Ontem à noite pareceu-me ver o General Pezarat Correia numa arenga televisiva contra a presença de Paulo Portas no governo. De acordo com a luminária, se bem percebi, Portas não pode estar num governo da República por causa da defunta guerra do Iraque. Pensava que aquela coisa que dava pelo nome de "conselho para a paz e cooperação", de clara extracção soviética, estava bem morta e enterrada. Mas pior que Pezarat só o extraordinário Vasco Lourenço. E é, de facto, esta coisa que se pergunta aqui. «Quando um capitão de Abril, e presidente da Associação 25 de Abril, escreve no seu espaço associativo que "Paulo Portas não deveria ser ministro da República", para que foi que tivemos eleições? Ou temos uma constituição? Ou leis?... ou democracia?»
13 comentários:
Também assisti à triste figura. Sobretudo quando o velho militar tentou dissertar sobre uns certos 4 sectores (?) em que se dividia a política, para menosprezar a votação do PP depois do jornalista, e bem, ter reparado que se o povo português quisesse punir o Dr. Paulo Portas, o teria feito. Mas esta gente não tem espelhos, nem obstáculos.
Pezarat continua atrás do muro, que ainda não deu por ter caído.
Já o Lourenço, coitado, tem um problema com a inteligência, que nunca quis nada com ele - e muito menos desde o dia em que perdeu o pelotão na Guiné...
Deixá-los falá-los, que eles calará-se-ão.
Agem como as criancinhas quando lhe tiram um brinquedo:- Eles pensam que ainda estão no PREC!
O Pezart Correia serviu Portugal na frente de guerra e na queda da ditadura.
Ao contrário do Barreto - o novo «guru» dos pobres de espírito - que fugiu à tropa e que sempre viveu à custa dos contribuintes.
Respeitinho.
Calma, gente, que não esteve lá o Mário Tomé. Imaginem se estivesse.
Caro João, sabemos bem que isto não tem nada a ver com questões castrenses. O facto de terem sido militares a palrar não é importante. O que vemos é a maçonaria a estrebuchar, com fortes pinotes. Logo que distribuam alguns lugares aos irmãos mais importantes, a sinistra seita ficará calada.
Estive em Angola ao mesmo tempo que Pesarat Correia,era ele um obscuro major do exercito portugues, e tentava ainda em 1974, entregar o poder ao MPLA. Encontrei-o mais tarde em Evora era ele brigadeiro graduado, e comandante da região militar do sul; usando o poder militar que comandava incentivou, patrocinou,defendeu, e ajudar a realizar esse roubo da propriedade alheia que ficou conhecido como "reforma agraria", antes de ter apoiado o "grupo dos nove", porque lhe cheirou que os tempos estavam a mudar, e foi obrigado a optar por um dos lados, o dos vencedores, claro.
Para já não falar da sua actividade como conselheiro da revolução, onde fazia parte da ala mais radical daquele orgão militar imposto aos partidos politicos no famigerado "pacto MFA-Partidos", para se poderem realizar eleições em 1975. É um fulano destes que vem por em causa o desempenho de funções governativas por um politico eleito invocando razões morais. É preciso não ter um pingo de vergonha!
Esta esquerdalha velha e caduca devia ter vergonha e de uma vez por todas interiorizar que o povo não é burro e elege quem muito bem entender. Estes pseudo-democratas da treta, que se convençam de que, a sua velha máxima, "o povo é quem mais ordena", assenta aqui que nem ginjas.
Maria Armanda Falcão, vulgo Vera Lagoa, é que os conhecia de gingeira. Ao Vasco, chamava-o de quisto sebáceo, quanto ao Pezarat, dizia que estas figurinhas do Conselho para a Paz apenas se representavam a eles próprios, incluindo os seus interesses de grupo que não eram os da maioria do povo português.
Estes ex-militares que praticamente foram obrigados e corridos a recolher aos quartéis, já deviam ter conhecimento que o povo não os tolera devido ás tropelias que cometeram em nome da democracia.
Paz ás suas almas.
SRG
Nem a guerra do Iraque está enterrada, nem o direito a opiniões sobre Portas, ainda que polémicas, subtraem legitimidade ao reflexo dos votações apuradas.
Daqui a nada veremos quem tem razão...
O povo votou... está votado!
Agora penso que não deveriam defender quase cegamente qualquer político!!!!
Eu pensava que questionar a competência ou idoneidade de alguém para ser ministro é que era coisa da democracia (e coisa que o João Gonçalves e todos aqui puderam fazer livre e abundantemente. não é curioso?). E que o contrário, o não se poder fazê-lo, era coisa de ditadura. Estou sempre a aprender.
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