Pacheco Pereira e Helena Matos são duas pessoas que estimo intelectualmente. São, respectivamente, "historiador" e "ensaísta" de acordo com o jornal onde debitam embora também os vejamos bastas vezes como reputados tudólogos nacionais nas televisões. No primeiro caso, aliás, julgo que foi mesmo possível cobrir todo o espectro comunicacional português. Mas "historiador" e "ensaísta" são atributos, digamos, constantes de uma e da outra personalidade. Pacheco "historiou" o dr. Cunhal, os conflitos sociais nos campos do sul de Portugal, as lutas operárias e a extrema-esquerda enquanto Matos "ensaiou" o Doutor Salazar. Talvez seja nesta derradeira linha que se pode ler o artigo aqui citado. Mesmo assim, e louvando-me no autor do post, «para cocktail, são demasiados ingredientes.» E, Helena, tenha sempre presente uma frase do seu "ensaiado" preferido. Decididos até onde ir, não devemos ir mais além.
1 comentário:
Helena Matos é daquelas pessoas que, pela frontalidade e assertividade com que escreve, deveria ser melhor aproveitada neste nosso regime político-social tão caduco!
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