29.8.11

O PASSIVO E O PASSADO


António José Seguro apareceu ontem na Madeira, envolto em nevoeiro, e perguntou pela "irresponsabilidade" financeira local. Quem é que a paga, questionou o secretário-geral do PS. Não faz mal em perguntar embora a dívida da Madeira deva ser a única pela qual o seu partido, em quinze anos com uma leve intermitência de três, não é o principal responsável.

9 comentários:

Piotr Kropotkine disse...

por acaso e não obstante é uma boa pergunta... é que o adjectivo colossal tão em voga agora começa a ser aplicável a outros domínios... a mim preocupa-me particularmente a colossal proposta de ainda mais impostos, tão surpreendentemente introduzidos na agenda pelo Presidente, quando durante a campanha eleitora o substantivo e por vezes adjectivo despesa era tão utilizado ...

eu nem sei se deva preparar-me com mais betabloqueantes para os anúnciso dos cortes históricos da despesa mas suponho que talvez baste uma cadeira para me sentar e suspirar ou quiçá rir....

Anónimo disse...

O professor-marcelo referia e citava ontem com uma finura superior (a roçar Cyrano de Bergerac) que Seguro "se considerava inseguro" - a propósito da questão das escutas. Com bastante mais modéstia, poderemos afirmar que Seguro falou no meio do nevoeiro, tendo apenas nevoeiro na cabeça; e a um auditório de escol - o lúcido povo-PS da Madeira. Berrou pela iminente bancarrota nas contas da Região; mas enquanto fazia de líder da oposição silenciosa a sócrates (the silent opposition), jamais se ouviu a Seguro uma palavra, um suspiro, uma brisa, um rumor acerca da bancarrota a que o PS e sócrates conduziram a República Portuguesa: os bancos e Teixeira dos Santos tiveram de forçar sócrates a pedir um empréstimo para poder pagar salários no mês seguinte. Foi só isso.
Quanto a Jardim, Passos e o PSD deviam arranjar uma maneira de deixar caír esse estrupício - como quem se livra de macacos-do-nariz.

Ass.: Besta Imunda

Anónimo disse...

Jardim só sai quando quiser. E essa superioridade ninguém lha tira. É só ir lá e ver: se o temporal de Fevereiro de 2010 tivesse sido em Lisboa, ainda andávamos de galochas e botas das obras.

PC

Licurgo disse...

Anónimo das 5:19,
nem mais, nem mais...

Nuno Castelo-Branco disse...

Embora estes negócios de caixa de mercearia falida me passam ao lado, ontem à noite, o sr. Frasquilho explicou a Vitalino Canas, qual a verdadeira proporção entre a dívida da Madeira e a do cada vez mais Cão-tinente.

Anónimo disse...

Resta-nos então esperar que a Providência faça caír Jardim - cravado na cama com uma trombose que o complete, tornando-o imbecil de corpo. Ou que o piso escorregadio das varandas "do Vigia" cumpram o seu dever, conduzindo suavemente Jardim depois de cinco ou seis copos de poncha. Cobarde país este: Jardim já serviu as autoridades, o Parlamento, a Justiça, a boa educação, o TC e um sem número de instituições com pretextos (reais) e munições suficientes para o correrem a pontapé e o desterrarem para o seio dos Zulus.

Ass.: Besta Imunda

alberico.lopes disse...

Besta imunda:por vezes o snr.excede-se!
Tenho lido comentários seus que tenho apreciado!
Mas este não:é de uma baixeza que ultrapassa em muito o razoável!É mesmo execrando o seu voto para que aconteça a A.Jardim o pior que pode acontecer a uma pessoa:a sua morte ou a sua perda de saude!Costuma-se dizer que não se deve desejar aos outros o que não queremos nos aconteça a nós!Que eu não lhe desejo,também!
Quanto a A.Jardim:é uma pessoa polémica!Ou se odeia ou se ama!Por mim,dada a sua frontalidade,e perseverança,acho-o preferível,por ex.ao sócrates e até ao sr.Silva!

Anónimo disse...

Alberico.lopes,

Efectivamente foi um excesso e ele, porque vem 'de mim' e na sequência de outros, não tem essa importância que lhe quer atribuír. V. tem razão; não desejo Jardim torto e baboso na cama; desejo que ele esteja saudável o suficiente para poder ser castigado em tempo das nossas vidas - e que disso tenha consciência. De combatente anti-comunista a herói da regionalização; depois passou a cacique, depois foi suprimindo jornais e opinião contrária, depois foi apequenando sempre mais as pobres cabeças dos madeirenses dele dependentes, depois foi contraíndo dívidas absurdas. De repente volta a ameaçar com independência...e tudo isto entre constantes insultos aos (a todos) os portugueses chamando os contribuintes de 'cubanos'. Sabemos todos que em privado - seja no 'Vigia' ou no cagueiro - é assim que os jaimes-ramos e os albertos-joões se referem aos papalvos que lhes pagam as contas. Cubanos; lindo! Insultos labregos ao (aos) PR, aos jornalistas, aos cargos de Primeiro Ministro e de Ministro (não falo de pessoas), a todos em geral enfim. Já não é frontal, já não é corajoso, já não é irónico; é apenas um labrego. E devia ser apurado se também não cometeu crimes - como fraude nas contas da Região, contratos não visados, negociatas várias; daquelas que nos faziam apodar sócrates de delinquente. Devia ter saído há muito; e uma vez que é frequente falar em público aos arrotos embriagados, é também uma questão de decoro. Não aprecio a Democracia por aí além; mas Jardim fingiu ser um democrata - pelo menos até há alguns anos. Que se deixe de fingimentos.

Ass.: Besta Imunda

Anónimo disse...

Será que ninguém consegue travar esta obsessão doentia que este homem tem(o senhor da Madeira), de fazer inaugurações atráz umas das outras, quando sabe que o país está endividado até aos cabelos. De uma vez por todas ponham os votos e maiorias partidárias de parte, é altura de remar num só sentido. O deputado G. Silva tem que reconhecer o que é mais que óbvio ...