27.7.08

O OXÍMORO SOCIALISTA

A Cravinho respondeu o inefável Alberto Martins, o louvaminheiro parlamentar do governo, alguém claramente desprovido de um módico de densidade ou de interesse políticos e que está acostumado a debitar o que o mandam debitar. Lançou um oxímoro em forma de "farpa" ao seu camarada quando lhe atirou com o «quem faz deste combate uma bandeira, não o deixa a meio.» Na sua intrínseca paloncice, Martins, sem querer, deu a entender duas coisas. Primeira: Cravinho podia ter escolhido entre prosseguir o "combate" entre os seus, "fingindo" que erguia a "bandeira", e o BERD. Segunda: Cravinho e os seus "acordaram" que era melhor para ambos a sua remoção enquanto os seus prosseguiam o "combate" com a "bandeira" adequada às circunstâncias. Têm todos medo de quê?

12 comentários:

Anónimo disse...

esta figura de retórica é a mais apropriada para o ex-comandante de bandeira da mocidade portuguesa salazarista.
em grego oxys quer dizer arguto e moron significa estúpido.
o pobre homenzinho está ali por esmola partidária como a maior parte da bancada. como diria Eça "de pé por fora, de cócoras por dentro"
PQP

radical livre

Anónimo disse...

Paloncice...
Eureka! Andava há muito à procura do termo ajustado ao sujeito (com quem, lamentavelmente, costumo cruzar-me mais vezes do que permite a minha paciência).
Realmente, é mesmo um acabado palonço. Faz jus ao lugar que detém, à pala da farronca juvenil contra o Américo Thomaz, a que se limitou definitivamente a sua capacidade política.
Isso mesmo: paloncice!

Anónimo disse...

Arte de bem xutar para o lado, é de fino recorte, e não disponível a qualquer um ....

Anónimo disse...

"Têm todos medo de quê". Gostei da pergunta. Já agora João, quem são os "todos" ?!

Carlos Medina Ribeiro disse...

AS VIRGENS OFENDIDAS

A RÁBULA não é nova:
Se alguém vier a público denunciar que há, por esse país fora, casos graves de corrupção que se mantêm impunes, virá logo um conjunto de pessoas, muito nervosas, a esgrimir com a seguinte argumentação:

«Se denuncia, é porque sabe; se sabe, tem de dar o nome aos bois, concretizar e provar; se não concretizar nem provar, está a ofender todos; se ofende todos, afinal o malandro é ele!».

Por essa lógica, se alguém disser que «há carteiristas no Metro», tem de estar preparado para ouvir uns tantos utentes, mais nervosos, a proclamarem que, «se não concretizar nem provar o que diz, estará a chamar gatunos a todos os passageiros».

Claro que isso não teria pés nem cabeça, mas poderia servir para alguma coisa: pelo menos eu, se fosse polícia, começava logo por dar atenção - precisamente! - a "esses tais utentes" mais nervosos...
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«Destak» e «Público» - 29 Jan 08

Anónimo disse...

Quando é que o socialismo de merda se decide a contar, neste como em muitos outros "affaires", a verdade, mas não a verdade que pretendem para a continuação do seu governanço, mas somente aquilo que realmente aconteceu.

Anónimo disse...

Têm todos medo de "ferir as suceptibilidades" daqueles que os mantêm no poder. Chama-se a isto, "protecção". Na Sícilia, chama-se "Cosa Nostra".

Karocha disse...

Talvez do Grande Escândalo !?
Em Londres sempre se pode proteger melhor...

Unknown disse...

Sem dúvida o mais acaciano da chusma servil e ignara que frequenta,sob o pseudónimo de "deputados" e chancela SUcialista, a "Tenda do Faustino", ali a S.Bento...

Nuno Castelo-Branco disse...

Sempre que ouço o senhor Martins, recordo-me recorrentemente do seu desastrosíssimo discurso justificativo do injusticável. Aquele mesmo, proferido no passado 1º de Fevereiro de 2008, em plena e a partir daí desonrada AR. Para que conste.

Paulo Lopes disse...

Sempre que o Sr. Alberto Martins aparece na TV, nunca deixo de perceber que ali está um dos mafiosos do PS, qual bombeiro como Jorge Coelho, que só aparecem quando é preciso lavar a imagem do partido perante a opinião pública.
Será o povo assim tão estúpido, que para além de os terem lá posto, não vê o óbvio?
Revolução precisa-se, para correr com esta excumalha toda. É muito difícil pois o "Monstro" de que falava Cavaco Silva durante o governo do Eng. Guterres, agora são muitos!
Não se esqueçam que "nós" (livra! eu não) é que os pusemos lá!
Isto não está nada porreiro, pa!

Anónimo disse...

Grande parte do povo português é constituída por broncos, imbecilizados, brutalizados, incapazes de pensar, para quem uma única coisa interessa: a paródia, seja qual for a forma como se apresente.
E depois queixam-se.
Esquecem-se que é com os palermas, com os lorpas que os "finos" se governam.