«Manuela Ferreira Leite representa demasiado o passado. É a recuperação da escola cavaquista da austeridade e da recusa da política numa época que nada tem a ver com os governos de Cavaco Silva. A sua experiência governativa também está longe da perfeição: tentou sanear o défice público sem o ter conseguido, nem mesmo recorrendo à prática imensamente discutível das receitas extraordinárias. É uma continuação, não uma mudança. E é uma réplica, no estilo, nas políticas, nos valores, dos predicados de José Socrates que atiraram o PSD para os 30% das intenções de voto. Não basta ser não socialista e esperar que o mundo se prostre a nós. É preciso ser não socrático.»
Pedro Lomba, in Diário de Notícias
8 comentários:
Não sei quem é Pedro Lomba, nem conheço nenhuma obra feita por ele ou qualquer cargo público que tenha desempenhado com agrado pela sociedade.
Agora o que sei é que comparar o que MFL fez quando esteve no governo com o que poderá fazer se lá chegar agora demonstra uma completa ignorância.
O tempo mudou, a Europa mudou, o mundo mudou.
O que fazia sentido há cinco ou seis anos, hoje é história.
Mas faz sentido se pensarmos que a edição on-line do Diário de Notícias de há uns dias a esta parte está disponível cerca das onze da manhã.
Cada vez mais modernos.
Jô soares dizia com graça de gooordo "tá todo o mundo enrolando?". "todo o mundo deseja tudo e ninguèm quer fazer nada".
a politica em portugal é "conversa para boi dormir"
Em tempos,o Pedro Lomba escrevia umas coisas que se liam. Agora, é isto: ou entra mosca ou sai asneira.
Gostaria de saber o que tem a teoria lombista a propor como alternativa de prática económica, política etc. é que nos arriscamos cada vez mais, a um dia destes assistir ao espectáculo da esquadra formada em linha de batalha no Tejo, a fazer fogo de barragem sobre a cidade. Com tiros de pólvora seca, porque mais não será necessário para pôr em debandada as lebres que enxameiam o jardim.
É pena é que estes treinadores de bancada como Pedro Lomba e Vasco Pulido Valente, não densifiquem o conceito do "é preciso ser não socrático".
Podiam exemplificar em termos de economia,relações externas, educação, cultura, finanças, saúde, ambiente, etc, etc.
Mas não, tá quieto!
Essa "impossibilidade" ficará a cargo da Dr.ª Ferreira Leite e do Dr. Passos Coelho? Duvido que consigam...
Já o Dr. Lopes, esplendoroso, poderá arengar umas tiradas improvisadas e perturbadoras sobre o que é isso, inevitavelmente com a ajuda do Dr. Loureiro e do Dr. Jardim em jeito de uma demagogia paroquial, caciqueira e porque não romântica...
O Dr. Loureiro é "santanista"?
Só podia.
È este o Lomba que apoiou o Cavaco nas presidenciais? Ah, bom!
Mas, afinal, já são os políticos que mandam nisto? desde quando?
Ou serão os patrões que aguardam o TGV, o aeroporto, a obras da beira rio, as novas redes televisivas, estratégicamente conduzidas para a véspera das eleições, os influentes juristas, a comunicação social e o mais que por aí anda a puxar a brasa à sua sardinha?
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