«A Pilar controla tudo, de manhã à noite. O homem não pode ter aventuras nem com homens nem com mulheres. Nada. Está ali com o mirone sempre a pau. O que é que há-de fazer? Faz boletins do gabinete do senhor escritor José Saramago. Tanto dá que tenha sido escrito por ele, pela mulher-a-dias, pela Pilar, pela Desidéria. Ele no fim assina e pronto. Vai aqui, vai ali, recebe prémio, não recebe prémio. Ele é um computador. Mesmo que tivesse vivido ao longo destes anos uma aventura qualquer não pode escrevê-la. Está impedido.»
Luiz Pacheco, O Crocodilo que Voa (entrevistas)
11 comentários:
A ex-freira Pilar - apostada em sacar o mais possível, via pateta edil Costa, ao erário público português, do mesmo passo que escapa ao espanhol... - apareceu ontem nas tv's junto à oliveira da Azinhaga, ora transferida para o Campo das Cebolas como ornamento fúnebre.
Estou que a arvorezinha não tardará a secar, por efeito do adubo que lhe deitaram. Livra!
Fez-se luz!
Já percebi porque o homem morava numa ilha só com pedras e longe de tudo!
Era a modos que um tarrafal com uma mulher como guarda prisional?
O José nem reclamava porque era o "normal" destino dos camaradas!
Luiz Pacheco extraordinário, e caracterizando tudo! O Sr. Dr, lembrou-se da 'efeméride' (pudera! não houve noticiariozeco que não falasse na coisa como se de Fátima se tratasse...). O que me encanta especialmente são estas coisas amorosas da "colocação dos restos debaixo da oliveira" e "a cerimónia" e "os bicos" e "a fundaçãozinha" e o nosso "santinho", rónhónhó, rónhónhó. A hárpia aparece sempre de lunetas encavalitadas no proboscis, querendo dar o ar das mulheres velhas e sábias, endurecidas mas maternais, e respeitáveis. Em vão. Também "Pilar & José" foi "o mais visto em Portugal"; uma ternura. Saramago - lá no Céu dos Comunistas - deve estar 'muito contente' (como dizia o estudante de filosofia): não há reportagem das TV's, especialmente da SIC e TVI, que não seja acompanhada de um textinho artístico e cheio de moralidades, lavrado "à maneira do memorial", cheio de pequenos pedaços deliciosamente populares: "...e ala! que se faz tarde" e "...lá vão as mulheres (da limpeza) para mais uma jornada" etc, etc. Fez escola.
Ass.: Besta Imunda
Coisas que me apoquentam:
Casa dos "Bicos" e "Pilar" serão
homónimas, homógrafas, homófonas, sinónimas, parónimas, daquilo que parecem ser?
Para o Luis Pacheco, aqui vai um do Caldas.
Muita ronha e muito despeito por Saramago ter sido um Prémio Nobel e um dos melhores escritores portugueses de todos os tempos!
Realmente Sartre tem razão: O Inferno são os outros. Neste caso os outros são estes ilustres comentadores que nao tem mais nada que fazer a não ser verter o seu azedume contra as mulheres, no caso vertente, a Pilar. Saramago que sempre foi bem mais gentil, se pudesse levantava-se do tumulo para os zurzir.
Fernanda,
Não é o meu caso. Eu gosto de Pilar e gosto de Bicos.
Adorei a anedota do Anónimo das 6:32PM.
É que ainda não parei de rir com essa de o defunto marido da actual ocupante da Casa dos Bicos ter sido "um dos melhores escritores portugueses de todos os tempos"...
Munta boa mesmo!
Luiz Pacheco parece que teve a última mulher aos 44 anos. Saramago conheceu o amor da sua vida (ou pelo menos um deles) depois dos 60, uma mulher bem mais nova.
Pois, enfim, uns têm outros não, é a vida, nem sempre fácil. Melhor mesmo é não fazer grandes juízos.
Fernanda,
talvez não saiba que Saramago deixou uma Senhora, que o educou e lhe ensinou as boas maneiras que tinha, para se juntar a essa tal de Pilar, uma reles oportunista, igual, aliás, ao "marido" escritor e nobel (nobel, o quê?) da literatura pequenina - graças ao lóbi comunista, como todos sabem...
Quem já leu até o fim alguma "obra" do comunista-estalinista Saramago...?
"Saramago que sempre foi bem mais gentil, se pudesse levantava-se do tumulo para os zurzir." Apenas que a 1ª mulher de Saramago era tratada abaixo de cão.
Enviar um comentário