21.7.08

CONSCIÊNCIAS TRANQUILAS

Lembram-se dos contingentes policiais mandados para o Algarve em Maio de 2007? Das missas? Das "peregrinações" familiares à improvável praia da Luz? Da "voz do povo"? Das velinhas? Dos "sites"? Do circo montado à porta da PJ de Portimão? Das televisões? Do "Jerry", da "Kate" e do ursinho que já eram quase, por assim dizer, da nossa família? Pois bem. Este espectáculo produziu o fim abrupto de uma carreira policial, o arquivamento do inquérito e a continuação da ausência inexplicável de uma criança deixada a dormir no quarto do hotel com os irmãos enquanto os pais e os amigos jantavam por perto. Ignora-se se é viva ou morta. Ainda vai dar para, certamente, extorquir uns cobres ao Estado (o sr. Murat, muito adequadamente, vai reflectir sobre a hipótese e não sei se a Kate" e o "Jerry" não pensarão nisso) e para umas quantas conferências de imprensa do melancólico casal inglês, e dos seus advogados, em busca do tempo perdido. Como diria a minha amiga Teresa Ribeiro, tudo como dantes, quartel-general em Abrantes.

8 comentários:

Anónimo disse...

Este caso foi benéfico sobretudo para os "Hernani" e os "Moita Flores" que ganharam uma fortuna a escrever livros e a falar em programas matinais sobre teorias da conspiração.

Os pais mais o bendito ursinho, vão continuar a culpar a polícia portuguesa, assim como a maioria do povo inglês que há falta de culpados culpam os incompetentes.
Embora toda a gente se vá continuar a perguntar porque razão telefonaram primeiro para a Sky News do que para a polícia. (Kate McCain devia estar à espera que fosse o Jeremy Thompson a fazer a reportagem. Azar o dela)

O que vai acontecer?
Daqui a 20 anos vão se descobrir vestígios de um cadáver lá no sítio onde o Diabo amassa o pão e vai se chegar à conclusão que era a criança
Os pais nessa altura, estarão num país tropical a viver à custa do tal fundo, e vão fazer novas declarações a culpar a polícia portuguesa por não ter descoberto o corpo.

O que vale é que daqui a 2 meses ninguém se vai lembrar disto. Os ingleses estarão demasiado ocupados a tentar correr com o G.Brown e nós...bom teremos sem dúvida mais em que pensar.

Anónimo disse...

"atrás dum Moita esta outra"
slogan da altura "venha ao all garve matar a sua criancinha"
país, pj, mp,juizes, comunicação social emporcalharam tudo e todos.
o prof martelo dizia "é a justiça a funcionar". provavelmente dizia isto a gozar.
"palavras para quê! são artistas portugueses"
PQP

radical livre

Anónimo disse...

Tenho as maiores dúvidas quanto à responsabilidade dos pais no que respeita ao desaparecimento da criança. Espero que um deslize deles permita esclarecer o mistério. Aguardemos...

Anónimo disse...

Os ingleses são um povo sinistro. Imiscuíram-se nos assuntos portugueses através daquele assessor do sinistro Tony Blair. Depois, ainda dizem mal de Portugal. Não se percebe como foram alterados os resultados dos laboratórios britânicos. Por ordem do governo de Sua Majestade? E este advogado Carlos Pinto de Abreu tem muito que se lhe diga. Quem é que anda a encher-se à custa de uma criança? Espero ler o livro do inspector Amaral para tentar perceber algo.

Karocha disse...

O assessor sinistro é do Brown.
Do Blair era o Allister!
Vou ficar calmamente sentada, para ver o que eles vão fazer!...
Existe muita gente em Portugal a encher-se à custa de uma criança...

Anónimo disse...

Quer-me parecer que o problema central estará na comunidade pedófila instalada (e a operar) em Portugal.

Quer no caso Casa Pia quer neste caso, os pedófilos bem instalados na rede e com ligações ao poder, quer em Portugal, quer na Inglaterra, ganham muito em lançar a confusão e a desviar as atenções.

Sabendo nós que a vertente pedófila e gay tem algum peso nos governos dos dois países e que também consegue infiltrar "alegremente" os media, não é difícil perceber o atoleiro em que as duas histórias se transformaram.

Se pesquisarem a "entourage" do casal McCain no Algarve, encontrarão gente pouco recomendável certamente.

Anónimo disse...

Espero ler o livro do inspector Amaral para tentar perceber algo.
Para quê?
A mãe da Joana pode muito bem explicar-lhe que ele com as mãos faz coisas muito mais úteis do que escrever livros.

Embora toda a gente se vá continuar a perguntar porque razão telefonaram primeiro para a Sky News do que para a polícia

Eu, se me acontecesse qualquer problema no Burkina-Fasso tentava em primeiro lugar telefonar para Portugal, fosse lá para quem fosse, do que confiar na polícia local.

lb disse...

Realmente, escandalosa a lata do "sr Murat", querer extorquir uns cobres ao Estado apenas por ter sido constituído arguido durante mais do que um ano e ter que ler nos jornais de todo o mundo as suspeitas que a PJ nutria contra ele, "factos", embora não provados. Aguentar isso não é mais do que o dever mínimo de qualquer habitante deste Estado de Direito que nos dá tantas garantias preciosas, como por exemplo o Segredo de Justiça.

Esperemos que o seu exemplo não faça escola, e que não se coloquem agora outros extorsionistas deliberadamente sob suspeita, para alcançar o ambicionável estatuto de arguido, provoquem a publicação dos suspeitas contra eles, para assim poder chular o Estado?
O que é esperável de pessoas de carácter duvidoso, e que essas são de carácter duvidoso, de que poderia ser mais prova do que a condição de arguido?