5.2.11

«AN UGLY THIRD WORLD CAPITAL»


Quando o fantasmagórico presidente da CML, o comentador televisivo António Costa, anuncia ir instalar-se no Intendente (auspiciosas vistas, sem dúvida) em Março, deixando o edifício dos Paços do Concelho para as "cerimónias", é fácil concluir que Costa e os seus (Rosetas, Fernandes e uma oposição inexistente sempre a pensar noutras narrativas) não passam de uma falácia sortuda. A carta de um arquitecto inglês a viver em Lisboa, publicada recentemente no britânico The Guardian, diz muito acerca da realidade da capital onde Costa paira como um vulgar Napoleão dos pequeninos e da infelicidade dos lisboetas em terem como edil uma pura omissão enfatuada. Até por isto, não se percebe (a não ser porque se trata de um excelente demagogo politiqueiro) como haja quem o deseje no lugar de Sócrates. Para pior já basta assim.

(clicar na foto para ler)

10 comentários:

Carlos Medina Ribeiro disse...

De facto, «Lisboa está uma cidade cada vez mais caótica, agressiva e sem uma gota de auto-estima».

Quem não esteja de acordo com o que atrás se diz, poderá ganhar almoços de lagosta [AQUI] - mas precisará de MUITA sorte!

Por seu lado, a oposição personalizada por Santana Lopes também não se mostra minimamente interessada em explorar esse filão de insensibilidade e incompetência, pelo menos no que toca aos temas abordados no 'post' indicado.
Mas é compreensível, pois a grande maioria das situações lá denunciadas já vêm do tempo em ele esteve no lugar de António Costa...

Anónimo disse...

um comentário a sério num jornal a sério. o público copiou o design, como um labrego compra um mercedes.

o gajo vai para o intendente. lisboa parece uma cona gonorreica com graffitis a lembrarem corrimento vaginal.

puta que os pariu!

Anónimo disse...

Basta-me o título do bilhete inglês.
É difícil ver pior na Europa.
Lisboa a carecer de ter 80% das ruas repavimentadas, o (des)governo do Regime insistindo em auto-estradas como a da Guarda a Bragança (Douro Interior, destinada ao transito que sabemos).
Os passeios das ruas e avenidas em estado miserável, como se nada fosse. Nem a Av. da Liberdade, como grande montra de Lisboa, escapa.
A baixa, o coração de qq cidade que se preze, num estado miserável, dos edifícios vazios ao comércio a definhar.
Na Avenida frente ao mercado da Ribeira, estranhos objectos de plástico, a delimitar o trânsito, que nem na avenida que liga a cidade de Maputo ao aeroporto. Ali há anos, como se nada fosse.
Absolutamente miserável.
E o bonzo da CML, armado em mau jornalista comentador da 4ª do Círculo.
Miseravelmente miseráveis,
a sina de um povo governado por imbecis.
Sorte nossa quanto aos turistas habituais: passar poucos dias em Lisboa, conseguindo assim irem geralmente com uma agradável impressão da cidade.
JoseB
A pedir uma revolução.
Ou uma 4ª República.

Pina Manique disse...

Antigamente quem ia ao Intendente era para ir às putas!

Cáustico disse...

Andamos todos ao mesmo, dizia o outro na Canção de Lisboa. É o que fazem os políticos.

Anónimo disse...

Nao andamos todos ao mesmo, Caustico, felizmente nao andamos todos ao mesmo, mas a frase serve muito bem para retratar nos enquanto projecto colectivo (e a merda de pais que formamos) desculpa que serve tanto para crime de delito comum, trafico de influencia, corrupçao, etc,

Anónimo disse...

Ha um escritor ingles - nao me recordo o seu nome - que diz e bem que Lisboa é a primeira cidade do continente africano, e disso nao passamos, verdadeiramente, exprimidos e bem exprimidos nao valemos uma aldeia suiça

vasco saldanha disse...

Li o texto do recorte que publicou (e por acaso, antes do seu post, já tinha lido o texto na versão online). Onde é que foi buscar a citação "An ugly third world capital" que aparece no título? Suponho seja uma citação, dado que está entre aspas. Concordo com o conteúdo, mas procurar deliberamente a humilhação que não está no texto não faz sentido neste caso. Não se percebe onde quer chegar. Ou melhor, percebe-se: é nos complexos de inferioridade que está o terceiro mundo.

Anónimo disse...

por acaso a recuperação da cidade parou (veja-se o castelo que ia a meio da intervenção e desde então não andou um quarteirão)com o seu sacrossanto dr. santana, mas que interessa a realidade quando temos fé?

Carlos Medina Ribeiro disse...

Esta crónica de John Chamberlain tem uma continuação, que se pode ler [AQUI]