O Luís Bigotte Chorão, em email amigo , recordou-me os trinta e três anos que decorrem hoje sobre a morte de Jorge de Sena. Uma injustiça da vida, esta morte prematura. Que diria ele do "tiranete da Beira" e dos seus esbirros? Talvez não andasse muito longe disto. «Se há complexo que o povo português necessite de resolver é o tenebroso complexo de castração, que o absorve há séculos, e que faz dele, ao mesmo tempo, um povo obsessivamente preocupado com a sua virilidade, e um povo que constantemente passa a outros a preocupação de f... por conta dele. O infantilismo social, a perpetuação (até aos limites do ridículo) de uma adolescência artificial são ingredientes específicos da civilização do ocidente: mas talvez em nenhum aspecto dela, como na história e na realidade portuguesas, seja possível observar os efeitos dolorosos de uma mistificação gigantesca que, pela castração psicológica, escraviza uma nação inteira.» Acabar - através do voto certo e não pelo voto "giro", "amiguinho" ou de "estado de alma" - com a "mistificação gigantesca" em vigor, é a essência do famoso dever cívico de 5 de Junho.
6 comentários:
é a hora:
http://blaguedeesquerda.blogspot.com/2011/06/e-hora.html
O que é preciso acabar definitivamente com - é com essas mistificações afrancesadas da psicologia nacional que no fundo não significam nada, mas apenas perpetuam uma elite parola, pretenciosa e definitivamente gasta, sem capacidade de desenhar um País novo e mobilizar as pessoas. O que está errado é pensar que essa visão ainda funciona e que as pessoas a querem.
na minha juventude havia capadores de porcos.
terminado o trabalho os donos dos animais comiam assado o 'produto extraído'.
diziam que aumentava temporariamente a virilidade proveniente da andropausa que uma sociedade machista não admite.
às escondidas dizia um velhinho da minha idade
«enquanto houver lingua e dedo,
não há mulher que me meta medo»
o ps fornece sempre uma administração castradora: capa os contribuintes, sobretudo intelectualmente.
caíu sobre o rectângulo um fascismo de consequências imprevisiveis para vários séculos
Habitualmente só consumo álcool para alimentar lamparinas. Mas tenho há já 10 anos uma garrafa de espumoso pronta para celebrar a queda do grande canalha, dos seus canalhinhas amestrados e de todos aqueles que lhes deram apoio, ajudando-os, incentivando-os, protegendo-os na tarefa imbecil de desgraçar Portugal, que o mesmo é dizer, os portugueses.
Não sei quem irá, depois de 5 de Junho, comandar a pobre nau portuguesa que, por imbecilidade de uns tantos e apoio de outros não menos imbecis, está a meter água por todos os lados. Se a decisão fosse apenas minha, estabeleceria de imediato o princípio de impedimento de permanência e ingresso na política, revestisse esta a forma que revestisse, de todo o salafrário que, de forma directa ou indirecta, tivesse prejudicado o país.
Estabeleceria também uma punição severa para todo o político que defraudasse o país, punição que consistiria no impedimento de ser gestor em qualquer empresa ou serviço público ou onde o Estado tivesse fortes interesses e confisco de todos os bens em relação aos quais não pudesse provar a limpidez e legalidade da sua aquisição.
As punições, corte de todo e qualquer auxílio, atingiriam igualmente todas as empresas ou particulares que através da palavra ou da imagem tivessem ajudado quem andou a desgraçar Portugal.
Estamos de parabéns, João, com o seu voto no PSD e o meu no PP, vamos conseguir varrer o lixo que nos assaltou nos últimos anos.
Com a foto no canto superior do lado direito, já se percebeu qual é o seu apelo. Demasiado evidente, infantil e ... castrador, parafraseando o Jorge de Sena.
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