9.8.11

DAS FÉRIAS



Num estilo "Oh rocks don't fall on me", Obama apareceu ontem a jurar que os seus EUA são "triplo AAA" e deve ter seguido mais consolado com a sua inocuidade para a casinha de praia. Os líderes europeus realizaram uma cimeira no fim de Julho e assentaram numas coisas em registo "trinta e um de boca" a realizar na saison Outono-Inverno (como se hoje em dia houvesse saisons). Merkel, consta, seguiu para o Tirol, e Sarkozy deve andar a exibir a protuberância da senhora Bruni a revistas cor de rosa, já e exclusivamente a pensar nas eleições de 2012. Barroso ainda tentou exibir um papel qualquer mas foi rapidamente mandado calar pelo tipo de Berlim que ainda não tinha ido de férias. Na Inglaterra, o sr. Cameron, de férias na Itália, regressou à Ilha perante a exuberante manifestação "multiculturalista" local. Perguntava o Sá de Miranda na sua doce inocência e em tempos em que não havia férias: «que farei quando tudo arde?»

Clip: Richard Wagner, Götterdämmerung - Trauermarsch. Klaus Tennstedt. London Philharmonic Orchestra

1 comentário:

Anónimo disse...

Sarkozy lidera um 'tigre de papel' (alegoria maoista, que tanto aprecio...); ele próprio é um balão - dotado de "tacones lejanos". O crédito e a política do déficit, mesmo assim, não têm chegado para que a França se mantenha grande. De dois porta-aviões planeados para final da década de 90, apenas um (o Charles de Gaulle) foi construído (o Rechelieu, mesmo não-nuclear, ficou na gaveta); substituiram, a custo, 6 velhos submarinos nucleares lançadores de mísseis apenas por outros 4 novos. Não têm conseguido exportar aviões de combate como antes (e os bons potenciais clientes, como a Argélia e a Líbia, estão em dificuldades) razão que os levou até ao último instante a não querer bombardear Kadahfi. Mesmo para intervir no Afganistão, quando há uns anos se colocou a hipótese de o exército francês participar em força, não havia meios (aviões de carga, navios) ou dinheiro para enviar os tanques LeClerc para o teatro de operações - a não ser que os EUA ou o RU os depositassem preciosamente lá, como bebés. A França, sempre tão independente e falsamente europeista, tem agora o 'rating', o risco, os juros, o déficit às costas. Não tarda muito, tem uma reedição do vandalismo urbano dos "jovens" de origem magrebina nas cidades (chamar de "jovens" estes canalhas ainda passa muito bem nas têvês-comunas e no 'euronews'). Também Marine Lepen se tornou uma ralação para Sarko. O feliz edílio de um Estado forte junto com uma esposa linda e nova esfumou-se...fica só a esposa.

Ass.: Besta Imunda