4.7.08

NÃO HÁ EXPLICAÇÃO POSSÍVEL


Duas sondagens distintas, a do sr. Oliveira e Costa para a SIC e a da TVI, revelam que os sondados dão razão à dra. Ferreira Leite em matéria de obras públicas. Isto é, não enxergam facilmente o "bem" que o governo lhes pretende prodigalizar através de um novo aeroporto, de mais faixas de rodagem, de umas barragens e do TGV quando mal têm dinheiro para o básico "cabaz de compras". Por consequência, e indirectamente, pelo menos nesta matéria o português médio está mais próximo de Ferreira Leite que do extravagante Mário Lino ou do "ânimo" e da "coragem" do primeiro-ministro. Acabou o argumentário trivial do "é preciso explicar". Já não há explicação possível.

6 comentários:

Anónimo disse...

Três décadas depois,
a grande inflexão do regime.
O regresso à realidade.
Por obra e graça de uma senhora minha vizinha.
JB

Anónimo disse...

na "óptica" do pm os portugueses estão tão ricos que prescindem do consumo de pão.
a dona de casa Dias Ferreira vai ao supermercado fazer compras. conhece a realidade do dia a dia. há dias cruzou-se lá com o meu filho (o aperto chegou a toda a classe média)
os socialistas privilegiados vivem no oásis

radical livre

Anónimo disse...

O Mário é aquele da "internacionalização" das águas de Portugal?
Se não se põe travão nesta gente os portugueses vão ficar falidos nas próximas duas gerações...
A rua é o sítio ideal para estes gastadores compulsivos!

Unknown disse...

Não estará tudo já muito bem explicado…é preciso encher os bolsos a uns tantos, à custa dos do costume…

Anónimo disse...

E, de modo geral, ainda bem. é preciso ser exigente a enxergar a viabilidade destes mega-investimentos como o novo aeroporto e o TGV, verdadeiros elefantes brancos e muralhas no ordenamento do território. Uma viabilidade que deveria ser avaliada neste novo cenário de petróleo em alta (e aviação em baixa) que, parece, está para ficar.

Dito isto, as barragens e as ´novas faixas de rodagem`, como lhe chama, não deveriam entrar no lote na minha perspectiva: enquanto que as primeiras terão uma utilidade prática como fonte energética, no armazenamento de água, etc; as segundas são responsabilidade das actuais concessionárias (Brisa, aenor, etc) ao ser projectado de a via vai atingir X mil veículos/dia, sem encargos para o Estado - porém, se o volume de tráfego continuar a estabilizar (mais uma vez devido ao petróleo em alta) a sua concretização será duvidosa.

Parabéns pelo blog

Anónimo disse...

É mais que sabido que o pm governa para os ricos, com uma total insensibilidade pelas camadas desprotregedias. Pretende esbanjar para ter um país modernaço, com cara de quem vive bem,atirando a merda para debaixo do tapete. E era eu socialista!