Que pena me fez ver os nossos antigos combatentes - os verdadeiros, não os que andam por aí a juntar umas massas em missões "humanitárias" - a terem de desfilar diante de tantos traidores à Pátria. A traição à Pátria é, antes de outra coisa qualquer, uma atitude moral, ou melhor, amoral que se pode traduzir em acções e omissões em vários domínios. Vivendo em paz, embora numa paz de cemitérios, Portugal está, no essencial, entregue a patrioteiros de opereta que envergonham aquilo que já foi uma raça. Apesar deste abaixamento generalizado, Cavaco Silva é o único PR que expressamente teve a coragem de associar o que resta das Forças Armadas - e, este ano, os antigos combatentes - ao Dia de Portugal. Até porque cumpriu serviço militar obrigatório em Moçambique enquanto a maior parte do palanque oficial nunca vestiu uma farda ou fugiu de a vestir. Se um rumor de raça resta, a estes homens, mortos ou vivos, o devemos. Eles são o Dia de Portugal.
9 comentários:
Concordo totalmente.
Viva Portugal!
Ass.: Besta Imunda
o pedreiro-livre Alfred Keil da respeitavel loja Cosmopolite, filho de alfaiate alemão da corte,
fugiu do rectângulo para a Alemanha e dele nada mais se soube.
os emigrantes fugiram
desepregados e pobres passam fome
a tropa estropiada ficou esquecida
o lixo humano passeia-se em carros 'topo de gama' em tempo de crise
fico por 'aqui e agora'
Como escreveu a Helena Matos no Blasfémias:
"O dia em que os Antigos Combatentes desfilaram. Algo está podre num país que precisou de tanto tempo para honrar estes homens."
Isabel G
houveram anos em que governados pelo grande faraó, fugir á farda era o maior patriotismo possível
Ao ver, pela tv, o pseudo-engenheiro nas cerimónias do Dia de Portugal, desviei o olhar. É que já não suporto o pesadelo.
Como é possível que um país que teve tanta gente grande a governá-lo ao longo de quase 9 séculos tenha caído nas mãos de um aldrabão e, mais de cinco anos depois, perante todas as evidências, ainda não o tenha corrido a pontapé?
Como português, começo a não poder aguentar a vergonha.
Pena foi Cavaco ter-se lembrado de nós, antigos combatentes, só agora, e não quando foi Primeiro Ministro quando podia ter acabado com a vergonha que é não contar o tempo de serviço em combate para a pensão de reforma.
hm,
ao menos podia ter fugido para uma escola (houveram?!).
Portugal morreu. Há 36 anos.
Após a recruta foi Aspirante Miliciano na repartição de Contabilidade do Instituto Militar dos Pupilos do Exército. Em 1963, já casado com Maria Alves da Silva, foi para Moçambique, em comissão na Guerra Colonial (1963-1965).
Parece que a "guerra" foi numa qualquer repartição de contabilidade em Lourenço Marques !
Dai ter ignorado os Combatentes durante os 10 anos que esteve no poder.
Agora, como "quem tem cú tem medo", anda muito amigo da tropa e dos combatentes, não vá isto dar para o torto e precisar de mais alguma protecção que os seus potentes carros blindados ( o BMW 760 e o Mercedes 600) que nos custaram os "olhos da cara".
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