27.2.11

A DIFERENÇA


Depois de ler o artigo de V. Pulido Valente que transcrevi abaixo - acerca da futilidade calculista e timorata que domina a vida pública nacional - e depois de escutar o Angelus do Papa, só me posso congratular por, na qualidade de católico, não dever a menor obediência "terrena" (e, muito menos, a quem quer que seja no "dominante Portugalório" o que não quer dizer que não considere quatro ou cinco pessoas) a ninguém. «Chi crede in Dio, Padre pieno d’amore per i suoi figli, mette al primo posto la ricerca del suo Regno, della sua volontà. E ciò è proprio il contrario del fatalismo o di un ingenuo irenismo. La fede nella Provvidenza, infatti, non dispensa dalla faticosa lotta per una vita dignitosa, ma libera dall’affanno per le cose e dalla paura del domani. Il cristiano si distingue per l’assoluta fiducia nel Padre celeste, come è stato per Gesù. E’ proprio la relazione con Dio Padre che dà senso a tutta la vita di Cristo, alle sue parole, ai suoi gesti di salvezza, fino alla sua passione, morte e risurrezione.»

2 comentários:

Isabel disse...

" A fatigante luta por um vida digna". Pois é, só se consegue mesmo vislumbrar uma vida digna, neste país, através de uma luta que nos deixa exaustos e exangues e, como muito bem salienta,imprescindivelmente sem "qualquer obediência terrena". Se, um dia, Portugal recuperar a sua dignidade, ela deverá ser erigida por quem nunca tenha compactuado com esta espécie de gente que nos tolhe, nos formata, nos diminui diariamente, caso nos apanhe distraídos ou comprometidos.

Anónimo disse...

Belíssimas palavras, estas, pronunciadas pelo Papa e que bem que nos fazem sentir. Por mais que as mesmas sejam ditas e repetidas e que os crentes as saibam de cor, ouvi-las uma vez mais, sobretudo vindas de Sua Santidade, dão-nos consolo e um novo alento para continuarmos a suportar este vale de lágrimas em que o mundo se tornou e a enfrentar a extrema maldade que lhe subjaz, porque, mais que não seja e há muito mais, balsamiza-nos a alma.
Maria