O sistema jurídico norte-americano é totalmente diverso do nosso. Para evitar o julgamento, é possível (e é trivial) as partes negociarem um resultado que apresentam, depois, em tribunal. No caso Procuradoria de NI vs. Renato Seabra, a acusação, admitida pelo "grande júri", é poderosa porque assenta numa não menos poderosa (e monstruosa) alegada confissão. O arguido, Seabra, declarou-se, como lhe competia e através do seu advogado, inocente. Tal permite-lhe organizar uma defesa para julgamento que, a avaliar pelo que se vai lendo, terá muito a ver com a declaração de uma incapacidade temporária do dito Seabra no momento em que terá assassinado e mutilado Castro. Todavia, tal alegada incapacidade temporária do arguido parece ter durado o tempo suficiente para que Seabra pudesse contemplar, enervada ou tranquilamente, a "obra" já que entre o momento atestado do óbito e a saída do arguido do hotel decorreram cerca de quatro horas. Como Castro não pode manifestamente falar, restam Seabra e factos que apenas ele conhece. A sua defesa irá inevitavelmente sugerir que a confissão foi obtida sem a presença de advogado e, com um bocadinho de sorte e imaginação, poder-se-á apresentar um arguido, não em luta com os seus próprios demónios psicóticos, mas com um homem pequenino de 65 anos que o "provocou" e que, no limite, até poderá ter-se "suicidado" apertando o próprio pescoço, espetando de seguida um saca-rolhas no corpo, mutilando-se, atirando um portátil à própria cabeça e acabando por se agredir, em manifesto delírio contorcionista, com os pés calçados. Até ao final do caso jurídico, Seabra é um "presumed innocent". Dentro dele, porém, coexistirão os dois Seabras das fotos. Qual deles é, na verdade, o verdadeiro?
35 comentários:
Um caso a lembrar o filme "a raíz do medo".
CARO JOÃO GONÇALVES,
É SEM DÚVIDA UM DIREITO SEU,MAS SEMPRE O IMAGINEI MTO. LONGE DESTAS M......
QUE INTERESSE TEM PARA OS MÍNIMAMNETE CIVILIZADOS QUE,QUERO CRER,SÃO OS QUE LÊM O SEU BLOG,A "TRGICOMÉDIA" DESTAS DUAS CRIATURAS E DE MAIS UNS MILHARES QUE POR AÍ ANDAM...NAS JÚLIAS PINHEIRO,FATINHAS DO "MODELO" ETC.
AMPUTADOS DE ALGO NA MATÉRIA CINZENTA JÁ AMBOS ESTAVAM HÁ MTO.TEMPO!
ASSIM O CRIANÇO VAI TER TEMPO DE FAZER UM "ESTÁGIO" PRÁTICO NAS PRISÕES DOS USA E,SE VOLTAR,VAI SER UM SUCESSO AINDA MAIOR QUE O OUTRO VELHO ASQUEROSO,JUNTO DAS BARROSO(SE AINDA POR CÁ ANDAR),FESTAS SOCIALITE ETC.
JÁ TODOS ESTARÃO DE BENGALA,MAS VAI PODER ESCREVER UM LIVRO TÉCNICO E DAR A MÃO AOS RENATINHOS DA ALTURA...
Nenhum deles. É tudo gente morta e heterónimos.
JJ, o seu comentário é absurdo. Pena não termos um Eça de Queirós, ou até um Marquês de Sade para descrever esta gente.
Vêm-me à memoria o ditado: "Quem se deita com miudos acorda migado" .Um ditado direccionado para o CC (leia-se carlos castro, não confundir com carlos cruz).
.. e outro ditado é " Quem mexe na merda caga-se todo". Percebo que o JG tenha interesse nos métodos da justiça Americana, mas para isso veja um compacto do Boston Legal, é mais leve e mais divertido.
O gajo mata, confessa e depois diz que é inocente.
Será que ele agora vai alegar que estava possuido pelo Diabo?
Gostava de ter pena do rapazola, mas não consigo. Quanto ao bichano, para mim é um alívio que tenha desaparecido dos écrans e dos programas meia-tijela das TV's. Um sujeito asqueroso.
Tinha os meus seis anos quando minha Mãe, que tinha uma pequena oficina de costura, conheceu uma senhora que diziam ser muito rica, filha de um antigo embaixador de Portugal no México.
Tinha o curso de enfermagem, profissão que nunca exerceu por não precisar de trabalhar. Vivia num palacete situado numa linda praia do norte, rodeado de jardins. Minha Mãe preparou na sua oficina alguma roupa para esta senhora. Daí o conhecimento.
Por essa altura, apareceram nas minhas pernas umas pequenas feridas, muito arreliadoras, que, apesar da canseira da minha Mãe a tratá-las, não desapareciam. Conseguia curar uma na coxa, mas de seguida aparecia outra na barriga da perna, Curada esta, aparecia outra no joelho. E a dança das feridas nas minhas pernas nunca mais acabava.
Um dia, indo a referida senhora a nossa casa, deparou a dado momento comigo. Quis saber o que tinha nas minhas pernas. Obtida a explicação da minha Mãe, prontificou-se a falar ao seu médico e recomendou que me preparasse para na Segunda-feira próxima poder ir com a sua empregada ao seu médico para ser por ele observado.
Durante três ou quatro Segundas-feiras lá ia eu com a empregada ao médico para receber nas pernas umas aplicações de raios (?). Não sei do que se tratava. Recordo-me apenas de o médico me pôr uma toalha grossa no tronco e na cabeça depois de colocados nos meus olhos uns óculos de vidros muito escuros. Os meus pais não pagaram as viagens nem tão-pouco os tratamentos. A senhora não quis. E ficaram a dever o favor.
Mas os favores impõem retribuição. Sempre que o jardineiro fazia sementeiras nos jardins do palacete onde ela vivia eu era chamado para impedir que as pombas e outros pássaros comecem as sementes que tinham sido lançadas à terra. Trabalho fácil, nada custoso, apenas com o inconveniente de me impossibilitar brincadeiras com os meus irmãos e outros vizinhos com idades semelhantes.
A senhora do palacete, digo assim para me furtar à indicação do seu nome, que, setenta e nove anos volvidos, ainda está bem presente na minha memória, era bem conhecida por ser amiga de ajudar as pessoas com dificuldades de vária ordem.
Nessa praia não havia mercearias nem talhos. Tudo o que era de mercearias e talhos vinha de estabelecimentos situados em localidades próximas. A carne era trazida num tabuleiro grande que vinha à cabeça duma mulher dos seus quarenta a cinquenta anos, que vivia com dificuldades. Sempre recebeu ajuda da senhora do palacete. E assim como esta, muitas outras havia que também receberam ajuda.
Numa ocasião, quando a minha Mãe regressava da cidade do Porto, onde tinha ido fazer compras, encontrou-se no comboio com a senhora do palacete. Conversaram. A dada altura da conversa, quando o tema era a mulher que trazia a carne num tabuleiro, a senhor do palacete disse à minha Mãe: Aquela mulher deve-me tantos favores que se eu lhe pedisse para ir jurar falso ela tinha de ir. Surpreendida, a minha Mãe respondeu-lhe: Não faria semelhante coisa mesmo se lhe devesse a vida. Naturalmente que a amizade esfriou.
Isto que acabo de referir, que não é ficção, veio-me à mente ao ver os semblantes quase lacrimosos de muitas mulheres e de alguns homens por causa do assassínio do anormal imbecil. Afirmavam que era uma pessoa boa, a senhora do palacete também o era; que ajudava muita gente, a senhora do palacete também o fazia; que era amigo do seu amigo, a senhora do palacete também foi amiga dos meus pais e minha amiga.
Mas muito naturalmente não era só isto que tinham em comum. Também existia neles aquele espírito perverso de pôr os que deles precisam debaixo dos pés.
com o ar frio com que entrou, dá para perceber!
E não venham com a história da extradição!
Espero que saibam o que são "Mirand Rights"!
Vejamos:
O facto de estar o advogado presente, ou não, aquando da confissão, não é relevante.
Era sim, a observância de 3 condições, sendo a mais importante o facto de estar PLENAMENTE consciente quando a fez.
E claro, face à barbaridade dos actos, e duvidoso que estivesse.
daí o Pedido de Nulidade desta prova pelo advogado da defesa.
Esta informação foi dada via um destes correspondentes das TV's.
Mas não precebo o seu espanto.
A nossa justiça, consegue condenar alguém que chama Corrupto, a quem foi condenado de corrupção.
E, ainda melhor, quer levar a tribunal por "Gravação Ilícta" quem fez uma 1ª gravação, que levou posteriormente ao processo de condenação do Corruptor.
Deve ser por isso que o Miranda imigrou para os States, porque tinha mais direitos ....
«Aquela mulher deve-me tantos favores que se eu lhe pedisse para ir jurar falso ela tinha de ir».
Ó Cáustico ... a «senhora do palacete» não diria tal.
A ingratidão é um defeito terrivelmente feio.
O Renato e o Bichano é outra estória, essa sim, sórdida.
Da Carmen Miranda gosto dos chapeus...direitos.
Anónimo das 2:39
Em que se apoia para dizer que a senhora do palacete não diria tal?
Já faleceu há muitos anos mas se viva fosse hoje seria eu a dizer-lhe na primeira oportunidade que tivesse.
Para mim, a gratidão não me obriga aceitar a estupidez de quem me fez bem.
Oh Caustico: (É só de nome que ja vi que é um fofo), No tempo da sra do palacete não havia telefones celulares, televisão, e a cores,microondas, e agora esta maravilha que é a internet. Compreendo que com a tua idade ja não te interesse as gajas, (finalidade absoluta da internet). Se estas grato aceita a estupidez , mostra que és inteligente, e não combatas a estupidez com a estupidez. Olha que ja tens pouco tempo...
Em qualquer dos retrato o olhar é vazio e a expressão fria e sinistra. As diferenças são, quanto a mim, de pormenor.
Assino por baixo Isabel!
Vitor Pimenta
Não tinha lido o seu comentário, mas o Economista é um grande actor!
A saúde mental, tal como a saúde física, pode ser afectada, e muito, por factores externos. A "psiquiatria clássica"explica isso bem e de uma forma simples. Conceitos simples, tais como, como "exposição a factores de stress psicossocial intenso...", definidos pela O.M.S de fácil compreensão para o público em geral, também podem dar uma ajuda.
Pessoalmente, tenho o maior respeito pela vitima e pelo sofrimento da sua família. Mas não posso deixar de lamentar, profundamente, o suícidio de um jovem (foi isso que o Renato também cometeu: o seu próprio suicídio), assim como o terrível sofrimento da sua família.
E sim, o Renato é um jovem bonito.É (era) também um jovem "bem adaptado", afável e cordial.
Anónimo
Respeito o seu comentário.
Como sabe nos EUA e cá também existem os chamados Serial Killers, pessoas normais, simpáticos e normalmente são apanhados por infracções mínimas!
O assassino do Zodíaco, do qual fizeram um filme, esteve-lhes nas mãos, eram outros tempos e não ligaram ao que um jornalista estava a decifrar.
Por cá, lembra-se do Serial que só matava prostitutas?
Foi mal investigado, ou morreu ou mudou de Pais.
Quanto à Srª mãe do Renato, eu que sou mãe, nem imagino o que está a sofrer, mas que o rapaz tem um ar frio,como disse a Isabel tem.
E nos states não brincam, infelizmente para ele!
E já agora Caro Anónimo
Para não o incomodar mais e ao dono do blog, a sábado, fez uma reportagem especial "As Histórias perversas do mundo da moda"
Eu fui Manequim como aqui no blog o sabem, castings não são pagos,Coca era aos sacos,nunca toquei, só se esqueceram dos grandes empresários que a snifam para pensarem melhor, do assédio sexual a mulheres pelos patrões, porcaria existe em todo o lado e em todas as profissões.
Temos, todos que vivemos,
Uma vida que é vivida
E outra vida que é pensada,
E a única vida que temos
É essa que é dividida
Entre a verdadeira e a errada.
Não concordo.
Ao dizer-se inocente, nada tem a ver com o que por cá se entende podendo ser tudo e seu contrário. Lá, uma confissão perante a polícia não é lixo e todo o falso testemunho dá direito a cadeia.
Tirando isto, o caso, do ponto de vista psiquiátrico, parece-me muitíssimo mais complexo.
E, sem este parecer, tudo o resto é especular no vazio.
Não se sabe. O facto de haver oportunismo de ambas as partes não implica muito mais e não explica a raiva excessiva do crime.
E, se esteve internado no hospital e só agora o deixaram ir a tribunal, não há-de ter sido por acaso.
Outra coisa- não me pronunciei moralmente. Porque este caso não é um crime com bons e maus e não tem explicação enquanto malvadez que culmina aqui.
Existe apenas, neste excesso, sem antes nem depois.
Tudo o resto que se pode dizer, inclusive as mentiras de todos eles- família do rapaz, também, passa ao lado e não é isso que vai ser alvo de estudo psicológico.
Outra coisa que nem se me escapou.
Ele agora pode perfeitamente dizer-se inocente sem que isso implique negar a confissão.
Ou seja- ele considera-se inocente do crime que praticou.
Não o nega- a defesa vai ter de provar que não teve consciência. Logo, a inocência aqui significa não haver consciência da maldade do acto, apesar de haver consciência que o praticou.
Isto é complexo mas, a nossa cabeça ainda o é mais.
Eu não queria esta justiça para cá, de modo nenhum, mas tem coisas que podíamos muito bem copiar.
Por exemplo- esta do falso testemunho dar direito a cadeia.
Era uma maravilha e acabava-se com a novela de se poder ainda gozar e dizer que se esteve a mentir em tribunal.
Isto é que é grave porque é negar a existência de um juramento.
Uma sociedade que premeia a falta de palavra não merece sequer pedir leis ou justiça.
Para não chatear mais.
O que me pode atrair um pouco a atenção nesta treta é apenas o lado clínico.
Por não ter paralelo com o que se anda para aí a dizer ao comparar com serial killer ou outras tretas no género.
E, também não é nem crime passional, nem perversidade extrema, ao longo do tempo, como o caso de um Fritzl (este, sim, parece-me o maior crime que se conhece na História. E não estou a exagerar. Aquele Fritzl é pior que todo o exemplo de um Holocausto).
Bem, já que comecei...
ehehehe
O crime, ao ser classificado de segundo grau, implica que não houve premeditação e que não implicou tortura, abuso do corpo e só depois tirar a vida.
Ou seja- o horror que existe no crime, e que o rapaz contou (e teve necessidade, ele próprio de contar, de outro modo não o tinha feito) é, talvez, o aspecto onde, paradoxalmente, a culpa se esbate.
E é por isso que a resposta da justiça não pode ser a mesma de casos de maus tratos, até sem este excesso mas que são feitos conscientemente ao longo do tempo, com prepotência e domínio de si.
Ele não se controlou- e este descontrole tem como consequência um horror que não se pode traduzir apenas moralmente. Se fosse mais controlado, sim- a culpa era mais óbvia e a psiquiatria até podia nem ser chamada ao caso.
Mas as pessoas deixam-se levar por comparações bacocas.
À parte isso, também me parece que todo o ulular contra um ou outro é sintoma de falta de caridade.
Um pouco mais e está-se a defender a bondade da pena de morte ou a exemplificar por palavras punição idêntica àquela que aparentemente se repudia.
Anónimo das 3.09
Os meus comentários neste blogue,como quaisquer outros, estão sujeitos a todas as críticas.
Não aceito, porém, que me venham falar de bugalhos quando eu estava a discutir os alhos.
Porque foram chamados os telefones celulares, a televisão, e a cores, microondas e agora esta maravilha que é a internet.
Que forma é essa de criticar quando traz à colação assuntos que desconhece inteiramente: o meu interesse por mulheres. E termina com esta afirmação absurda e imbecil: Se estás grato aceita a estupidez.
Já agora, espero da sua alta sapiência resposta para a questão que lhe ponho.
A deve imensos favores a B, que talvez nunca tenha possibilidade de retribuir.
Mas em dado momento A viu B assassinar C, que não lhe tinha feito nenhum mal.
Qual deverá ser o comportamento de A?
Onde é que entra aqui a estupidez?
Eu posso estar errada e o JG ter razão, se o caso for diferente daquilo que penso.
Ou seja, custa-me a crer que tenha sido apenas um oportunismo de dinheiro e uma forma de um rapaz heterossexual se prostituir, alimentando veleidades amorosas num velho homo.
Mas, se tiver sido, a questão pode mudar de figura.
E CONTINUA PARA BINGO!!!!
DE FACTO TEMOS O PAÍS QUE MERECEMOS E,OS "BIG BROTHERS",QUANTO MAIS NOJENTOS MELHOR,É QUE NOS FAZEM VIBRAR E,ACTIVAR AS "PEQUENINAS CÉLULAS CINZENTAS" ATÉ Á EXAUSTÃO.
PARABÉNS.
Tu, é que se não fosses tosco, não vinhas cá espreitar e berrar, para não dizer nada.
Ó imbecil- acaso o estudo da mente é uma treta para cabeleireiras de Big Brother?
Não te dás conta que tu é que só consegues ter esse ponto de vista?
ZAZIE DEAR,THE SEXO INDEFINIDO ATÉ NO NICKNAME....
SEM OFENSA...PSICOLOGIA DE MARIA...POR FAVOR TEM DÓ!
DE RESTO OS TEUS COMENTÁRIOS REVELAM UM PROFUNDO CONHECIMENTO...MASLOW?SKINNER??
Sexo indefinido há-de ter o da que te cagou.
Se não fosses uma cabeleireira loura e burra sabias que em francês os nomes terminados em "e" são do género feminino.
E sabias quem foi Raymond Queneau, mas isso é pedir de mais para um grunho que nem sabe o que anda aqui a fazer.
Bem... Que animação!!!
Já agora comento também:
Carlos Castro nunca escondeu o que era, Renato sim foi fingido, aproveitador, armou-se em "alpinista social" pois no "Mundo da Moda" ele já tinha a melhor madrinha que poderia ter, a Fátima Lopes.
Andou no passeio e a viver por conta x meses, mandou sms amorosas, dormiram juntos, foi para NY dia 29 e no dia 8 "baixou-lhe o santo" ou teve um fricote de virgem pura e faz o que faz?!
Não, não é normal pois Renato tinha corpo para com um murro, pequeno" arrumar com o Carlos e bater com a porta e sair!
Foi a raiva acumulada?! Era lindo... então eu já tinha "assassinado" alguns Administradores que tive... É isso que nos diferencia dos animais!!
Agora insultem-me a ver se me ralo...
Carlos Castro não merecia o que lhe aconteceu, com todos os defeitos que teria era um Ser Humano e aquilo foi uma brutalidade.
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