23.6.10

«ERA SÓ O QUE FALTAVA»

Foi neste tom sobranceiro que Sócrates reagiu à eventualidade de vir a intervir num processo judicial. Se todos os potenciais intervenientes em processos judiciais reagissem assim, independentemente do objecto dos ditos, dir-se-ia que estávamos de volta a um PREC difuso no qual as fronteiras entre os diversos poderes andariam pelas ruas da amargura. O primeiro-ministro, num momento destes, não deve perder a cabeça nem tão pouco deixar-se enredar em jogos florais. É apenas lá onde for (e se for) demandado que deve, se assim o entender, responder até com prerrogativas legais a que tem o direito de recorrer. "Era só o que faltava" agora ao país ter de assistir a cenas destas em público.

9 comentários:

floribundus disse...

presente e futuro
do socialismo e do rectângulo

http://www.trinity.edu/mkearl/death05/skulls/otto.htm

Anónimo disse...

Nice layout. I hate that: "era só o que faltava".

Anónimo disse...

É mais forte que ele. Reactivo. A noção exagerada de si próprio - delírio de grandeza. Nenhuma noção das regras, da justiça, da dignidade, da decência. Nenhuma bonomia. Nenhuma ética. Parece expurgado de toda e qualquer experiência de vida.

Ass.: Besta Imunda

Alves Pimenta disse...

Ele pode dizer tudo o que lhe apetece porque, mais do que de imunidade, goza de impunidade. Total.
Ele pode estar metido nas maiores trapalhadas e trafulhices que nada lhe acontecerá. Nunca, jamais, em tempo algum.
Não existe poder neste pobre país que não se tenha vergado ante sua eminência.
Todas as provas possíveis contra ele são sempre atempadamente mandadas destruir. Todos os artifícios legais são invariavelmente aproveitados em seu favor.
Será que alguma vez saberemos porquê?

john disse...

"Era só o que faltava". É impressão minha, ou esta frase é todo um programa?

Boa mudança, João.

Merkwürdigliebe disse...

Hilariante. E ainda nem estamos oficialmente na silly season. Só faltou ter largado um palavrão.

Karocha disse...

Tenho a impressão, que este ano, não vai haver "Silly Seanon"

Boa mudança JG.
Parabéns!

Anónimo disse...

Comentário a preceito de um individuo sem ética nem respeito pela cidadania.
Impante do alto do seu ego sem vergonha, este homem que dirige os destinos de um país, e que por isso devia dignificar o seu cargo, é a negação absoluta e do rasteirismo político mais reles, a precisar rápidamente de ser apeado quanto mais não seja, pela desvergonha com assume a sua miserável postura de estado.

Cps

Scaramouche

Anónimo disse...

Não percebeu ainda como é olhado com crescente desdém e desprezo pelo cidadão comum. Tem-se em tão boa conta que não se julga na necessidade de prestar contas.