Gente que pretendia vir a administrar a justiça ou a conduzir a acção penal, respectivamente nos tribunais portugueses e no Ministério Público, foi "apanhada" a copiar em exames no Centro de Estudos Judiciários, uma instituição que, nos últimos tempos, entrou manifestamente em decadência. Mesmo assim, deram-lhes nota 10 e o lamentável sindicato dos juízes apenas acha a coisa "lamentável". Mas nem por isso deixam de ser uns bandalhos.
18 comentários:
e o Cavaco vai ficar quietinho? não diz isto respeito ao garantir do regular funcionamento das instituições? esta gente não vai ser expulsa? quem "despachou" não vai ser afastada para longe?
Esses indivíduos não só "pretendem" vir a administrar a justiça,como certamente o vão concretamente fazer,absolver,condenar,serem promovidos (a sua fundamental ambição) a desembargadores,consellheiros,ou na outra área a procuradores-gerais adjuntos,etc. O "copianço",conhecendo-os,nada tem de extraordinário. Terem-se deixado apanhar é que já é mais bizarro. É só isso que constitui a surpresa...
Há muito que alguns de nós (poucos) vimos dizendo que não há em Portugal um Estado de Direito.
A degradação moral, a total falta de vergonha, a desculpabilização (e a sua versão acualizada do "a culpa é de todos nós"), a mediocridade das "elites" só podiam dar os resultados que condenaram o povo português a um futuro de miséria.
E ai de quem venha falar de responsabilização pelos crimes que nos trouxeram aqui.
Quem copia exames... copiará também sentenças!
Preparem-se!
Tudo gente séria...
Péraí!
Então o nosso ex-primeiro também não teve uns exames tal e coisa?
Se calhar até lá nem foi porque parece que foi por faxes!
Se um futuro-ex-primeiro pode porque não os seus subordinados?
Subordinados pois!
Que o senhor do cej não entenda que gente desta não tem idoneidade moral para a magistratura e que ao nvés de os expulsar de imediato lhes garanta a passagem como recompensa da ilegalidade eis a verdadeira questão!
Definitivamente este país é um país onde a bandalheira prolifera. Não admira por isso, estarmos como estamos.
Cambada de doutores analfabetos.
Será que esta decisão do cej, se baseou numa jurisprudência tunga?
qual?
Porque eu também quero, porque de 10 em 10 'inda hei-de ser magistrado, ou lá o que isso é ...
Já agora, estas "nomeações" não tem de ser homologados pelo PR e afins para irem ao Diário da República?
Irá ele homolagá-los?
Irá que não copiou protestar?
Valerá a pena estudar e ser honesto, para, no final, ser cilindrado pelos restantes ...
Dir-se-ia que estes magistrados tiraram o curso nas Novas Oportunidades...
Em vez de dar nota 10 a todos (como num universo de contribuintes, sabendo-se que x fogem aos impostos, multar todos brandamente - mesmo os pagadores fiéis) e 'passar' portanto bons e maus, dever-se-ia anular exames e repetir o maior número possível de provas; os honestos acabariam por merecer o seu lugar - o resto iria para o balde. Bom senso. Impediria desconfiança futura acerca dos ditos magistrados (em 1975 as 'passagens administrativas' produziram uma situação idêntica...).
Mas para a juízalhada e para a magistralhada que tinha por missão ministrar os cursos e 'avaliar', a coisa não parece séria: eles sabem que administrar e ministrar justiça - em Portugal - é quase como ser a apresentadora do 'euromilhões'. E o próprio socialista e benígno sistema está concebido para que tudo encalhe. Há dias, numa TV, um gestor ou auditor privado debatia com o cavaleiro-branco-joão-cravinho a 'corrupção', a crise do Euro, a dívida e outros temas escaldantes; o tipo descrevia assim o funcionamento da justiça e da lei laboral actual: "o despedimento justificado pode acontecer e está previsto na Lei; mas depois, o que acontece? o trabalhador recorre (!); o processo arrasta-se 8 ou 10 anos; e quando houver um veredicto, este será 'dado' por um juíz que jamais viu o mundo, que não conhece o mercado nem a empresa em questão e que decide, 99% das vezes e por defeito, pelo 'trabalhador'". Como se vê, o ofício não é complexo e não exige grande intelecto ou mérito.
Ass.: Besta Imunda
Estes foram apanhados ... E os outros ? Idos e por vir ?
Isto que acaba de ser noticiado não é escandaloso é gravíssimo para o funcionamento da justiça deste país. É o descrédito total na seriedade dos magistrados (que aliás, já anda pelas ruas da amargura!). Não percebo como responsáveis podem sequer equacionar a solução equilibrada (equilibrada?? ahah querem é ir de férias depressinha, isso é que é) de manter a prova e correr tudo a nota 10
Isto é mesmo coisa de chuchas. Que tristeza de país. Os meus filhos, podem ter a certeza, se depender de mim, não ficam cá a trabalhar para alimentar esta canalhada toda.
Eses últimos 15 anos,para mim têm duas avaliações:uma de vacas gordas que deixava aos incautos a ideia de que podiam gastar à tripa forra e a outra de enorme facilitismo que le vou à degradação dos costumes,inclusivé com certas leis que se criaram.Daí,estarmos a assistir todos os dias às situações mais,nem sei que dizer,é só ler a imprensa.Para mim a situação suprema é esta:um agente,seja qual for,toma conhecimento de um crime.Posta a balança da justiça a trabalhar com os dois pratos:o prato da forma derruba o do contúdo.Assim não.Não vamos lá.Por isso não me admira que haja polícias que se transformam en gangues,indivíduos que hão-de administrar a justiça que,porventura, se teriam comportado do modo como para aí dizem.Devo dizer uma coisa:fiscalizei muitas provas,se algum candidato alguma vez quis copiar,nunca o conseguiu.
Até que enfim que escreve um post decente!!! Estava dificil...
Afinal o CEJ é uma escola como outra qualquer, com "estudantes" iguais aos outros, que copiam quando estão á rasca, onde se passa com dez porque-dá-muito-trabalho-fazer-outro-exame...com a diferença de que os estudantes são um bocadinho "mais burros" e deixam-se apanhar!
Afinal a escola dos "soutores" juizes e afins é uma bela merda e uma tremenda bandalheira (não sei pq haveria de ser diferente das restantes)...
agora quero ver com que cara de pau é que esta "elite" vai exigir etica aos outros cidadãos. Tristes.
Ass: Romão
Não percebo como mandam repetir a prova, sem mais. Haveria responsabilidades a apurar.
Como copiaram os alunos? Em que condições são deixados prestar provas para que isto aconteça? Propiciar condições para que a prova deva decorrer sem vícios, parece-me um pressuposto de qualquer avaliação por exame, seja a candidatos a juízes, seja a candidatos a pastores.
Depois, não se fazem averiguações? Não há um único indício que permita encontrar alguns responsáveis?
Tudo isto parece coisa de pouco ... juízo.
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