Talvez por a literatura (ou a filosofia) ser uma ilusão, Roth acaba por a ir buscar a outros lados. «Numa entrevista ao ‘Financial Times’, Philip Roth revela que, a determinada altura, deixou de ler ficção. "Não leio nenhuma ficção. Leio outras coisas: história, biografia. Não tenho pela ficção o mesmo interesse de antigamente." A jornalista quis saber como é que isso aconteceu, e Roth deu uma resposta ainda mais enigmática: "Não sei. Fui ficando mais ajuizado..."»
7 comentários:
O Nada a Temer não é ficção... (mais um bom motivo)
está a ser 'dificilissimo' encontrar o seu livro.
as livrarias só exibem os 'monos'.
fui reler, por continuar actual
Octavio Paz; el laberinto de la soledad
Um dos meus autores preferidos. Grande obra. Até o Nuno Crato gosta dos seus livros. Para quando um prémio Nobel? Possivelmente nunca.
seguir o conselho do srº Roth: ganhar juízo, deixar de ler ficção.
nem a dele.
Em todo o caso os gregos e os latinos,junte uns versos de Camões.
José
Roth rules!
Neste mundo real perdemos todos os dias a claridade. Na ficção encontramos um mundo de possibilidades que nos podem iludir ou ajudar a abrir as pestanas. Não é a ficção que é má. São os olhos de quem a lê. A realidade é mutável. Basta que o queiramos.
Que escreveram a maioria dos filósofos senão ficção? A mente alcança mundos que o corpo não acompanha e encerrar este caminho em prol de um realismo torna-nos cada vez mais animais. Irracionais.
Compreendo o que quer dizer ao mesmo tempo que a tristeza entra no meu ser perante a criança que se torna adulta. Velha. Sem esperança. Sem futuro...
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