O que é um "Bilderberg" ? É um argentário judeu? Um índice de Wall Street? Um realizador americano? Um boxeur de TelAviv? Um joalheiro de Antuerpia? Um construtor com pedras? um pedreiro-livre? Deve ser um daqueles clubes cujos pensamentos têm resultados muito férteis.
"Menos mistério do que parece" ? Pois... Não sofro de "conspirativite aguda" mas não se trata propriamente da organização mais transparente do mundo. E depois há sempre o velho preceito bíblico que é muito adequado: " Muitos são os chamados, poucos são os escolhidos".
A propósito de clubes, classes e ofícios: o Prof. Cantiga Esteves, regular convidado de Mário Crespo no seu noticiário das 9 - quando a faísca e o desassombro de Medina não estão disponíveis - referia ontem com desânimo que "não foram só os políticos a enganar o povo europeu acerca da insustentabilidade do Estado Social, desde meados da década de 40 para cá; os economistas, como classe, também". Isto poderá ser um pouco artificial. A compartimentação que Cantiga Esteves faz, políticos para um lado e economistas para o outro, ao fim de 60 anos, não faz muito sentido. Quando a esmagadora maioria dos economistas, especialistas, sociólogos e outros que tais concorda com a ilusão enunciada e forçada pelos políticos, passam eles a ser políticos também. Ninguém tem desculpa e toda a gente votou e foi política. Muita coisa mudou desde a II Guerra para cá: fim das colónias e dos "inesgotáveis" e baratos recursos naturais, fim da superioridade ocidental, esperança-de-vida maior, falta de escrúpulos galopante etc. Depois referia como exemplo "as propinas (de Cavaco) impostas há anos", como primeiro sinal de um desmontar do mito. Lembro-me de minha mãe me dizer que em 1948 meu avô pagou uma propina de quase 2000$oo escudos para que ela pudesse frequentar o 1º ano de Direito. No princípio da década de 80, a propina que meu pai teve de pagar para que eu pudesse frequentar o 1º ano de Engenharia no IST foi de pouco mais de 2000$oo. Entre as restrições e o 88 de Salazar, e o 8 do socialismo de merda em que se esbarrou depois do 25 de Abril, não se conseguiu arranjar um meio-termo realista. Até porque o Estado Social implantado foi de imediato assaltado e abusado - pelos "cidadãos" - como se dum gigantesco úbere se tratasse. E continuará a ser até que a torneira se aperte.
4 comentários:
O que é um "Bilderberg" ?
É um argentário judeu?
Um índice de Wall Street?
Um realizador americano?
Um boxeur de TelAviv?
Um joalheiro de Antuerpia?
Um construtor com pedras? um pedreiro-livre?
Deve ser um daqueles clubes cujos pensamentos têm resultados muito férteis.
Ass.: Besta Imunda
"Menos mistério do que parece" ? Pois... Não sofro de "conspirativite aguda" mas não se trata propriamente da organização mais transparente do mundo. E depois há sempre o velho preceito bíblico que é muito adequado: " Muitos são os chamados, poucos são os escolhidos".
A propósito de clubes, classes e ofícios: o Prof. Cantiga Esteves, regular convidado de Mário Crespo no seu noticiário das 9 - quando a faísca e o desassombro de Medina não estão disponíveis - referia ontem com desânimo que "não foram só os políticos a enganar o povo europeu acerca da insustentabilidade do Estado Social, desde meados da década de 40 para cá; os economistas, como classe, também". Isto poderá ser um pouco artificial. A compartimentação que Cantiga Esteves faz, políticos para um lado e economistas para o outro, ao fim de 60 anos, não faz muito sentido. Quando a esmagadora maioria dos economistas, especialistas, sociólogos e outros que tais concorda com a ilusão enunciada e forçada pelos políticos, passam eles a ser políticos também. Ninguém tem desculpa e toda a gente votou e foi política. Muita coisa mudou desde a II Guerra para cá: fim das colónias e dos "inesgotáveis" e baratos recursos naturais, fim da superioridade ocidental, esperança-de-vida maior, falta de escrúpulos galopante etc.
Depois referia como exemplo "as propinas (de Cavaco) impostas há anos", como primeiro sinal de um desmontar do mito. Lembro-me de minha mãe me dizer que em 1948 meu avô pagou uma propina de quase 2000$oo escudos para que ela pudesse frequentar o 1º ano de Direito. No princípio da década de 80, a propina que meu pai teve de pagar para que eu pudesse frequentar o 1º ano de Engenharia no IST foi de pouco mais de 2000$oo. Entre as restrições e o 88 de Salazar, e o 8 do socialismo de merda em que se esbarrou depois do 25 de Abril, não se conseguiu arranjar um meio-termo realista. Até porque o Estado Social implantado foi de imediato assaltado e abusado - pelos "cidadãos" - como se dum gigantesco úbere se tratasse. E continuará a ser até que a torneira se aperte.
Ass.: Besta Imunda
aquilo é tão secreto, mas tão secreto que os dois senhores nem sabem com quem se vão reunir.
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