A dra. Ferreira Leite está sempre a prometer que não atirará "a toalha ao chão". Desta vez respondia a Menezes que lhe asseverou, quando muito, um "terceiro lugar". Menezes, afinal, não consegue estar calado. Janta, sempre que pode, acompanhado para poder dizer umas baboseiras. Não é difícil imaginar o que tem sido o jogo dos caciques locais, das "concelhias", das "distritais", em suma, desse mundo sinistro que é a vida de um partido qualquer que ele seja. Somos governados, de há muito, por criaturas geradas por esta "estranha forma de vida". Não importa a origem. Fruto desta permanente e rasca "teoria da conspiração", o dirigente partidário não evoluiu muito desde o "rotativismo" e desde 1ª República. Atolado em lugares-comuns, rodeado de gente pouco recomendável, obrigado, se for caso disso, a fazer figuras tristes (até Manuela já disse não possuir vocação para "actriz" e Sócrates fumou escondido atrás de cortinas como um vulgar adolescente), o dirigente partidário só se "aguenta" enquanto a tartufagem - e se a tartufagem - permitir que ele se aguente. Menezes "atirou a toalha ao chão" provisoriamente. É a "massa" de que é feito que anda atrás dos seus putativos sucessores, mais umas quantas notabilidades irrelevantes em termos de votos internos. E tudo isto porque, depois, é preciso escolher deputados ou, no limite, um primeiro-ministro. A história recente mostra que, afinal, qualquer um serve. Não vale a pena tanto incómodo e tanto circo.
5 comentários:
os canalhocratas imbecis dominam os partidos e comandam esta republiqueta de comissários politicos, bufos e aleijados mentais vindos das várias jotas.
os javardos fossam na pocilga com piercings no focinho
PQP
A Manuela é uma pessoa digna.O Menezes um javardo do pior que há na politica portuguesa.Quem põe ambos no mesmo plano é um imbecil que merece o miserável regime politico que destrói Portugal.
Alguém, por uma vez que fosse, já se quetionou porque é que isto é assim?
Esta opera bufa em que a nossa (deles) política se especializou está a pôr este país de rastos e não dá mostras de se emendar. E, diz muito bem, começa nas concelhias, quintinhas cada vez com mais poder, onde a bagunça e o nepotismo começam, transformadas em locais de "peregrinação" dos que almejam a conquista das cúpulas do poder. Este poder fragmentado deixa "isto" em roda livre e à margem de qualquer ordenamento coerente (exemplo, a extensão do sistema de saúde a Cuba). Sem seriedade, sem vergonha, não vamos lá.
Não exageremos, porque não são nem melhores nem piores que os Berlusconis, Sarkozis, Zapateros, etc. São iguais e nós temos a tendência para só cascarmos nos nossos. de qualquer forma, parece-me que o Fontes Pereira de Melo, bispo de Viseu, Dias Ferreira, Hintze Ribeiro ou o João Franco, estão a anos-luz disto que hoje vemos. Para te dizer a verdade, saíram esrrapachadinhos ao Afonsinho Costa. Em tudo, desde a demagogia, às vigarices e cacicagens.
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