12.8.11

O REALISTA FMI


«Poul Thomsen elogiou a implementação do programa até agora, mas avisou que "o mais difícil ainda está pela frente", afirmou o chefe de missão do FMI, acrescentando logo de seguida é que: "O que falta são as reformas abrangentes no sector orçamental para ganhar controlo sobre o S[ector] E[mpresarial do] E[stado], as P[arcerias] P[úblico] P[rivadas]", avisou Poul Thomsen e esta é uma área em que esperamos "desafios ao programa". O FMI evidenciou também a importância das empresas públicas reduzirem o seu financiamento, e dos bancos conseguirem recapitalizar-se com recurso a "parceiros dinâmicos" que tenham acesso aos mercados. "O sucesso do programa depende acima de tudo da abertura da economia", sublinhou, isto é, do sucesso das reformas estruturais. "Uma reforma muito importante é a desvalorização fiscal" afirmou Thomsen.»

8 comentários:

floribundus disse...

conheço este discurso há 60 anos.

o sr Prof Doutor António repetiu-o à saciedade

em 1974 chegou a 'legião estrangeira'
e rebentou a pirotecnia

Anónimo disse...

O que é 'triste' (trágico) é que hoje a conferência do sr. ministro das finanças veio apenas informar(-nos) que mais uma vez 'a receita' é a ferramenta de eleição - em vez de um profundo e bem coordenado corte na despesa. Para quando o anúncio desses cortes, de modo a que todos possam ver onde e quanto se vai cortar e que 'isso' corresponde de facto a uma reforma estrutural? A troika já disse hoje de manhã (e todos o sabem) que "nas autarquias e regiões autónomas são necessários profundos ajustamentos". Também agora são conhecidos os abusos e desequilíbrios orçamentais ainda maiores nos Açores e da Madeira - já para não falar nas velhas ajudas do OE, IRS e IRC mais baixos, combustíveis escandalosamente mais baratos, passagens para os ilhéus ao preço da uva mijona; enfim todo um estado de coisas que torna os arrotos dos respectivos césares (o pequeno e o alarve) uma vergonha-lesa-estado. Devem ser os dois últimos cantos de "estado e sociedade rumo ao socialismo" que existem no País. E é assim que o Fidel-Alberto-João quer a sua Cuba-pérola-do-Atlântico e os seus cubanos-ilhéus: numa economia planificada e socialista - financiada com os impostos dos estúpidos de Continente.

Ass.: Besta Imunda

Anónimo disse...

Muito bem Besta Imunda (aliás, como habitualmente).
Só uma nota. O Ministro das Finanças penso que anunciou o pacote de cortes para o fim do corrente mês. Prefiro um rol bem feito e com aplicação calendarizada, em vez de cortes à la carte, sem ganhos reais e com recuos ao longa da sua aplicação.
Cumprimentos.

Vasco disse...

Estaremos cá para ver. Mas tenho a sensação de que os "cortes" e a redução do peso do Estado na nossa economia e nas nossas vidas não vai passar do papel.

alberico.lopes disse...

É pena que o anónimo das 3,30 não se identifique!Pois o seu comentário é de uma clareza meridiana e só os apressadinhos dos vários comentadores de trazer por casa,e que abundam na n/C.social,quais parasitas ou glutões,é que escrevinham o que lhes vai na real gana,ansiosos por saber o que o snr.M.Finanças,com aquele ar sábio que aparenta,se compraz em fazê-los esperar,certo de que na altura determinada e ja pré-anunciada,nos irá dizer preto no branco,como vai ser feito o corte na despesa.Espere pelos comentários desses "iluminados",pois nessa altura,para armarem em sabichões,estarão a escrever que já poderiam ter sido anunciadas há muito!
Enfim:os "jornalistas"e comentadores encartados,politólogos,filósofos e outros abencerragens que por aí deambulam armados em "expert"de tudo o que lhes pagam para comentar,certos da sua douta ciência e grandes conhecimentos,porventura tirados na célebre Independente dos fax ao domingo!

Portugal é Lindo! disse...

Deixa-me rir....

eirinhas disse...

Tanto que eu gostava de ter a fé do alberico,porque a perdi depois de ter acreditado tanto na queda dos socialistas.Com o devido respeito pelo Sr Ministro das finanças,chego a pensar se,com aquele ar de missionário,não estará ele a "reinar"com os menos sortudos da vida!

Unknown disse...

Eirinhas,
a reinar estiveram os apoiantes do agora candidato a filósofo político que, durante seis longos e penosos anos, glorificaram uma pessoa sem currículo académico ou científico de mérito, com sofrível competência técnica ou profissional, sem qualidades pessoais assinaláveis, com baixo índice de inteligência emocional (a irascibilidade e a arrogância não contam).
A reinação foi tanta que, entre teleponto e jogos de luzes, já não se sabia se, no congresso de Abril de 2011, os correlegionários estavam a eleger o vendedor da Herbalife do mês, o stand up comediant do ano ou o novo bispo da IURD.
Espero que esses apoiantes e correlegionários tenham o pudor e a decência de ficarem quietos e calados durante outros tantos anos!