12.10.08

TRANQUILIDADE ETÉREA

«Talvez não fosse inútil imaginar como acabaria o país, se a recessão americana (hoje inevitável) durasse, por exemplo, meia dúzia anos; se a "Europa" se desintegrasse ou enfraquecesse; ou se a esquerda e a direita voltassem, por força da necessidade, às nacionalizações de 1975. Compreendo que estas coisas deprimem e que, pelo contrário, o casamento de homossexuais puxa muito mais pela parlapatice. Como as casas da câmara, o último episódio dos sarilhos de Santana, a ERC ou a cooperação entre o primeiro-ministro e o Presidente. Portugal continua numa tranquilidade etérea - enquanto a economia se começa pouco a pouco a desfazer e o caos se aproxima.»

Vasco Pulido Valente, Público

4 comentários:

Unknown disse...

Talvez não seja inutil pensar na falta que nós próprios faremos ao mundo depois da nossa partida... Já agora talvez não seja inutil ouvirmos o que dizemos, ler o que escrevemos como se fossemos um desconhecido de nós próprios...

Anónimo disse...

Não consigo dizer isto com a finura do VPV. Mas resumindo: A terrinha está vai não vai para ir á puta que a pariu. A grandessíssima mãezana España

Anónimo disse...

quixeram faxer a cama ao Dr Santana lopes mas mas alguem levantou o tapete o por debaixu era so MERDA! O filho do Mario que conti

Anónimo disse...

Quiseram atingir alguém, muito em especial, com a pouca vergonha da cedência de casas da Câmara de Lisboa a amigos e a amigos de amigos, que constituiu um autêntico regabofe.
Ao armadilhar a "bomba", não tiveram em conta que o tal regabofe já tinha um grande desenvolvimento em gestões camarárias do socialismo de merda.
Quem deu também uma casa da Câmara para a Fundação do chamado patriarca do citado socialismo? Não foi o seu filho joãosinho?
Cada vez me convenço mais que a política é um nojo. Só serve para falhados com ambição desmedida.
O colapso financeiro dos Estados Unidos serviu de arma política dentro e fora deste país. De pronto foi acusada a administração Bush.
Lá e cá a acusação deve ter produzido os seus efeitos, mas não corresponde à realidade.
Ainda recenemente,num programa do Mário Crespo, um responsável afirmou ter lido num jornal que citou,americano ou inglês, já não me recordo, que tudo começou no tempo de Clinton com a abertura do
crédito para a aqisição de habitação a classes menos favorecidas, em especial pretos e hispánicos.