27.6.10

SUL PERIFÉRICO


Também li e, de notável, registei ser o único texto do respeitável hebdomadário que não ajoelha perante a lulização da língua portuguesa que atingiu, como doença fatal, alguma imprensa doméstica já de si obcecada pela "redacção única". De resto, é como Carlos Vidal resume. «Análise rigorosa, compreensão e solidariedade expandida no notável texto “A caça ao homem”, publicado no ”Expresso”, 26/6/2010, texto que consubstancia uma tese de uma sofisticação só comparável à obra “literária” (por assim dizer) “Equador”; tese, vamos lá: J Sócrates é vítima de uma “caça ao homem”; J Sócrates está fora de todas as confusões em que o querem envolver só por ódio gratuito e sabe-se lá que mais; a culpa de tudo o que se passa é única e exclusivamente dos colaboradores, “serventuários” e amigos de J Sócrates; [Sousa Tavares] está pois em posição de assegurar que J Sócrates nada tem a ver com nada (cale-se sr. magistrado de Aveiro), e são os seus amigos que, por amizade, ou zelo-amizade excessiva, desenharam ou soltaram os maiores cometimentos comprometedores, uma gente “infrequentável” (contudo, por sinal frequentada por J Sócrates, ah mas isso [Sousa Tavares] esqueceu-se de referir)»

5 comentários:

Mani Pulite disse...

SOLUÇÃO.O HOMEM DESPEDE TODOS OS COLABORADORES,CORTA RELAÇÕES COM AMIGOS E CONHECIDOS E ISOLA-SE NUMA ILHA PERDIDA NO EQUADOR COM O AUTOR DESSES DISLATES PASSANDO AMBOS A VIVEREM FELIZES E CONTENTINHOS ENQUANTO O MÁRIO LHES RECITA CAMÕES.

Unknown disse...

Doc, José Cutileiro , honra lhe seja,também recusa o abastardamento da língua.

Anónimo disse...

Sousa Tavares é um pavão inchado pela ignorância, às cavalitas de reputação familiar. De nada sabe.

Ass.: Besta Imunda

Anónimo disse...

Quando já não se pode fazer outra coisa, fazem-se blogues como este!

Unknown disse...

O Sr Tavares, grande filho duma poetisa (ou filho de uma grande poetisa) escreveu uma vez que Sócrates "é o melhor 1º ministro que o País já teve". Não sei se incluíu neste precioso "botão-de-rosa-socialista" o Marquês de Pombal, mas presumo que não tenha feito a coisa por menos. Confesso que a partir daí a criatura se me tornou irrelevante. Até então só me ressentia vagamente dos livrecos para sopeiras que o fulando insiste em escrever. Só não sei se o hei-de incluir na categoria dos oligofrénicos avençados ou na dos avençados oligofrénicos.