19.1.08

O DR. CAMPOS

Correia de Campos é uma espécie de "ponte de Entre-os-Rios" deste governo. A diferença fundamental - e que pode impedir a tragédia - é que ele ainda está a tempo de fechar para obras ou de remoção total.

6 comentários:

António de Almeida disse...

-O problema não será remodelar Correia de Campos. Tal como Mário Lino, gerem dossiers com orientações claramente emanadas de Socrates, pelo que remodelá-los seria pior, significaria passar á opinião pública tal prova. Por enquanto, prefere Socrates deixá-los marinar, para cairem mais próximo das eleições, quando os sucessores vierem apenas para participar na campanha eleitoral!

Carlos Medina Ribeiro disse...

Correia de Campos (como Mário Lino e outros "artistas") são fundamentais para Sócrates.

Primeiro, porque um mau permite que um medíocre, a seu lado, passe por óptimo.
Depois, porque faz a mesma função que o lastro do navio:
Parece puxá-lo para o fundo mas, na realidade, garante a sua estabilidade.

Poderá dizer-se que, em qualquer dos aspectos, Correia de Campos é tão eficaz que Sócrates bem podia dispensar os pares; mas isso já são opiniões - e o que eu enuncio são factos...

Anónimo disse...

Com o fecho de urgências e a sua substituição por viaturas do INEM, a que ficarão sujeitas boa parte das populações que não residam perto dos grandes centros urbanos, por muito bons que sejam os seus profissionais (como penso que são), é uma medida perfeitamente imoral, desumana e "estapafúrdia" (como o Manuel Alegre referiu). O ministro da saúde tem sido incompetente na gestão das suas políticas, assim como as políticas deste desgoverno, em geral, o têm sido. Se acrescentarmos declarações e atitudes imbecis de uma boa parte dos ministros, então, estamos perante a imbecilidade no seu esplendor, de que este desgoverno, aliás, é especialista. Cambada de parasitas socráticas!

Carlos Medina Ribeiro disse...

«O ministro da saúde tem sido incompetente na gestão das suas políticas»

Acho que não - por definição de "incompetente".

O que sucede é que, sendo um "competente" alguém que faz bem o que deseja fazer (ou o que lhe mandam fazer), este ministro é, até, super-competente.

A sua total insensibilidade humana não existe à revelia de Sócrates que, presumo, se revê na sua política e até na sua arrogância a 200%.

Rui Vasco Neto disse...

j,
Boa comparação, que peca por escassa nos números. Afinal muito mais gente vai caindo por aqui que em entre os rios.

Anónimo disse...

Pois, analisando a "competência" na perspectiva do "faz bem" (ser mandado e fazer; permitam-me este exemplo: mandar matar alguém e matá-la), concordo que o ministro até pode ser "super-competente". E compreendo (sic) essa perspectiva tendo em conta o primeiro-ministro que temos... Todavia, o sentido do "fazer bem" é bem mais relevante se analisarmos noutra perspectiva, ou seja, se do ponto de vista político/humano (pois esses ministros estão, ou deveriam estar, ao serviço do povo e, consequentemente, do seu bem-estar geral), então, o ministro tem sido incompetente e este desgoverno, em geral.