Ao autoritarismo jacobino de Mário Soares, seguiu-se, na mesma semana, o jacobinismo senil de Almeida Santos, uma espécie de "vaca sagrada" do "regime", por causa de Cavaco Silva. Na "convenção autárquica" do PS, em Coimbra, o "ex-número dois" da nação comparou Cavaco a Salazar, aparentemente por ele ter dito que se considerava "muito independente" de partidos políticos. Este maravilhoso linguarejar, mais adequado ao evangelista Louçã, irá sendo apurado, tudo o indica, com o decurso do tempo. Tal como Soares, Almeida Santos devia ter um pouco mais de respeito por si próprio e pela sua "história". O caprichismo arrogante e anti-democrático que vêm demonstrando, em vez de desqualificar os adversários, só os diminui a eles e ao que representavam aos olhos dos portugueses. E isso é manifestamente uma pena.
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