25.6.11

NÃO SEI SE SE LEMBRA


«O que me parece mais relevante é que nós tivemos até agora gente que não fazia contas e parece-me que estamos a falar de pessoas [Vítor Gaspar] que sabem fazer contas. Não sei se se lembra de uma feijoada na ponte? A feijoada é um belo símbolo do que se vivia na altura. A malta toda porreira a comer uma feijoada e a beber vinho...»

Medina Carreira, iLink

9 comentários:

Anónimo disse...

Mas quem ganhou com essa feijoada foi a LusoPonte, administrada por um ex-ministro do Cavaco.

Tudo gente séria.

Anónimo disse...

""O professor Cavaco Silva é um homem de um tempo enganador. Quando ele entrou para o primeiro governo o petróleo caiu, depois começaram a vir os fundos da União Europeia e houve as privatizações. Ele teve um período de vacas gordas e penso que se deixou iludir com as vacas daquele tempo, que em grande parte vinham do exterior. Acho que ele se entusiasmou. Depois veio o Eng.o Guterres, que se deslumbrou com a queda dos juros, e nós passámos a viver das dívidas. Não sei se se lembra de uma feijoada na ponte? A feijoada é um belo símbolo do que se vivia na altura. A malta toda porreira a comer uma feijoada e a beber vinho...""


Assim fica melhor o retrato da coisa.

floribundus disse...

no socialismo as contas são pagas pelos credores
depois pede-se a renegociação da divida soberana.

pertencia à maçonaria do minúsculo oriernte
o michel da feijoada paga por um detergente da loiça

eirinhas disse...

A parte simbólica da viagem em económica foi detraída com argumentos falaciosos de que os membros do governo não pagavam as viagens feitas em 1ª classe.Que rica argumentação!Aquela simbologia transmitia a todos um sinal de poupança.Esta,pelo contrário,dava um sinal aos funcionários da tap de que não havia problemas em fazer o maior número de viagens.A feijoada também foi um sinal de que estávamos no melhor dos mundos e de que não nos preocupássemos a trabalhar e a poupar porque haveria sempre alguém disposto a pagar as nossas feijoadas.Só que agora apertaram-nos o garrote!

Anónimo disse...

Com uma mesa de feijoada tão obscenamente longa (coisas do ambiente Guterrista triunfante e perdulário), e com um número tão incrível de convivas, é estatisticamente impossível que não estivessem lá representados TODOS os partidos políticos; e todas as 'classes' profissionais; e todo o tipo de oportunistas-prebendados. E é também impossível que agora, uma parte apreciável, não esteja no DESEMPREGO (especialmente 'o povo', os trolhas, os encarregados) - convivendo regularmente, e horas a fio, noutro tipo de longas 'filas'; até para obter uma malga de feijoada, ali aos Anjos.

Ass.: Besta Imunda

fado alexandrino. disse...

Tanto quanto me lembro a feijoada foi patrocinada por um detergente doméstico.

Quanto ao negócio que a LusoPonte fez com o Estado nem com duzentos camiões do mesmo detergente a nódoa poderá ser lavada.

Anónimo disse...

Já não me lembrava do anúncio do Fairy. Mas a imagem levou-me à arrecadação onde estava a memória. Guterradas e a bancarrota Sócrates servem a feijoada o diabo está é na posterior digestão.
Merkwürdig

Rantanplan disse...

E quer contar o negócio que a LusoPonte fez com o Estado?

fado alexandrino. disse...

Se a pergunta me era dirigida, este não é o meu blog e é indelicado estar a fazer intervenções de fundo.

Uma coisa é certa João Gonçalves sabe-o com toda a certeza e se lhe apetecer escreverá sobre ele.