8.6.10

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ADOLESCENTE CALHAU OU O "TRIUMPH DES WILLENS" SEGUNDO ISABEL ALÇADA

«Há 100 anos o crescimento baseava-se numa espécie de filosofia da imperfeição. Nascíamos imperfeitos, cheios de lacunas e limitações e precisávamos do ensino precisamente para atalhar essas falhas. A escola era uma disciplina, certamente selectiva, mas na qual cada pessoa aprendia a conhecer-se a si mesma, a aperfeiçoar-se e a suprir os seus defeitos. A literatura do século XIX está cheia de representações deste modelo. Nos últimos 50 anos surgiu outro tipo de pedagogia. O adolescente deste tempo é alguém que estamos obrigados a compreender. Em vez de olharem para os estudantes como criaturas falíveis e em formação, começou-se a destacar a ideia de que estamos todos envolvidos num processo de descoberta pessoal, numa busca pela nossa autenticidade e, nesse sentido, a educação precisa ela própria de se adaptar a esse processo. No princípio era a cultura. No século XIX e creio que em parte do século XX o conceito de aprendizagem era inseparável desse aperfeiçoamento pessoal que começava a partir da escola. Não era o mundo que se tinha de adaptar a nós, mas nós que nos tínhamos de adaptar ao mundo. E esse era um processo difícil, aquilo a que muitas vezes se chamava "a formação do carácter". Como já vivemos tão embrenhados noutro mundo, somos incapazes de compreender os seus sinais.»
Pedro Lomba, Público

*"Eu acredito que a vontade move o mundo", disse a autora infantil para justificar a possibilidade de se adquirirem passagens de ano no liceu per saltum.

12 comentários:

Anónimo disse...

Como se um conjunto de putos parvos fosse algo mais do que isso mesmo: apenas um conjunto de putos parvos - como é natural e toda a gente foi.
Alguns - queimando o dinheiro alheio e destruindo instituições e valores - persistem na parvoíce, mesmo já não sendo putos. E alguns persistem na prática de crimes. Pedagógicos. Mas sempre com a reserva mental tranquilizadora de que "os meus netinhos vão mas é para uma escola privada e boa, sem ciganos, sem s'touras chamadas kátia, e merdas assim". Puta que os vazou.

Ass.: Besta Imunda

Floribundus disse...

o anthropopitecus está de volta

mais um fenómeno de involução
do ministério da BD

Mani Pulite disse...

EU ACREDITO QUE A VONTADE DE FALSIFICAR AS ESTATÍSTICAS PORTUGUESAS MOVE TODO ESTE VASTO MUNDO SÓCRETINO-SOCIALISTA.

Unknown disse...

Ora bem!

Veja quem quiser, mas deixar apenas o Homem no meio dele próprio dá sempre nisto: merda!

Votos de equílibrio e...

Paz

Anónimo disse...

Faz lembrar as toleiras uma tal de "Parque Escolar", que movida por uns especialistas iluminados pensa que o ensino mudará com a alteração dos comportamentos pela modificação da forma do espaço físico. É como arranjar o motor de um carro pintando a carroçaria. O mais espantoso é que há pelo menos um ou dois crentes.

De nihilo nihil disse...

Felizmente fui tratado pela antiga escola básica, sem "burralhães" ou calculadoras mas com dedos, à reguada de madeira sem escala por erro ortográfico e puxão de orelhas quando o rabisco saía do pautado.

VANGUARDISTA disse...

Só a vontade colectiva e organizada pode mover o mundo!
A vontade dos opotunistas move apenas a sua imagem , o movimento do mundo é uma ilusão de optica subjectiva e de quem, cegamente, os segue.
Esta ministra de educação é um livro de anedotas de oportunismo !

M. Abrantes disse...

Pobres putos que não têm dinheiro para pagar explicadores. Muitos chegam ao 8º ano sem saber multiplicar e acentuar o próprio nome. São a carne para canhão nesta traição ao futuro em que se vai convertendo o ensino público.

Fez-se o 25 de Abril e anda-se há quase 40 anos a cagar-lhe em cima.

Anónimo disse...

Bem dito Abrantes.
Os nossos profs são as unicas vitimas deste sistema imundo.
Não estiveram por cá nesta longa democracia, ou não se notou nada.
Agora nem com explicações pagas a peso de ouro lá vamos.
Abraços

fado alexandrino. disse...

disse a autora infantil

O senhor quando quer ser mau, é mesmo mauzinho.

Anónimo disse...

não é mauzinho é mesmo muito MAU

jasl disse...

Pois existem muitos putos que não precisam nem precisarão de explicações pagas a peso de ouro. Com o que se exige actualmente nos programas e, desde que queiram trabalhar e estudar com o mínimo de vontade, muitos anos fazem o 8º ano com uma perna às costas. Não precisam destas "benesses" da parvónia para serem alguém na vida. Tratem é de estudar.