Manuela Moura Guedes volta logo ao Jornal Nacional da TVI. Livre, espera-se, como sempre.
Adenda: Escusam de perder tempo a enviar "comentários" - anónimos ou assinados - a insultar a jornalista a exemplo, aliás, da mediocridade e da insignificância a que alude Pulido Valente na crónica do Público. Não passa um.
11 comentários:
Meu caro e digníssimo João Gonçalves, os meus respeitosos cumprimentos. Sempre a considerá-lo.
Ainda gostava de saber por que razão a ilustre jornalista Dr.ª Manuel Moura Guedes se prestou para, no passado não muito longínquo, ser deputada na Assembleia da República pelo CDS/PP, quando, todos sabemos, que o espírito dela e sua forma de ser são contrários à ideologia daquela força partidária. Não direi que foi um tempo perdido a sua presença naquela bancada parlamentar, porque se aprende sempre qualquer coisa, mas que não terá sentido ter sido muito útil à sociedade e ao País, lá isso não.
O seu regresso à TV, logo à noite, como apresentadora do Jornal Nacional da TVI, é desejado por uma grande parte dos telespectadores daquela estação televisiva.
Não vale a pena perdermos tempos com detalhes, porque o Fernando Pessoa lá sabia o que dizia e previa, quando se referindo ao símbolo "nacional", o considerava
(...) “contrário à heráldica e à estética, porque duas cores se justapõem sem intervenção de um metal e porque é a mais feia coisa que se pode inventar em cor. Está ali contudo a alma do republicanismo português – o encarnado do sangue que derramaram e fizeram derramar, o verde da erva de que, por direito mental, devem alimentar-se”.
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Quanto ao facto do regresso de Manuela Moura Guedes, ainda bem. Não tem papas na língua e num país de punhos de renda, isso é bom.
Ainda bem que fechou a caixa de correio a todos aqueles que desejariam zurzir na Manuela. Não sendo seu fã, é uma pessoa que admiro pela frontalidade. As TV's precisavam de mais gente como ela.
A ver vamos o que sai do programa ( que não vou poder ver em directo), mas confesso que não estou muito optimista.
A Manuela é uma lufada de ar fresco em matéria de liberdade de expressão.Quem a zurze zurzido deverá ser.Será que os camaradas da Prisa já perceberam que "the times they're a changing"?
No 'jornal' da "Manela", o major falou, gritou, ralhou, etc. para 'afirmar e confirmar' a sua inocência.
Não precisava de elevar a voz; todos sabemos que tem TODA a razão.
Mais adiante, diz Bagão Félix : - O código da memória é mais importante do que o código do trabalho (tal e qual).
Não são pérolas ... são diamantes !
Uma estação de televisão não pode estar 90 minutos a publicitar («Mais à frente...») uma nova rubrica, dita Glórias da Semana, da autoria de Vasco Pulido Valente, e depois essa nova rubrica constituir, afinal, a leitura, pela pivot do telejornal, de comentários escritos por VPV, os quais, intercalados com imagens, e «ditos» no tom MMGuedes, parecem um prolongamento jocoso do noticiário. A isto chama-se VIGARICE. Não tem nada a ver com a pivot. Tem a ver com a TVI. É vender gato por lebre.
Vi e não gostei.
O comentário sobre a prosa de VPV já está aqui feito e muito bem feito.
MMG não conseguiu um registo coerente, ora semi-cómica ora a esbugalhar os olhos não deu tom às entrevistas.
Como Jornal Nacional visto de fio a pavio não teve um toque de seriedade que é de bom tom em noticiário.
Não vou voltar a ver, prefiro a estatal RTP.
Caro João Gonçalves, vejo muito pouca TV mas, quando calha aparecer a Manuela M Guedes mudo de canal. Não faço ideia se ela é boa ou má profissional e não me interessa, mas aquele ar feroz de quem se perpara para dar uma dentada no tele-espectador, as caretas que faz, o espavento da maquilhagem e de um modo geral o espalhafato com que ela diz as coisas mais insignificantes, faz um sujeito pacífico como je, fugir a sete pés para o National Geographic mais próximo. Se não quiser não publique e amigos como dantes
Tal como previra em comentário anterior, foi uma desilusão. MMG merecia mais e os espectadores também. A TVI continua a brincar connosco.
Caro João Gonçalves
Foi com alguma perplexidade que constactei que, pela primeira vez, fui aqui alvo de censura.
E em relação a isto gostava de dizer o seguinte: Se abre a caixa de comentários não deve limitá-los ao que quer ler, pricipalmente se não for utilizada linguagem grosseira e ofensiva, o que de todo não aconteceu. Em segundo lugar nem sequer falei mal da dita jornalista. Por último, e para que me compreendam no caso deste ser editado, como vivemos num país livre, por muito que lhe doa, devo explicar que o meu comentário só remetia os leitores para um blogue livre que escreveu sobre a censura que o JG decidiu colocar em relação à santíssima senhora...
Olhe que realmente há coisas muito dificeis de entender, principalmente vindo de alguém que um dia me escreveu que o que era interessante nos meus comentários por aqui era o facto de nem sempre estarmos de acordo e que isso é que era enriquecedor. Lembra-se?
Pois, Nuno. E mantenho. Acontece que o comentário não era seu, como bem diz. Para além disso, o corajoso autor do blogue que citava não aceita comentários anónimos sendo ele um. Aqui, ao menos, alguns anónimos são aceites. Quanto à censura, eu avisei que a praticava. Abraço.
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