22.5.10

VIENNA



A RTP2 presta, na noite de sábado, serviço público. Pelas 23h exibe Johnny Guitar, de Nicholas Ray, um filme de 1954 com Joan Crawford, Sterling Hayden e Mercedes McCambridge. É um dos filmes "da vida" de João Bénard da Costa e, evidentemente, da nossa. Como escreveu de Joan Crawford (Vienna), é «o papel que consome e consuma toda a última Crawford, talvez a mais poderosa criação jamais vista em cinema.» Não falhou um milímetro.

6 comentários:

Anónimo disse...

Este filme é do melhor que se tem feito em cinema. Um clássico sem a menor dúvida. Dos intérpretes ao diálogo e deste à realização, tudo é feito com o máximo rigor e superior inteligência. O diálogo, então (e sobretudo como é dito) é qualquer coisa de inesquecível. A música, outra. Numa palavra: uma maravilha. Este é mais um filme que ficará gravado a letras d'ouro na história do cinema.
Maria

Xico disse...

O filme é muito bom e gostei muito de o ver. Mas dizer que tudo foi feito com o máximo rigor é um pouco exagerado. Todos podemos ver que a produção não era das melhores.
Não tendo importância nenhuma para a beleza do filme, sempre gostava de saber quem engomava as camisas do Kid. É que nunca consegui tê-las assim.):

Alx disse...

Eu vi. E desconcertou-me!

Miguel RM disse...

Só é pena que a RTP 2 actue, em matéria de genéricos, como a mais reles das estações comerciais. O filme foi exibido ontem sem o genérico final. Quanto às informações disponibilizadas através do comando do cabo, os filmes nunca têm ficha técnica, mas apenas um resumo idiota com a "história" do filme. Não seria possível fazerem como os outros canais de cabo e disponibilizarem, pelo menos, ano e nomes do realizador e dos principais actores? Quando for finalmente possível privatizar a RTP, mantendo-se apenas uma estação de serviço público com pequena dimensão, como a RTP 2, espero que se lembrem de "limpar" os maus hábitos da casa.

João Gonçalves disse...

Apenas duas notas. 1ª: o "genérico" do filme está no início dele. Acaba mesmo assim. 2ª: o milímetro não falhado na apreciação do filme é de Bénard na frase que citei. Não o do "rigor" da produção.

sampy disse...

A propósito de Joan Crawford:

http://iconicphotos.wordpress.com/2010/03/08/joan-crawford-receives-her-oscar/