30.5.10

PUXA-SE MAS NÃO DÁ MAIS

Mais anos de escolaridade obrigatória mas estamos no mesmo "posto" de 1960, em pleno "fascismo", e atrás da Turquia de acordo com a OCDE. O Banco do ainda governador Constâncio também reparou na coisa. «Portugal nunca conseguiu acompanhar os seus parceiros europeus no aumento do nível de qualificações da população activa.» Salazar tinha razão. A gente puxa, puxa mas isto não dá mais.

15 comentários:

Anónimo disse...

É importante saber puxar…

Anónimo disse...

Bem,
não deu na escola,
mas deu e e muito no Banco de Portugal.
Como noutras coisas que sabemos.
JB

Merkwürdigliebe disse...

Hahaha. Onward Regime! Os rails estão já ali.

Floribundus disse...

não me canso de recordar a quem me lê:

Stefan Zweig fez o 12º ano de escolaridade em Viena no final do séc. XIX
(há mais de 110 anos)

Mani Pulite disse...

AS NOVAS OPORTUNIDADES NÃO RESOLVERAM JÁ E PARA SEMPRE O PROBLEMA?GRAÇAS AO INGINHEIRO,À LURDINHAS E AO VIEIRA DA SILVA NÃO SOMOS OS PRIMEIROS E UM EXEMPLO PARA A EUROPA E PARA O MUNDO?O EMBAIXADOR FERRO NA OCDE DEIXOU QUE UMA GRANDE MENTIRA DESSAS FOSSE ESCRITA NESSE RELATÓRIO BOTA ABAIXISTA?DEVE SER IMEDIATAMENTE DEMITIDO PELO NOSSO QUERIDO LÍDER SUPREMO E GRANDE EDUCADOR DOS MAIS DESFAVORECIDOS.

Nuno Oliveira disse...

Um povo ignorante é mais facilmente enganado.

Aumenta-se a escolaridade em vez de a melhorar.

Qualidade vs Quantidade

cristina ribeiro disse...

Li num estudo, que me afirmaram credível, que o nível escolar começou, genericamente, a decair nos anos sessenta, e a partir dos setenta foi sempre a pique.
Atenção que estou só a referir-me à qualidade média.

Karocha disse...

Não é bem assim Cristina Ribeiro!

setora disse...

A gente não puxa nada.Empurra-se para baixo, é o que é.

Anónimo disse...

Bom, se se puxa, puxa, puxa e isto não dá mais ... é porque laboramos num grande equívoco. É preciso defazê-lo pela raíz. Identifiquem-na.

M. Abrantes disse...

Precisávamos de um Mourinho para o cargo de PM, que soubesse escolher um ministro da educação.

É melhor esperarmos deitados, que com esta gente até o sentar cansa.

Nuno Calisto disse...

Quando se juntaram estudos sobre educação temperados com psicologia barata e muito pós-modernismo o resultado foi esse admirável fluido excrementício domesticamente conhecido por eduquês. As novas oportunidades são um programa já antigo com que recentemente infestaram os liceus (para evitar as cacofonias em voga) muitas academias mais a sua contínua propaganda à charlatanice rousseauniana com que há décadas vêm destruindo a Escola. O estudo referido diferencia-se da anterior designação pelo facto de ser honesto. Mas a novas oportunidades no ensino superior estão bem patentes quando dá dignidade analítica a algo como: a média das elites ser superior à média das massas.

Anónimo disse...

As suficiente e mediana 3ª e 4ª classes que Salazar tinha estabelecido como mínimo (e média...) escolaridade para uma população quase analfabeta podiam não ser metas ambiciosas; mas ensinavam a rapaziada a ler, escrever, contar, a "interpretar" e davam um esqueleto de educação: tudo o que viesse a mais era "pendurável" lá. E muitas vezes com bons resultados. 50 anos depois, os 9º, 11º anos e sobretudo o 12º ano, equivalem a um curso de ociosidade ignorante, com difícies testes em play-stations e emissão de SMS's encriptadas de forma babosa. Trata-se pois de uma vasta colecção de papalvos encartados, de imbecis graduados. Não sabem contar, nem sabem a tabuada. Não sabem ler. Se sabem, não sabem explicar o que leram. O vocabulário paupérrimo. Esta geração - e outras, veja-se a galeria de jovens e menos-jovens astros do parlamento - comunica por sinais, por palavras adulteradas, por conceitos deformados ou incompletos, por equívocos. São como os alienados nos manicómios: têm uma línguagem própria. Imaginem em que estado fica a realidade depois de passar por estas mãozinhas.

Ass.: Besta Imunda

Scaramouche disse...

A Educação ante-25 de Abril, era ministrada simultâneamente nas escolas, mas sobretudo dentro de casa.
Hoje, os pais demitem-se de educar e transferem as suas obrigações para as escolas.
Esta juventude está a ser ludibriada pelos pais, tudo lhes proporcionando, criando-lhes o facilitismo, a má criação, incutindo-lhes o despesismo, a facilidade de gastar o que têm e o que não têm e com desrespeito pelos valores morais, e pelas pessoas.
Um exemplo apenas, para constatar a falta de civismo desta rapaziada de agora: Quem não assistiu nos transportes colectivos jovens sentados a ignorar idosos e senhoras grávidas sem lhes ceder os seus lugares ?
Este é apenas um dos muitos exemplos que poderia dar, mas há muitos mais infelizmente.
A escola hoje, por muitas reformas que façam, nunca formará gente responsável e com carácter, enquanto os papás não se mentalizarem que têm que aprender a dizer não, e a dar de quando em vez uns tabefes para meter os filhos na linha.
Cps
Scaramouche

Anónimo disse...

1. Há mais de 100 anos que o analfabetismo foi erradicado de países nórdicos ...

2. Um exemplo. Os finlandeses (actualmente) investem no Ensino dos seus jovens pelo menos O DOBRO do que em Portugal se investia (antes da bruxa), ajustado ao padrão de vida dos países, e os EUA investem duas vezes e meia.

A.