16.6.11

DOS ANÕES*

«... tendo em mente a "evidente" viragem à direita do eleitorado, que reuniu um número de votos significativamente superior ao de toda a esquerda somada.» Há por aí uns anões que ainda não entenderam isto. Mas é fácil arranjar-lhes explicador.

*inspirado num título do único romance do dramaturgo Harold Pinter, comprado num quiosque por €1,95

4 comentários:

Anónimo disse...

São os Lellos, os fatelas-lellos e seus piscos; os "homens de mão" (da mão de quem?), os líderes ainda não queridos, os Capoulas e os capoeiras, os galináceos pipilantes e as edites-colchoneras, os Gomes - machos ou fêmeas; as medeiros, as viajantes para Paris e os de mau-perder; os 'da máquina' que mantêm o carburador morno; o sobrinho do tio e o filho do pai; os ramalhos-da-fnat; as beléns e as roseiras; as destiladoras de ácido-cónico; os que recolhem gotas de suor da testa de Assis (apenas para as guardar em ampolas de cristal) e os cínicos apoiantes de um paupérrio Seguro-vácuo, fácil de manobrar por tipos na sombra; são os mottas, os coelhos, os jorges, os ex-ministros, os alucinados e os drogados-no-dia-anterior. E o godfather-almeida, que enverga máscara de oxigénio e mantinha no cólo. E o ex-querido-kim-zé!, que rumou a Paris para estudar Sócrates, Ética, Estética, Platão, Déscartes, Epicurus - e conviver com guineenses em pissoires, como um homem; e que conta vir "reforçado e culto" do dificílimo exílio dourado, à cata - como Diógenes - de eleitores amnésicos (à chegada, joãozinho-soares perguntar-lhe-á: "e que tal os boulevards, hein?!?"). E os dois espantalhos do sindicalismo-mesozóico, srs. silva e proença - ambos, nas horas vagas, criadores de pterodáctilos-correio e plantas-ornamentais-carnívoras.

Ass.: Besta Imunda

floribundus disse...

o ó nanismo é uma praga nacional.

na fnac colombo acabei de passar uma vista de olhos num livro sobre a 'ópiússedeí' como dizia um francês meu colega.
conheci e fui intimo dum dos fundadores. Francisco Martinez Garcia (Dom Paco Camiño), farmacêutico doutorado em químico foi meu assistente em Coimbra na Fac Ciência. convidou alguns dos seus alunos para um encontro na residência da estrada da Beira. Ai conheci Mário Pa(t)checo falecido há 10 anos e Javiera Ayala, que nunca mais encontrei. fui para o Porto em 55 e Martinez vivia na rua Ricardo Severo e frequentemente visitava profs e alunos da Fac Farmácia. em 57 voltei a encontrá-lo em Lisboa por ser amigo de 2 profs que tinha estado em Madrid a estagiar.
tornamo-nos amigos. deu-me cobertura quando tive problema por ter concorrido a eleições da ordem em 68. visitava-o na rua D. Estefânia. perto da editora.
convidou-mae para uma sessão dominical no campo grande e para uma ida a Montserrat com o Mário Emílio.
o livro refere principalmente histórias de dinheiro.
Deus parou algures e não passou por ali.
gente séria que contasta com a joldra actual

Marxista-Lellilista disse...

O Engº Lello é um dos politicos mais brilhantes e menos foleiros de Portugal!

Joana Patrão disse...

O eleitorado virou _à direita? Porque será????