Este sábado, dois partidos, o PS e o CDS, celebram a sua irreprimível vocação norte-coreana. O PS, com as suas velhíssimas "fronteiras" («"missas" previamente organizadas, cujo resultado final só pode ser a decadência e a irrelevância»), exibe Sócrates a falar de um país que ninguém conhece e que apenas existe enquanto avatar. O CDS reelege Portas como presidente e candidato único à liderança, consagrando-o como o mais antigo dirigente partidário em funções que espera, entre esta unanimidade anacrónica e as feiras, o regresso ao governo seja ele qual for. É o "Kimismo" do "Weimarzinho" caseiro.
5 comentários:
A Maria Flor Pedroso, partenaire do Professor Karamba, devia agora preparar o próximo facto político, a próxima entrevista ao Jerónimo de Sousa: "Se o PS apresentar uma moção de apoio ao Governo, o Senhor vai votar contra, ou a favor"?
E o PSD a tremer, e o Relvas Import/Export a correr em círculos como uma galinha sem cabeça, a tentar justificar o injustificável!
O que mais me choca é o cinismo e a hipocrisia de quem anda e andou estes anos todos a brincar com um país, como se fosse um jogo de estratégia. Andam com esquemas politiqueiros e programas de merda - todos sem excepção - submissos a terceiros sem qualquer vontade em levar isto para a frente.
Deixámos de ser um povo e passámos a ser apenas carneiros a pastar e a gemer pelas varadas que nos dão.
É mais grave que isso, no caso do PS.
A cambada politiqueira que frequenta as novas e velhas fronteiras e outras quejandas, não é a mesma ou descende daqueles que tinham sempre na sua mira crítica a União Nacional de triste memória?
Quem está morto por ir para o governo é o PSD embora sempre a dizer que não.
Paulo Portas é muito inteligente para se deixar queimar com o PSD.
Não percebo essa insistência.
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