Gostei de ouvir a ministra francesa dos desportos falar em derrota moral a propósito da vergonha por que passou a França na África do Sul. É raro um político associar ao termo "derrota" o qualificativo "moral", normalmente reservado à soltura demagógica. Sobretudo quando o futebol, que podia ser uma coisa aceitável, se transformou na mais universal manifestação da derrota do pensamento.
Adenda (de leitor): «A "derrota moral" da ministra francesa compensa na balança etérea desse tipo de moralidade as muitas "vitórias morais" de que os adeptos do futebol, os de cá, pelo menos, costumam falar quando perdem.»
4 comentários:
PARABÉNS PELO NOVO LOOK,A DEFESA DA MORALIDADE FICA A GANHAR.
Gosto da nova apresentação do blog
Já tivemos, seguramente, dois ou três casos quase iguais com as nossas selecções - e estava um para quase acontecer com vuvuzela-queiroz. O mais famoso foi "Saltillo", um sítio lá no México. Após esses memoráveis episódios, pouco ou nada os nulos ministros do nosso "desporto" fizeram ou disseram. É o que dá expôr continuamente à objectiva da câmara-em-directo 23 + 8 ou 12 tipos cuja educação, princípios, valores e comportamento é o que se sabe, com honrosas e conhecidas excepções.
E tudo com muito de dinheiro à mistura.
Apesar de tudo vuvuzela-queiroz é, no seu ofício, o que kim-il-sousa jamais poderá ser, e a sua capacidade de manter um mínimo de decência entre os seus jogadores, um atributo que kim-il-sousa jamais teve. Até agora.
Não estou a ver um tipo como o Lello, ou mesmo o actual capataz, ao nível desta senhora.
Ass.: Besta Imunda
A actuação e o comportamento da selecção francesa no Campeonato do Mundo de Futebol na África do Sul foi um rude golpe no chauvinismo gaulês.
Lá se foi a compostura e «la grandeur de France».
Uma derrota moral, sem dúvida.
Até nestas miudezas do futebol, a França já é uma sombra de si própria.
Também chamar «francesa» àquela selecção, é favor...
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