No Diário de Notícias, o artigo de Manuel de Lucena , companheiro de exílio, entre outros, de Medeiros Ferreira e António Barreto e circunstancialmente "meu", em 1979, na "aventura reformadora". "Soares, tolerante e rotundo, é, constitucionalmente falando, uma figura de continuidade: nada de novo promete, muito antes pelo contrário... Ao passo que Cavaco, puritano e mudo, ainda não precisou de dizer nada para que dele se espere, no vago e quiçá em vão, quase tudo...Sebastianismo? Sim mas não só. Salazarismo? Não mas também. Porque a um economista austero e frio, de autoritário feitio, porém disposto a disputar eleições livres, a maioria dos portugueses é bem capaz de só contabilizar virtudes."
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