4.6.10

DO NUNCA AO NIM

Se até o dr. Pacheco dá crédito a esse absurdo para uma consciência livre que dá pelo nome albanês de "disciplina partidária", alinhando na apoteose esquizofrénica do "nim" que tomou conta do PSD, palavras para quê? Agora já só falta o "relatório" da comissão amaralenta, esse cadáver adiado aos trambolhões que procriará papel que nem para reciclar serve.

Adenda: «O ex-deputado da Assembleia Nacional em 25 de Abril de 1974, que transitou incólume para o novo regime e mais três décadas de deputação, agora sob a democracia, tem lugar de honra garantido entre os estrénuos defensores do socretinismo, ao lado dos noronhas do nascimento e pintos monteiros da nossa desgraça.» (do leitor Alves Pimenta) Hoje, a dita amaralenta figura fez ouvir a sua autorizada voz contra os "cortes" orçamentais a que também a AR vai ser sujeita. Coisa pouca. Mesmo assim, o homem não quer em nome daquilo e do que aquilo representa. Sem comentários.

10 comentários:

Anónimo disse...

Já agora João, tente compreender as razões de JPP já que o considera bastante.
É que também eu tento muito perceber a sua posição em relação a Cavaco mas estou a ver que tenho que meter explicador...

João Gonçalves disse...

Cavaco? É simples. Desde que ele apareceu em 1985 - não conto com o governo AD 79-80 - apoiei-o sempre com o voto. E compreendo tanto as razões de Pacheco como as de Cavaco PR mesmo quando não concordo com elas. E olhe que há posts suficientes em arquivo que o comprovam. Daí a duvidar da utilidade da sua recandidatura, vai um passeio alegre em que alguma gente da chamada direita anda a apanhar ares para se promover circunstancialmente e ao seu odiozinho de sempre contra o esquálido homem de Boliqueime. De facto, um segundo e derradeiro mandato assusta muita gente previsível. Está explicado sem necessidade de explicador.

Júlia disse...

Maroto!

Mani Pulite disse...

O PASSOS TANGUISTA JÁ CONDENOU CLARAMENTE AS MANOBRAS DO SANTANA E DO PORTAS EM RELAÇÃO À RECANDIDATURA DE CAVACO?FALE HOMEM!!!

Alves Pimenta disse...

"Amaralenta", diz bem. Trata-se, com efeito, do adjectivo apropriado ao desprezível e camaleónico ser que o inspirou.
É de perguntar por que motivo o acagaçado (sabe-se lá porquê...) presidente abortador da comissão parlamentar de inquérito, tão ancho a invocar a Constituição para os fins que lhe convêm, não tem uma palavra sobre o pronunciamento anticonstitucional do ministro das Finanças, este sim verdadeiramente indigno de um Estado de Direito e que está a passar sem a veemente condenação que amplamente justifica.
O ex-deputado da Assembleia Nacional em 25 de Abril de 1974, que transitou incólume para o novo regime e mais três décadas de deputação, agora sob a democracia, tem lugar de honra garantido entre os estrénuos defensores do socretinismo, ao lado dos noronhas do nascimento e pintos monteiros da nossa desgraça.
E há, todos os dias, tanta gente boa a deixar para sempre o nosso convívio...

Anónimo disse...

Desde Maquiavel que os políticos são o que são. E a "democracia" o melhor veículo para os seus brilhantes intentos.
A propósito : Já alguém reparou nas dívidas dos partidos políticos (todos sem excepção) portugueses ?
É um fartar vilanagem ! O que vale é que esta merda há-de acabar por acabar.

Mani Pulite disse...

O AMARALADO QUER CONTINUAR A TER BM COM MOTORISTA E GABINETE EXCLUSIVO COM ASSESSOR PARTICULAR.PARA QUANDO A SUA NOMEAÇÃO PELO SÓCRETINO PARA GOVERNADOR CIVIL E MILITAR DAS ILHAS DESERTAS?

Floribundus disse...

dizia-me o Professor Manuel Antunes
«nada pior que um ex-qualquer coisa»

Anónimo disse...

Presumo que o seu comportamento institucional, democrático e educado,
para com o PR de visita ás 'suas' ilhas,
seja do conhecimento do João Gonçalves.
Leitor frequente.

Anónimo disse...

Caro João,
Se bem percebi pela sua resposta ao meu comentário você aguarda que o 2º mandato de Cavaco seja diferente - para melhor - deste que agora acaba.
Eu também acho que sim, mas incomoda-me o desperdício de 5 anos que só contribuiram para o afundamento do país. Isto é, bem espremido, este mandato foi pouco mais que inútil.
É pena. Portugal não precisa de uma raínha de Inglaterra no 1º mandato e de um presidente mais interventor no 2º, precisa, isso sim, de reforçar os poderes presidenciais e nisso concordo consigo.
Cumprimentos.