Pacheco, Luiz, às 19.30 na sala 3 do São Jorge. «E houve suicídios, amores desatinados, gente perdida para sempre, muitos e muitos poemas, livrinhos de estreia. Tudo e um tanto desorganizado e traquinas. E gargalhado, inócuo; haveria ali, no ambiente, uma poesia comunicante, o Herberto que me perdoe roubar-lhe o ápodo. E seria o que nos atraía, então.»
2 comentários:
poesias incomunicantes
inócuo mas com montes de fiados
e ó pá despega-me ai 100$
e ás bezes só un sã antónio
ou uma rainha mais que santa
curiosamente nunca lhe davam 5$00
isto até gajos que ganhavam 5 camilo's ou umpouco mais 600$00
na Sapec ou na Secil
dava status dar uma nota a fundo perdido ao Pacheco
era ser contra a ditadura
há pedintes e há pessoas que ficam a dever
aos pedintes chama-se madraço
aos outros ó Pacheco quando é que me pagas...
a 500$ a carregar sacas de cimento
é de bom tom ter senso de humor
Daí vem a célebre rábula do Pacheco.
Ao apresentar-nos dizia:
"É pá este é o fulano, meu "cinquentamigo".
Mesmo dando-lhe alguma coisa ainda lhe ficámos a dever muito.
Ao contrário de muitos de nós o Pacheco foi dos que se libertou da lei da morte.
Vai um de tinto, à tua, companheiro.
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