Até à data, o deputado Manuel Alegre ainda não conseguiu perceber o que lhe aconteceu nas presidenciais. Como se isso não bastasse, e em consequência desta ignorância, decidiu - ele e mais uns quantos "idealistas" irrelevantes - criar mais um "movimento cívico", uma coisa que estava a fazer manifesta falta ao país. Alheio a estas bizarrias, o senhor engenheiro prossegue a "campanha" pelo cargo a que só ele concorre, o de secretário-geral do PS, "explicando" aos militantes o inexplicável: a liquidação sumária do partido tal como eles sempre o conheceram. Para o senhor engenheiro, o partido deve obedecer ao credo da "esquerda moderna", um neologismo que quer dizer tudo e não quer dizer nada. Da "moção", pouco se sabe e, também, não é preciso que se saiba. O congresso, como lhe compete, será albanês, mas "moderno". A Sócrates - julga ele - basta-lhe exibir a sua gravitas onde quer que apareça e, com esse gesto frívolo, fica criada uma imagem eficaz de uma política "armanizada", agradável à "direita", uma meretriz sem rei nem roque que aprecia o "estilo" e a referida gravitas. Este "estilo" vai dando até ao dia em que bater na parede. Um dia lá chegaremos. Como afirmou Durão Barroso, num momento de rara felicidade, só não sei é quando.
4 comentários:
Ninguém o vai empurrar, ninguém o vai segurar. Estampar-se-á sozinho.
Também não sei quando.
Só não sei porque se alegram tanto com isso. Se nos esperasse algo de diferente e bom, que nos devolvesse a esperança..., olhamos à nossa volta e o que vemos? O PSD, esse não é albanês?, talvez não, talvez seja chinês.
JG ao poder JÁ!
De acordo, mas... Quem é o "senhor engenheiro"?
Se pretende referir-se a quem eu penso, deve haver engano. É que o gajo não é engenheiro coisa nenhuma, tudo não passando de uma falcatrua.
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