17.5.08

UM ADEUS PORTUGUÊS


Nem tudo é mau com o acordo ortográfico destinado a "colonizar" a nossa língua. Por um lado, a deputação nacional mostrou, uma vez mais, a "fibra" de que é feita. Por outro, passa-se a ler mais em francês, espanhol, italiano e inglês. Não se perde grande coisa.

11 comentários:

Anónimo disse...

Talvez a vida não seja tão difícil, se fôr "falada" noutra língua.

O português que ouvimos anda podre de mentiras e, infelizmente, as lamentações não pagam os impostos.

Anónimo disse...

devido aos dirigentes portugal é um caso perdido desde que nasceu. até o "céguinho" disse que
"faz fraca a forte gente"
PQP

Anónimo disse...

É impressão minha ou, com todo o ruído mediático que rodeou o cigarro no avião, a aprovação parlamentar do Acordo passou sem ninguém dar por isso?

Da próxima vez que alguma pequena aselhice governamental andar nas bocas do público, olharei com mais atenção para ver o que esconde tal cortina de fumo.

Anónimo disse...

Muito português isto: virar as costas a um brinquedo que se estragou, como fazem os meninos mimados.

Anónimo disse...

Quem sabe se em 2014 não teremos, mesmo a nível oficial, de escrever em castelhano.

Unknown disse...

De colonizadores a colonizados.
Invertebrados e ignorantes , dependentes das esmolas alheias ,vendemo-nos por muito menos que um prato de lentilhas.
Obedecemos , eis tudo...

Tino disse...

Meus Caros

O Aborto Ortográfico só valerá se nós quisermos.

Eu nunca abandonarei a norma ortográfica vigente.

Se todos fizerem o mesmo, só Sócrates e a sua camarilha escreverão em pretoguês. Por sinal não se lhes conhecem muitos escritos e menos livros ainda.

Anónimo disse...

A Grandiosidade de um povo também se mede pela sua cultura de revolta...
e está MUITO dito...o CONFORMISMO é um pecado mortal...é um país de uma Insustentavelmente leveza...

Glória

Anónimo disse...

A cambada política insiste na tarefa de vender os sagrados valores da Pátria.
Com o despudor que é habitual – veja- se o comportamento recente do bacharel arvorado em licenciado e de um ministro reincidente na transgressão de leis – os políticos de merda que nos impingiram aprovaram, contra a vontade da maioria do povo português, povo que, como sempre, não foi ouvido, um acordo ortográfico concebido somente para proporcionar benefícios de carácter económico a determinados sectores brasileiros e àqueles portugueses que também são capazes de se venderem por qualquer preço, mesmo prejudicando o país onde nasceram.
Assim, chocado com tamanha vilania, proponho aos portugueses:
- Que deixem de comprar livros, jornais, revistas e quaisquer outras publicações brasileiras;
- Que deixem de comprar livros, jornais, revistas e quaisquer outras publicações portuguesas em que seja utilizada a nova ortografia que nos é imposta por políticos safados;
- Que deixem de ver na TV programas de índole cultural brasileiros, muito especialmente as chamadas telenovelas;
- Que os estudantes deixem de comprar, para utilizar nos seus estudos, traduções brasileiras, habitualmente péssimas
Os portugueses precisam de despertar da letargia verbal em que se deixaram cair, usando o protesto oral e escrito e recorrendo a outros meios legítimos ao seu alcance.
Os portugueses precisam de se libertar da fauna dos vende pátrias, não pela agressão física como é muito do seu gosto, mas correndo-os com o seu voto depois de sistematicamente contrariarem as suas decisões interesseiras com todos os meios que dispõe.

Anónimo disse...

O debate sobre o acordo foi lamentável e nestes comentários vê-se porquê. Felizmente houve também muitos comentários de Portugal, doutros países de língua oficial portuguesa e de portugueses residentes no estrangeiro cujo tom geral foi de aceitação do acordo e de indignação com os sintomas de patrioteirismo doentio que existem no nosso país. Os críticos do acordo seguiram uma táctica pouco inteligente: aceitaram como aliadas suas pessoas com problemas de relacionamento com a história do colonialismo, com complexos de superioridade e/ou inferioridade em relação aos países cujas independências resultaram da rebelião contra a potência ocupante (Portugal). Ora, felizmente, essas pessoas são hoje minoritárias na sociedade portuguesa e, portanto, os argumentos xenófobos a que recorrem acabam por "manchar" a causa dos peticionistas contra o acordo. Lamento-o, porque entre os peticionistas há muitas pessoas de valor, com provas dadas na cultura portuguesa. Infelizmente, em Portugal, assiste-se frequentemente a estas arengas contra os "poderosos" que só visam impedir reformas. É por isso que, frequentemente, tem de haver autoridades decididas a avançar apesar das petições.
http://www.enxuto.org

Anónimo disse...

Este Miguel foi pago por quem?