Leio que a "confiança dos empresários" sofreu a maior queda desde 2003 e que "os dados referentes à conjuntura económica revelam uma apatia no tecido empresarial e uma queda continuada da actividade económica." Parece que "os empresários acentuam a indefinição política e a falta de estratégia do país e referem que nem nas questões mais técnicas há consenso na classe política." E que "os homens fortes das empresas sublinham a necessidade de estabilidade e afirmam que não podem estar à espera das condições óptimas para reagir", já que, "aos problemas estruturais da economia os empresários querem responder com investimento." Aparentemente não saímos disto. Tivemos Guterres com a sua inepta (quase) maioria e a sua insustentável leveza. Depois veio Barroso, sem o "choque fiscal", mas com a promessa diária de uma "retoma" que ainda hoje não chegou. Santana Lopes não conta. E Sócrates, pelos vistos, não convence. Ninguém consegue "enxertar" confiança na raça. O dr. Pinho, que também tem a seu cargo "a inovação", é o desastre ambulante que se conhece. Mário Lino, das "obras públicas e transportes", deve estar metido no gabinete a desenhar aviões e comboios. Partimos para as autárquicas com 70 candidatos arguidos em processos judiciais, segundo a "estimativa" de um deles. E temos - porque temos e é uma "prioridade nacional"- que fazer um referendo "a correr" sobre o aborto, a crédito da desacreditada "palavra" política. Com estes magníficos "indicadores de confiança", não vamos mesmo a lado nenhum. Será, uma vez mais, que pior é sempre possível?
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