ALGUÉM HÁ-DE PAGAR

A D. Inês de Medeiros lá abdicou das prebendas extraordinárias decorrentes de viver em Paris apesar de ser deputada eleita por Lisboa. Só lhe fica bem. Mas os sinais inconfundíveis da maravilhosa presença deste PS entre nós (e a mandar em nós) persistem, por exemplo, na figura do ersatz de Mário Lino, o apessoado dr. Mendonça. O dr. Mendonça informou o país que, lá para o fim da semana, ficam assinadas as empreitadas do TGV, parte I. Mendonça sossegou os empreiteiros que devem andar por aí a exigir assinaturas com rapidez e num esfregar de olhos não vá tentar-se o diabo. Cavaco aqui não tem muito a dizer pois promulgou o gesto "fundacional" que permite a mendoçal arrogância. Com pessoas como Lino, Mendonça e os seus empreiteiros regimentais - no fundo, e de novo, com este PS - sabe-se como as coisas começam mas nunca se sabe como acabam. Nem eles querem saber disso para nada. Alguém há-de pagar.