Portugal tem duas fronteiras. A marítima, que em tempos idos nos proporcionou venturas, e a terrestre com Espanha que facilitou a perda da soberania na ordem externa a partir de 1580. Este "dado" histórico foi recentemente actualizado e a fronteira terrestre praticamente desapareceu, prolongando-se até à Alemanha. Aliás, ambas as soberanias, interna e externa, fora os ademanes institucionais decorrentes do exercício do voto, apresentam-se mais retóricas do que outra coisa qualquer. A costa portuguesa deu-nos, por consequência, muitas alegrias até o governo de Sócrates, pela mão do iluminado Pinho, lembrar-se das pacóvias manobras de propaganda que respondem pelo nome de "west coast" e "allgarve". Com isto, a dita costa passou a ser vista mais como a "ocidental praia" da Europa centrada na Alemanha e menos como um país a ser levado a sério. O tropismo começa logo na própria costa e cá dentro de casa. Sabe-se agora que o governo desligou os radares de vigilância de costa e que a mesma é assegurada por cinquenta binóculos e vinte câmaras portáteis. Tanta "modernidade" e é preciso olhar o mar por um canudo. É a tragédia de um "choque tecnológico" ridículo que, sem mais, acaba morto na praia.
18 comentários:
O país, designado por “west coast of Europe” (pelo desditoso ministro “corninhos”), continua bem ligado à máquina do BCE. Aliás, já somos a: “west coast of Germany”.
A rede de radares foi 'desligada' porque obsoleta (já estava há muito previsto que aconteceria...) e esperava-se que, nesta altura, o conjunto de novos detectores e emissores já estivesse em funcionamento: moderna, digital, ligada a uma central, autónoma, a nova rede não precisaria de ser "tripulada" e mantida ou reparada por tipos conduzindo jeeps e envergando fardas cinzentas. Mas no meio do chavasco das "novas oportunidades" e na pestífera prochenetice das "EPE's", que sugam verbas aos milhões por dia, o dinheiro para os radares desapareceu; evaporou-se. Encontra-se disperso tubos de esgoto e em bolsos de amigos. E as Forças Armadas, condenadas pelos políticos cobardes e apátridas a guardar armazens vazios, não tem dinheiro para o combustível destinado a fazer voar e a fazer navegar. "Desligue-se tudo excepto os benefícios para os amigos do PS e a máquina do oxigénio do regime", esta parece ser a única orientação da escumalha-do-rato para todo o país.
Ass.: Besta Imunda
Também não exagerem. Sempre são 50 binóculos o que dá uma média de 1 binóculo para cada 24.6 Km, o que não está nada mal.
É uma tragédia, mas consegiu arrancar-me uma bela gargalhada!!!
Excelente Post!!!!
Não é só o mar que vamos olhar por um canudo: é tudo o que diz respeito à nossa independência e bem-estar.
Entretanto, o 'emissário' do pavão de S. Bento, um tal de Teixeira dos Santos, continua de mão estendida aos ditos ricos ...!
O bando come-nos a carne e os "juros" quebram-nos os ossos; depois, bem, depois vamos dizer que é "o nosso destino".
antónio chuchado
... e para já não falar no actual ministo das obras públicas do "José das Beiras", que referiu a necessidade do TGV para o transporte previligiado dos madrilenos com vista a virem às praias do Estoril ...
Nunca se viu gente desta em oitocentos anos de existência de Portugal. Nunca se viu !
enquanto os jogadores do Olhanense treinam
um marmanjo entrou no balneário e limpou carteiras e telemóveis
sacerdote assaltado 20 vezes durante a missa
no socialismo 'o que era meu é teu'
Errata : priviligiado, hélas ...
Boa noite. Este triste episódio, mais um, desta governança inqualificával, tem muitas histórias por trás que, infelizmente os media não esmiuçam. Vem muito de longe, desde um famoso ministro dos anos 80 e mexe com muitas instituições, umas muito dignas e espezinhadas e outras nem tanto. Mais não digo, não sou jornalista.
AC
Se fosse noutro país, estava com as mãos no estômago de tanto riso:
- Vamos desactivar os radares porque são equipamentos obsoletos.
- Mas, sr. Ministro, o que vamos ter no lugar deles?
- Tomem lá uns moderníssimos... binóculos.
Ouvir a palavra tecnologia nesta gente tem o mesmo valor que ouvi-la da boca de um papagaio.
Estas criaturas dão portáteis a crianças que mal sabem ler; dão telemóveis a pastores para vigiarem as florestas - e estes não podem usá-los por não haver sinal; criam um endereço de correio electrónico para cada cidadão do país - e os correios não têm computadores para eles acederem. Estas são também as criaturas que substituem radares por binóculos.
Ainda bem que não pertenceram ao governo inglês nos tempos da Segunda Guerra Mundial:
- Sr. Ministro, são necessários fundos para investigarmos uma tecnologia que nos permitirá detectar os aviões inimigos à distância. Vamos chamar-lhe radar.
- Ora, não se preocupem com isso. Já temos o problema solucionado. Vamos fornecer a cada um de vós um equipamento chamado "binóculos".
Anónimo das 5:26
Errata: Privilegiado
Atenção!!! Binóculos térmicos, como enfatizou um responsável da GNR, garantindo que as nossas fronteiras não estão desprotegidas!
Está bem acompanhado, o senhor ministro...
Quem disse que não estavamos a fazer nada para reduzir a despesa?
Anónimo das 7:42 :
- Há dias assim ... não acertamos uma ...
Só não percebo por que razão se deve rejeitar a oportunidade de correr com esta quadrilha do dito cujo já no dia 10 do mês que vem... Se o gajo voltasse "em ombros" pela falta de cérebro dos "eleitores", sempre podíamos ir embora.
PC
para as 5.26, 7.42, previligiado, priviliguiado, prevelegiado, priviligiado...é o que quiseres, já percebemos!
A proposito das novas tecnologias, magalhaes, telemoveis sem rede, radares e binoculos. (Se calhar os radares nunca fizeram falta...)Há vinte anos que os americanos procuravam uma caneta que escrevesse quando no espaço, onde a força da atmosfera não actuava na tinta. No espaço os russos sempre usaram um lápis.
Pode saber-se quem foram os fornecedores dos binóculos e das câmaras portáteis?
Binoculos: Associação Louis Braille.
Portateis: Os mesmos dos Magalhães.
Enviar um comentário