5.7.08

UM COELHO AÇORIANO


O chefe de Estado enviou ao Tribunal Constitucional o "estatuto político açoriano". Vai daí, um tal Coelho, com um facies assustador e que até ontem o país felizmente ignorava, saiu do seu justo anonimato como líder regional parlamentar do PS para insinuar que Cavaco não aprecia a autonomia regional. Em Portalegre, o presidente, cheio de pachorra, explicou aos jornalistas para o que é que servia. E, questionado sobre a "crise" e o papel do governo, devolveu-lhes a pergunta: « é para isso que o governo é governo, não é?» No fundo, o pobre Coelho açoriano tomou as putativas dores do PS nacional. Cavaco limita-se a cumprir o seu papel e já intuiu perfeitamente o que aí vem. Eles que cumpram o deles.

26 comentários:

Anónimo disse...

A cooperação estratégica parece que começou a ser substituida pela estratégia de pedir contas ao Governo.Chegou a hora do balanço Tin Boy.É a vida...

Anónimo disse...

Na verdade esse Sr.Coelho é um peão do poder socialista nos Açores.
A actual versão do Estatuto - votada por unanimidade - fica muito aquém das aspirações do Povo Açoriano.
Ao suscitar a constituicionalidade desse Estatuto, o Presidente Cavaco poderá abrir de novo uma ferida ainda por sarar.
Os açorianos simplesmente querem governar a sua terra, sem tutelas ou paternalismos.
Ao contrário das posições separatistas dos madeirenses, os Açorianos têm alma independentista.
Aliás, a independência dos Açores, será a única saída viável para que os açorianos possam atingir como povo o seu lugar no concerto das nações e consequentemente atingirem patamares de desenvolvimento do 1º mundo.
Se os Açores continuarem atrelados a um país sem futuro e em contínua desagregação social e económica , nunca passarão duma região insular ultra-periférica.
O futuro dos Açores está em saltar desta choldra, como dizia Eça de Queiroz, e que nem governar-se sabem.
Portanto, essa declaração do Coelhone cá do sítio e bem assim as declarações circunstanciais das delegações dos partidos portugueses são para entreter os palonços.
Dos partidos portugueses já não resta qualquer esperança de melhoria para os Açores.
Que se degladiem em Lisboa, terra literalmente em bancarrota, e que ainda querem ensinar aos outros como se governa.
Portugal tem espatifado tudo.
Os Açores não vão deixar-se arrastar para a tragédia que se aproxima.

Anónimo disse...

nunca desmentiram o Dr José Maria Martins sobre o politico encontrado nu numa praia açoriana nem se sabe se a policia continua a abafar o caso.
o presidente que se cuide que o ps entrou em pânico

radical livre

Anónimo disse...

Essa argumentação para defesa da independência dos Açores serviria a qualquer outra província,como o Algarve,por exemplo.
Pergunto ao génio que botou esta faladura o que faria se após a independência,o governo do arquipélago tivesse um desempenho negativo.
Pediria a independência de cada uma das ilhas?
Na realidade não passa de uma forma já gasta de pedir mais,agitando esse espectro em forma de ameaça.
Trata-se do meu ponto de vista de uma consequência do enfraquecimento do poder central.
Isto é apenas provincianismo oportunista.
Se por um lado não há temas tabú,a verdade é que já estava na altura certa para se pôr no lugar (e eu sei qual) os traidores da pátria e os candidatos.
As grandes potências defendem vigorosa e ciosamente os seus territórios e fronteiras,nesta república das bananas dá-se voz a estes cavalheiros.

Anónimo disse...

Estar nu na praia não parece muito original.
Ser político ainda menos.
Conte lá isso à gente, mesmo assim, caro "radical livre".

Anónimo disse...

É curioso constatar o "patriotismo"
dalguns continentais quando os Povos dos Açores e da Madeira possam vir a alcançar outras formas de auto-governação.
Não fosse o contributo dos Açores durante muitos séculos, Portugal não passaria duma mera provincia espanhola.
Não vejo esse ardor patriótico quando muitos politicos, empresários, banqueiros e muitos intelectuais da treta do Rectângulo preconizam de boca cheia a integração de Portugal na Espanha.
Até o Prémio Nobel Saramago já se referiu a isso e não foi processado.
O que eu eu sei é já foram a tribunal açorianos que defenderam a independência dos Açores.
Essa é que é essa.
Comparar o Algarve com os Açores é um exercício da mais pueril ignorância.
A cima dos Açores só Deus!

Anónimo disse...

Amor patriae nostra lex.

Aproveite o Sr que se afirma açoriano,enquanto vive no regime que condena o uso de piercings e permite que se ponha em causa a integridade do território nacional.
Uma república modernaça cuja agenda política prioritária é o aborto e o casamento de homosexuais.

Anónimo disse...

Aos ilustres comentadores "alfons" e "endovélico" que aqui nesta tribuna expressaram um inusitado fervor patriótico:

-O signatário "açoriano" foi militar na antiga província ultramarina da Guiné;

-A partir de 1974 combateu ferozmente contra a implantação do comunismo em Portugal, Terra de Santa Maria;

-Em 1975, foi dos participantes da
manifestação de 6 de Junho de 1975 onde os açorianos reivindicaram a sua independência;

-Foi esta manifestação a precursora do Verão Quente de 75 no Continente Português.Novamente os Açores, e sendo fiéis à sua história, deram o grito da liberdade e livraram Portugal de cair na órbita soviética;

-Em 75 e 76 fomos perseguidos pelo Estado Português por termos sido militantes activos da FLA;

-Farto dum país à beira da paranoia e da desintegração rumámos aos EUA, onde já tínhamos familiares e amigos (não nenhum açoriano que não tenha familiares na América do Norte).

-Lá trabalhei, criei os meus filhos (que sendo filhos de emigrantes tiveram todas as oportunidades e concluiram com distinção os seus cursos universitários) e tornei-me também cidadão americano.
Á América devo tudo, enquanto a Portugal não devo nada, embora tenha dado parte da minha juventude nas matas africanas;

-Quero para a minha terra, os Açores, a mesma liberdade e prosperidade, que encontrei e encontro nos EUA;

-Não posso admitir que um dos arquipélagos mais bonitos e seguross do mundo esteja atrelado a uma locomotiva completamente podre e manobrada por uma turma de bêbados, drogados e corruptos;

-Quanto ao patriotismo aí invocado em vão, ainda se lembram das pessoas que circulam nas mais altas esferas, e que entregaram os territórios ultramarinos às grandes potências sem ao menos defender os portugueses que lá estavam?Alguém foi julgado e/ou processado?

-Por que é que o vosso fervor não se vira contra Espanha que roubou a Portugal a praça de Olivença, enquanto os espanhóis reinvidicam Gibraltar ao Reino Unido?

-Aqui até já ouvi dizer que vocês tinham um "deputado espanhol"...

-Felizmente tenho passaporte americano, pois tenho a certeza que a minha liberdade de expressão e de pensamento estará sempre salvaguarda.

Como disse Ciprião de Figueiredo: ANTES MORRER LIVRES DO QUE EM PAZ SUJEITOS (brasão e armas da actual Região Autónoma dos Açores).

Cordialmente,

Pedro Góis Nogueira disse...

Sou totalmente contra a independência dos Açores. É como é óbvio um embuste. Até porque considero que há zonas nos Açores mais portuguesas do que no "Continente". Digo mais, existe um Portugal que já só se consegue ver nos Açores.
Os Açores são das terras mais ricas do mundo em recursos naturais. Consegue aliar a impressionante e quase divina beleza das suas ilhas com uma tal abundância em recursos naturais que (aposto) cada açoreano poderia ser por si só auto-suficiente para a vida.
Mas há um senão. Tenho tido ultimamente a oportunidade de lá ir e nunca deixo de reparar no alheamento e esquecimento a que os Açores são votados por Portugal Continental. Até pergunto: quantos "portugueses" de hoje saberão o nome das ilhas? Os Açores são completamente esquecidos por Lisboa. Essa é que é essa.
Preço ida e volta de um avião entre a Terceira e São Miguel: 170 €. Entre a Terceira e Lisboa: 230 €. Porque não poderão os Açores ter uma maior autonomia para lutar contra o peso da insularidade? Para poder gerir os seus infindáveis recursos sem que tenha sempre de ter de perguntar por tudo? Contra o "esquece-se e vai-se andando" de Lisboa?
Portugueses? Pois com certeza. Mais livres e donos da sua terra? Também.
Ps: Não sei se o Açoreano que comenta aqui é de São Miguel, Terceirense ou de qualquer outra ilha do Eixo Central, isso para mim dirá muita coisa. Ou talvez faça alguma diferença.

Anónimo disse...

"O signatário "açoriano" foi militar na antiga província ultramarina da Guiné;"

Combater pela pátria não nos coloca acima dela.
Como desgraçadamente se pode ver,todos somos poucos para a defender.


"Farto dum país à beira da paranoia e da desintegração rumámos aos EUA, onde já tínhamos familiares e amigos (não nenhum açoriano que não tenha familiares na América do Norte)."

Se fugia da paranóia foi parar ao local certo...
Mas olhe que lá não dão espaço a separatismos nem a traições.
Parece que há penas perpétuas e de morte por esse crime.


"Não posso admitir que um dos arquipélagos mais bonitos e seguross do mundo esteja atrelado a uma locomotiva completamente podre e manobrada por uma turma de bêbados, drogados e corruptos;"

Se todas as coisas bonitas tivessem que ser independentes então a minha mulher já se tinha ido embora de casa faz muito tempo.
De acordo com as críticas que faz,mas ao que parece o presidente do país que o acolheu tem qualquer coisita a ver com bebida e droga,não?


Quanto ao patriotismo aí invocado em vão, ainda se lembram das pessoas que circulam nas mais altas esferas, e que entregaram os territórios ultramarinos às grandes potências sem ao menos defender os portugueses que lá estavam?Alguém foi julgado e/ou processado?"

Mais uma vez de acordo.Mas acha que os crimes sem punição do passado justificam que se viva numa sociedade sem lei?


"Felizmente tenho passaporte americano, pois tenho a certeza que a minha liberdade de expressão e de pensamento estará sempre salvaguarda."

Deus lhe conserve o passaporte e a sua rica liberdade de expressão,que ao que sei,aí nos EUA tem levado uma quantas pessoas a practicar desportos aquáticos com sapatos de betão.

Pedro Góis Nogueira disse...

Essa da independência dos Açores faz-me lembrar esta nova "raça" de portugueses que andou ainda há pouco tempo de bandeiras e apitos ao léu durante o Euro 2008, mas que acha também que devíamos fazer parte de Espanha porque ao menos "vivíamos melhor e ganhávamos mais". Parece mentira, mas é verdade. Juro.

Anónimo disse...

Mas existe um povo açoriano?! Eu que saltito de ilha em ilha, não reconheço essa unidade de nação. O que vejo são apenas construções políticas.

Anónimo disse...

Ao Açoreano que disse "Comparar o Algarve com os Açores é um exercício da mais pueril ignorância." reconheço toda a razão!
O Algarve dá lucro à República e muito e há muitos anos!
TN (SBA-Algarve)

Anónimo disse...

Personagens toscas e caquéticas, as que comentaram aqui contra a independência dos Açores.

Vêm o seu país entregue à bicharada e à estranja, completamente hipotecado à finança internacional e com grandes talhões alienados à coroa espanhola, e ainda têm descaramento e pesporrência de virem dar palpites sobre a governação da terra dos outros.

Não aprendem nada estes que aqui evidenciaram à saciedade o seu besunto de raciocínio...

O país está em fio dental,a corrupção económica e dos costumes campeia livremente, a justiça é aquilo que se vê, são governados por uma geração rasca que fugiu à tropa e que usufruiram de passagens asministrativas, e apresentam-se aqui estes fidalgos da casa mourisca a lançar bitaites sobre os Açores.

Digo-vos: Portugal é um páis de bananas governado por sacanas!

Sois uns tristes...

Anónimo disse...

Felizmente que nem todos os sacanas cá ficaram.
Os Açores não são mais seus que meus,são da nação portuguesa,foram colonizados por portugueses.
Que haja cobardes e oportunistas que se aproveitem do actual caos causado pelos gangs políticos,vulgo partidos,para atacar a sua pátria torna-os piores que os saqueadores que usurparam os orgãos de poder.
Se o Arquipélago fosse independente e mal governado,que faria este Einstein açoriano?
Pediria a independência de cada ilha,de cada cidade,de cada Km quadrado,do seu quintal?
Todos têm direito à opinião,mesmo os traidores e os medíocres.
Se fosse educado até poderia ganhar dinheiro como comediante.
Se quer brincar aos países peça a independência da região onde diz que vive,aí nos EUA.Acho que esse país,exemplar nas suas palavras,oferece às pessoas como V.Exa uma cadeira que aquece o coiro até deitar fumo.
Parabéns por viver num país com um índice de criminalidade violenta dos mais altos do mundo,onde pretos passam a vida a brigar com brancos,onde operam as maiores redes mafiosas de tráfico de estupefacientes,prostituição,corrupção e que trata os imigrantes de raiz latina e africana como refugo.
Cá em Portugal,país que lhe suscita tanto ódio,ainda não conseguimos atingir esses valores.

Pedro Góis Nogueira disse...

Terra dos outros? Enfim, nem merece resposta. Acabou-se a marmelada

Anónimo disse...

A "coerência" desta gente mete-me dó.
Nem a História de Portugal conhecem.

Também o Arquipélago de Cabo Verde foi descoberto (ou "achado" conforme o politicamente correcto) e povoado por portugueses.

Hoje em dia são um Estado independente.

Os ilustres comentadores que me antecederam podem informar-me se os açorianos fossem pretos, nós hoje já seríamos independentes?

Pedro Góis Nogueira disse...

O nosso amigo açoreano tem um inegável talento: confundir e misturar tudo. Mas já agora, e se não lhe custar muito, informe-se sua excelência sobre a forma como nos Açores se sofre com os repatriados do seu "paraíso" americano, sobretudo em São Miguel. De como a violência que não existia antes se tornou numa realidade diária e constante. Pelos vistos, não sabe...Devia saber, anda mal informado sobre a sua (nossa) terra. Informe-se. E já agora tente saber também como é que coabitam na Terceira as tropas norte-americanas com a população nativa. É bem capaz de encontrar mais maus exemplos que bons. Alguns bem recentes. E meta na cabeça de uma vez por todas que os Açores nunca existiram como uma entidade separada, sempre foram Portugal. Indissociáveis do território continental. Não disparate com Cabo Verde. Já só nos falta dizer que Antero, Natália Correia ou Nemésio também não eram portugueses...

Anónimo disse...

Caro Açoriano,
Que os açorianos não são pretos parece inquestionável.
Que o senhor é preto por dentro,também não oferece dúvidas.

Anónimo disse...

Muita paciência tem o nosso insigne anfitrião para aturar os insurgentes que aqui "opinam".

Quanto ao comentador, Sr.Pedro Nogueira, é traído pelo seu próprio raciocínio.Se D.Afonso Henriques não se tivessem zangado com sua mãe, D.Teresa, ainda hoje o actual território continental português pertenceria a Leão e Castela...pois o Condado Portucalense era pertença daquela Reino!

Quanto ao ilustre "Corno de África", muito pouco há dizer para além de se confirmar que o homem exibe galhardamente excrecências que não as de África...

Pedro Góis Nogueira disse...

Se Júlio César e Octávio César Augusto não têm criado e expandido o Império Romano, nunca seríamos latinos. Se D. Sebastião não tem sido parvo na aventura impossível de Alcácer Quibir provavelmente não teríamos a desgraça dos que agora dizendo mal renegam o seu país da forma mais vil. Se se se...Paciência temos nós...

Anónimo disse...

É na verdade pena que os Açores e os açoreanos continuem a fazer-se "representar no palco" macional, quer politico, ou bloguista, por coelhos e tipos do género deste comentador. Tanto um como o outro não representam, EM NADA, o espírito e a vontada dos açoreanos. Puta que os pariu!

AÇOREANO

Anónimo disse...

já agora acrescento: Quem delegou competencias nesse senhor anónimo para manifestar a vontade do "povo açoreano"? Que sabe o senhor? O senhor ainda não percebeu que o independentismo nos açores se resume a meia duzia de palermas que se julgam donos do rochedo e que ainda há menos de trinta anos escolhiam a sua mão de obra apertando os bicepes da rapaziada nas portas da cidade em Ponta Delgada? Voçê apertava ou era apertado?
AÇOREANO
PS. isto dava cá uma conversa, mas não há tempo para isso, estou a trabalhar por una Açores melhores!!

Anónimo disse...

Como em todos os tempos e lugares há quem faça da genuflexão dorsal uma forma de vida.
Em todos os lugares e em todos os tempos há quem renegue o seu torrão natal e seja colaboracionista com quem sempre nos explorou e nos humilhou.
Para além da economia, é a história, estúpido....

PS: Todo o argumentário "anti-independentista" aqui produzido, para além de falacioso, revela o estado de espírito assaz perturbado destes insignes comentadores que apostam na fulanização e não no confronto de ideias.

Aliás todos os "argumentos" que aqui apresentaram poderiam ser adaptados ao país Portugal, que como toda a gente sabe, tratou e trata mal os seus cidadãos, já não tem viabilidade económica e qualquer dia -OXALÁ QUE OS PORTUGUESES ACORDEM RÁPIDO !!- e se não houver uma FORTE E DECIDIDA REACÇÃO, Portugal fará parelha com qualquer república de ciganos da Trácia ou da Ásia Menor...

Anónimo disse...

"Em todos os lugares e em todos os tempos há quem renegue o seu torrão natal e seja colaboracionista com quem sempre nos explorou e nos humilhou."

Não acha o caro Açoreano que este seu arrazoado é típico de um certo partido internacionalista que defendeu a desagregação do Estado português no que toca às ex-províncias que foram parar à órbita de um certo imperialismo?
Então se a minha pátria me tratar injustamente eu vendo-a?
E permita um reparo,como sabe o sr que representação têm essas idéias de traição?
Como tem esse critério tão arreigado,tenho como certo que encabeçará um qualquer movimento independentista aí nos EUA.É que aí há milhentas ilhas.
Dará um Che Guevara um pouco serôdio,não?! Além de ridículo!

Anónimo disse...

O ilustre comentador "Félix Gonçalves" , bem poderia aproveitar o seu fervor patriótico, lutando por um Portugal verdadeiramente independente e livre da actual nomemklatura que está retalhando o país para usufruto de grandes grupos estrangeiros.
Será que V. Exª já denunciou a cada vez maior dependência dos interesses espanhóis?
Que me diz do abandono quase criminoso do interior e das zonas transfronteiriças com Espanha, desvalorizando o território português que por sua vez vai sendo adquirido por cidadãos espanhóis (o que os Afonsos e Sanchos fizeram para impedir o domínio castelhano, agora os nuestro hermanos conseguem conquistar sem gastar um tiro);
Que me diz da praça de Olivença, na posse unilateral da Coroa de Espanha?
Que me diz da alienação da Zona Económica Exclusiva dos Açores por obediência a interesses estrangeiros aquartelados em Bruxelas?
Por que é que o próprio Estado Português não exerce a sua jurisdição na Base das Lajes deixando lá os cidadãos açorianos que lá estão a trabalhar completamente desprotegidos, pois o seu Estado nem poder tem para aplicar as leis que diz defender?

Isto são factos que deviam preocupar o ilustre comentador, uma vez que demonstrou um patriotismo inusitado.

Quanto à problemática açoriana, ela não se encaixa nos pressupostos que apresentou, porquanto há mil e uma razões para que os Açores tenham um outro estatuto politico.

Para não ferir algumas susceptibilidades esse Estatuto poderia ser o de um Estado Federado na República Portuguesa e com opção de pertencer ou não à União Europeia.

A questão da ZEE é fundamental para os Açores e não vejo o Estado Português a defender de unhas e dentes a sua soberania.

Bem fizeram os nossos irmãos ilhéus irlandeses ao mandarem os burocratas de Bruxelas mais o directório europeu à fava.