20.6.11

O CADÁVER EM FÉRIAS


O único comentário que farei acerca da cultura no governo é o seguinte. Desde Julho de 2000, salvo em pequenas intermitências, o ministério da cultura não passou de uma mistificação pomposa. Os sucessivos titulares ficam para a história da Ajuda como os mais exímios exterminadores políticos do ministério. O novo governo não acabou com nada que não estivesse previamente morto.

3 comentários:

Anónimo disse...

O extermínio, progressivo mas seguro, foi alegremente acontecendo porque nas mãos dos 'titulares' só passou dinheiro, propaganda e total falta de critério. Um dos titulares sintetizou "...quando tudo é cultura, nada é cultura"; e bem. Mesmo contra a vontade dos pedantes e dos proxenetas, um governante tem de estabelecer critérios, fazer definições, delimitar fronteiras, pôr os nomes aos bois, escolher entre 'o bom' e 'o mau'; se se quiser, ter uma preferência. Ora tudo isto assusta as alimárias ministeriais que não querem ser vistas com "ignorantes" e "incultas". Junte-se a tudo isto a vontade pavona que eles próprios têm (tido) de deixar a sua mijadela na parede ou o seu nome gravado no banco do jardim cultural, com o canivete do Orçamento de Estado. Ou seja: para todos, desde há anos, a 'solução' (o critério...) tem sido atirar dinheiro para cima de TUDO e de todas as clientelas amiguinhas. "Tudo" não é um exagero, pois quase tudo tem levado subsídios e apoios - desde o escritor doméstico pago para escrever das 9 às 17h a metragem de linhas que lhe garantem sustento, passando pelos 'grupos de teatro' com 10 actores e 6 espectadores em média na sala; e pelos produtores de 'coisas' que já não são definíveis (outrora eram facilmente localizáveis como 'pintura', 'escultura', 'música', etc), mas que têm muita pinta e dão que escrever a rapazes e raparigas; até se chegar às "grandes produções" encomendadas luxuosamente 'ao estrangeiro'. Entretanto, preservar o Património HISTÓRICO escrito, pintado, gravado e construído tem merecido apenas uma esmola, como coisa chata e velha que é...
Este festival irresponsável de inimputabilidade orçamental teria que ter um fim. Ele veio - mais depressa - com o fim "do dinheiro dos outros". Vamos a ver.

Ass.: Besta Imunda

Anónimo disse...

A cultura portuguesa tem uma nova escritora

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/ultima-hora/tania-ribas-de-oliveira-estreia-se-como-escritora

Anónimo disse...

Gosto da Tânia. É rolicinha, rechonchinha, tem os olhos bonitos, tem carnes ricas, bom sorriso, bons dentes...deve escrever bem; e certamente melhor (e os conteúdos de maior interesse) que muita menina intelectual que já foi agraciada com um apoiozito do extinto MC.

Ass.: Besta Imunda