27.5.08

IMPROBABILIDADE

Os "idiotas especializados" de Bruxelas recusaram a proposta do presidente Sarkozy no sentido de limitar o IVA incidente sobre os combustíveis. Mesmo assim, o nosso dr. Pinho "pediu" à Comissão de Barroso para "identificar medidas a curto e a médio prazo que possam minimizar o efeito negativo da escalada do preço do petróleo." Pinho, pelos vistos, percebe que o "demónio" anda a solta (isto para o citar), embora ignore o que deva fazer para o domar. Este imbróglio não estava previsto nas fichas do senhor primeiro-ministro. O "ar" do homem nas jornadas parlamentares da seita não enganava ninguém. Silva Pereira, o mimo do "querido líder", já avisou por ele que algumas "metas" com que o governo se havia "comprometido" vão ter de ficar "adiadas". Nunca é esdrúxulo recordar a palavra do Grande Morto de Santa Comba Dão. Em política, o que parece é. E o que parece é que está a gerar-se uma espiral de improbabilidade - aqui e na Europa - para a qual a nomenclatura de serviço, por natureza improvável, não tem manifestamente arcaboiço. Isto promete.

7 comentários:

Anónimo disse...

zé chavez está sem petróleo ao preço que contabilizou, sem economias para comprar mais caro.vem aí novo e inevitável apertar do cinto.serão os "aparate-chiques" a falar das desgraças.porue
zé chavez continua sempre em festas ..."hasta quando!"
PQP

Nuno Castelo-Branco disse...

Se o que parece é, então existe já a certeza absoluta de uma catastrófica erupção social em quase toda a Europa e nem sequer podemos prever quanto tempo passará até à ocorrência. Não podemos igualmente imaginar o que sairá de uma explosão dessas, agora que a URSS morreu para sempre. Um novo socialismo-nacional ou nacional-socialismo "de rosto humanóide"? Não sabemos.
O que é claro para todos é que caminhamos rapidamente para um ponto do qual será impossível fazer marcha atrás. Catastrofista? talvez ainda seja um exagero, mas dentro de 15 dias até poderá ser esta uma posição extremamente optimista. E o que dizer das despudoradas publicações de relatórios de lucros bilionários das petrolíferas - da GALP, por ex. -, ao mesmo tempo que os governos tentam liquidar a presença do Estado em empresas lucrativas, entregando-os ao devorismo dos grandes grupos económicos.
Ainda hoje, o M. Soares escreveu um artigo que focava alguns pontos de comum interesse. É verdade que ele foi parte da causa e que aquilo que hoje vem dizer, é a simples colocação em artigo, daquilo que todos sabem. No entanto, é verdade e julgo que temos que repensar a verdadeira natureza deste "liberalismo" que não interessa a ninguém. a menos que queiram a queda apressada do regime. se for este o caso, é melhor não dizermos seja o que for e remetermos-nos à simples expectativa.
O que o Sarkas disse hoje, é o mínimo a fazer. se a comissão não quiser, paciência. Um dos grandes que dê o primeiro passo, que o Barroso aquiesce sem mais remédio.

O Puma disse...

Deixe lá o Sarkosi que tem muito

que fazer lá no sítio

Estou preocupado é com a banda

que aqui se masturba com urnas

à vista.Quem quiser gasolina

vá à Galp em Espanha.

Anónimo disse...

O "inginheiro"está num beco sem saida.Todos os seus cálculos para 2009 sairam furados.Agora são só desculpas com o País unanime a malhar no traste.Os ratos começam a pensar como hão-de safar-se do barco.O Maneli do Pinho até já viu o demónio à solta e,qual professor Bambo,deve estar a pensar refugiar-se no Inferno do BES.Quanto ao "inginheiro" faça como os seus predecessores:fuja!E como não há nenhum tacho disponivel em Bruxelas vá fazer companhia ao Menezes.Peça asilo politico em Gaia,a tal nova grande metrópole do Mediterrâneo.

Anónimo disse...

Mas porque é que os "Tugas" agora são "Viriatos", porra ???

Anónimo disse...

Não há por aí uma loja maçónica que os ajude a escorraçar esse demónio?

Anónimo disse...

Talvez haja possibilidade de amenizar o que para aí já se vislumbra.
Para que não aconteça uma tragédia há que alterar o quadro do nosso país.
Antes de sugerir a minha solução, lembro a quem tem o poder, quer seja político, económico ou outro, o que aconteceu em França após a revolução de 1789 e na Rússia depois da revolução de 1917.
Os poderosos da politica e da economia foram simplesmente abatidos.
Não se pretende, de forma nenhuma, a repetição de tais situações, e, por isso. sugere-se, em quanto é tempo: que todas as empresas que têm trabalhadores ao seu serviço iniciem um processo de participação dos seus trabalhadores no lucro puro que obtiverem em cada exercício; que as regras para tal participação, claras e sem subterfúgios, sejam comunicadas aos trabalhadores no início de cada exercício; que a remuneração ou retirada mensal de cada empresário não ultrapasse 4 vezes a remuneração mais elevada que pagar ao trabalhador melhor remunerado; que as ausências, seja qual for a sua origem, não só dos trabalhadores como dos empresários, sejam sempre consideradas no cálculo das participações.
Deverá o Estado isentar ou reduzir os impostos às empresas que derem participação nos lucros aos seus trabalhadores e incrementá-los às empresas que o não fizerem.
Com tal procedimento serão talvez desnecessárias as centrais sindicais e a tarefa de governação do país ficará mais simplificada, o que permitirá a eliminação da chusma de assessores e das viagens turísticas dos governantes.