27.2.09

O NEGÓCIO

O governo gostou ou não do negócio da CGD com o sr. Fino? Sócrates, apesar das notícias que até os cegos leram e os surdos ouviram, só "tomou conhecimento" da coisa na terça-feira de carnaval. O ministro das finanças fez umas contas e considerou o negócio "um mal menor". Por seu lado, o presidente da CGD entendeu que aquelas noticias bastavam e só comunicou o negócio à CMVM. Regresso à pergunta inicial. Ou seja, ficamos sem saber o que é que o maior accionista da CGD - o Estado - pensa realmente de um negócio que aparentemente lhe passou ao lado e que consequências tira desse "pensamento". Dá ideia que não pensa grande coisa.

4 comentários:

Anónimo disse...

«não vi,
nem ouvi,
nem estava lá».
-quer ser testenunha de jeová
-não assisti ao acidente

radical livre

Anónimo disse...

O Governo não gostou nem desgostou porque não existe.

Portugal está sem Governo.

Agora a CANALHA que controla o país não só gostou como ordenou.

Fazem todos parte do mesmo BANDO. E, o lema é:
Hoje safo-te a ti amanhã safas-me tu a mim...............

Tino disse...

Em Portugal, o "último a saber" é apodado de "corno".

Sócrates terá sido o último a saber do acordo, a menos que haja algum sem-abrigo a quem tenham gamado o transístor.

Se não é "corno", então estamos perante mais uma das suas habituais mentiras.

Não sei o que seja pior: ser "corno" ou ser um grande mentiroso.

Esta criatura não tem vergonha!

Anónimo disse...

A CGD é um banco do qual o Estado é o maior accionista (não este ou outro governo, mas qualquer governo, eleito pela maioria dos portugueses para gerir o melhor possível a coisa pública). Assim o que eu entendo é que o accionista "Estado" nomeie uma administração à qual atribua objectivos de gestão.

Sendo a CGD um banco, eu entendo que deve ser (bem) gerida como tal. Nesse caso eu ficaria preocupado se o 1º Ministro (este ou outro) tivesse conhecimento prévio de actividades ou negociações do banco, sujeitas ao sigilo bancário. Esta é uma questão (o sigilo bancário) que é fundamental, basilar na actividade bancária.

O facto do 1º Ministro não ter tido conhecimento prévio acharia normal e até tranquilizador.

O que acho grave nesta história e ainda não ouvi nada que me esclarecesse, é saber até que ponto esse negócio foi realizado por pressão política, por "amizade", ou por outro motivo que não tenha que ver exclusivamente com critérios financeiros claros e rigorosos, tendo em consideração o interesse dos accionistas do banco.

Concordo consigo quanto a pensar que o 1º Ministro tem que ter uma opinião sobre o negócio e, se se provar que o interesse dos accionistas da CGD não foram devidamente protegidos, a administração do banco tem que ser responsabilizada. É para isso que o S. Exa. é o principal representante do accionista "Estado" (que somos todos nós).