7.8.11

DAS BOAVENTURANÇAS

«Não se compreende o que andaram por aí a fazer durante tanto tempo milhares de sociólogos, politólogos, psicólogos, antropólogos, economistas de vária espécie e pinta e gestores com ou sem gravata, que a universidade afanosamente produziu para nossa prosperidade e consolo. Apesar do artigo (O Monstro) que o dr. Cavaco atirou espectacularmente da montanha onde nessa altura estava em penitência, não deram pelo problema? Não lêem jornais, nem vêem televisão? Ou, o que é mais simples de perceber, trabalham para "instituições" que, sob um ou outro nome, não se justificam ou desculpam, e que hoje se trata precisamente de liquidar?»

Vasco Pulido Valente, Público

4 comentários:

Cáustico disse...

Há um certo tipo de gente que só consegue enxergar as coisas depois que os seus autores são apeados.
Merda para semelhante gente.

Anónimo disse...

...ninguém fala ou se manifesta (manifestou) porque toda a gente teme pelo seu futuro (narcotização deseja-se); o carneirismo e a imbecilidade obedientes são comprados com uma tranquilidade do género "alguém há-de reparar ou corrigir se algo estiver a andar mal". Falar (pensar...) é arriscar o emprego, o ofício, o ordenado, a reputação, o modo de vida e até a razão de existir - questão alarmante que os gestores, directores, professores e outros doutores evitam pois não são nada dados à metafísica do real: "se o que fazes vale zero (0) ou até dá prejuízo, porque haverás de receber dinheiro por isso?". A política, a mesma coisa; aliás, até se confundem pois os gestores são políticos e os políticos são gestores - em causa e em benefício próprios de curto prazo. Não há democracia por não se sabe exactamente no que se está a votar e se é viável. Também isso do 'viável' parece não interessar a ninguém , desde a populaça ao deputado. Depois, é impossível pedir contas a quem quer que seja e as 'lições' ficam por aprender; assim como as criminais atitudes são branqueadas. A Democracia que conhecemos, tal como o Euro, assenta na base lunática da não-existência de crises, de desastres e de disparates criminosos.

Ass.: Besta Imunda

Anónimo disse...

"Não lêem jornais, nem vêem televisão?"
Não, é o contrário, leram demasiados jornais e principalmente viram demasiada televisão durante anos.
Merkwürdig

Portugal é Lindo! disse...

O Vasco, o Barreto, a Mena, etc.

Isso é tudo gente séria e inteligente!