27.5.08

O PRETTY BOY NO SEU LABIRINTO


Mário Soares, ao arrepio das graçolas alarves e das baboseiras que se escrevem na blogosfera que lhe é afecta, já percebeu que o "pretty boy "satisfaz plenamente" o PC e o BE, isto é, quanto mais "pretty boy" mais eles crescem contra o PS. O Daniel Oliveira dizia-me ontem à noite que não fazem, aliás, a coisa por menos de vinte por cento para os dois em 2009. Se a dra. Manuela emergir, é natural que a direita que deu a maioria absoluta ao fumador furtivo regresse a casa ou, no limite, fique em casa. Finalmente, nos Açores, Manuel Alegre, a "consciência", arrematou o sr. César como um verdadeiro socialista, um socialista que "não é de plástico". Cheira-me que o "pretty boy" vai regressar rapidamente ao vício.

6 comentários:

Anónimo disse...

de longe em longe soares tem um vislumbre de lucidez. o seu ego rivaliza com o do "pritibói".alegre deu uma de argel. o açoriano parece ter "rabos de palha".a embrulhada é patente porque "a miséria não tem lei". o priti é um saloio deslumbrado e sabe apenas debitar palavras e fazer corridas até ser corrido. espero que os pobres não corram atrás dele
PQP

Anónimo disse...

O muito rico e totalmente opaco Soares,ex-Pai da Pátria,vem dar lições sobre pobreza.Ah!ganda socialista que não é de plástico,de meia-tigela ou de gaveta!Moral da estória:os grandes dinossauros do Socialismo dos tráficos estão a ficar inquietos.O Só-cretino falhou redondamente e com ele o regime caminha para a débâcle.Começa a cheirar a bode expiatório e a "pretty boy" esturricado.Alguém ainda se lembra do "pobre" Guterres?

Anónimo disse...

Está a ver que isto de ter bases ideológicas, ainda que mínimas, faz toda a diferença!

É o que falta ao PSD, CDS e ao feitor S ...

Meditem!

Nuno Castelo-Branco disse...

Pois sim, mas para que servem esses 20%? É a única questão a colocar. Não me parece que o modelo económico apontado como paradigma pelos órfãos de Trotski e de Estaline, encontre terreno fértil neste nosso mundo. 20%? Então é a garantia da ingovernabilidade, a menos que a troco de um ou dois ministérios de encher o olho - Cultura (que tem pouca mas está convencido do contrário) e Educação (virtuais peritos no tema) -, o BE embarque no bote da coligação. Então já estaria o novo MES prontinho para tomar conta do PS. No fundo, é isso mesmo que querem.

Anónimo disse...

vocês são uns patuscos!

Anónimo disse...

Snr. João Gonçalves permita-me que dê conhecimento de um trabalho que fiz para aqueles que se insurgem contra as críticas que se fazem, e bem, ao patriarca do PS



Num jornal de publicação mensal do concelho de Sesimbra, li um escrito da autoria de quem foi, em tempo passado, titular de uma pasta governamental.
Tal escrito, que falava de uma “aula inicial” dada por um “professor”- professor? De quê? - que arengou sobre o “O socialismo e o futuro”, continha passagens da “lição” dada por quem é considerado por uma cambada de papalvos o “patriarca” dum partido que se intitula de socialista mas cuja prática só tem cabimento num socialismo de merda,
Como socialista, não tem ponta por onde se lhe pegue, não passando de uma agência de angariação de tachos e de distribuição de benesses.
O autor do escrito confessou não se atrever a comentar a lição, preferindo fazer uma síntese das grandes linhas do pensamento do “professor”. Como, por amizade, não quis fazer comentários, faço-os eu, apesar das minhas limitações.
Disse que o “professor” começou por afirmar: a palavra socialismo não está hoje muito na moda, mas garantiu que, mais ano menos ano, vai voltar a estar em moda – e com que força. E não está muito na moda por causa dos cabrões socialistas que, quando alcançaram o poder, mataram para cima de cem milhões de inocentes e continuam a matar sempre que podem. Também deixou de ser moda por causa dos socialistas interesseiros, aqueles socialistas de merda que proclamam constantemente o seu ideal socialista mas que o postergam quando tal ideal colide com os seus interesses mesquinhos. Não foi o que o “professor” fez quando meteu o socialismo na gaveta por recear perder o poleiro de Belém? E como pode a palavra socialismo estar na moda se o povo conhece a atitude daquela chusma de empresários, de médicos, de advogados, de engenheiros, de arquitectos, etc. que berram por todo o lado o seu socialismo, mas que nunca o praticam. Como pode a palavra socialismo vicejar se o povo é humilhado, enganado, espezinhado, aldrabado, vigarizado, maltratado por todos os socialistas de merda? E pode, não o nego, vir um dia a estar na moda, simplesmente porque a memória do povo é muito curta.
Cai muito bem, todos nós sabemos, dissertar, como o fez o “professor” na sua “lição”, sobre as gritantes desigualdades existentes no nosso planeta. É geralmente um prazer denunciar desigualdades quando estamos muito cá em baixo e confrontamos a nossa situação com a daqueles que estão muito lá em cima. Naturalmente que o “professor”do socialismo de merda está muito incomodado com a distância que vai da sua fortuna pessoal para a dum Bill Gates, dum Belmiro de Azevedo e de outros. Mas o certo, certo, é que anda bem comido e melhor vestido. E se está realmente preocupado com aqueles que estão na miséria porque não abdica de parte do que tem para socorrer os que realmente precisam? Dando o exemplo preconizado há dois mil anos pelo primeiro e mais puro socialista.
Num Domingo de Agosto último, no final duma celebração religiosa a que me foi permitido assistir, foi pedida pelo celebrante a atenção para a solicitação que ia ser feita por uma mulher. Esta dirigiu-se à Assembleia solicitando o auxílio desta para a obtenção de camas articuladas para doentes sem posses que delas precisavam.
E porque que é que estes infelizes não recebem do Ministério da Saúde as camas que precisam? A resposta é sempre a mesma: Não há dinheiro. Mas o socialismo de merda já tem dinheiro para pagar a uma chusma de assessores, para comprar carros, para pagar a uma caterva de motoristas, para deslocações escusadas, até para inaugurar poucos quilómetros de estrada, para contratar figurantes para escolas que recebem a visita de certos marmanjos que se dizem socialistas e trazer do interior muito papalvo para figurante de certos actos.
O “professor” mostra, mostra apenas, entenda-se, que tem muita pena dos deserdados. Mas será que ele já fez as contas ao número de camas e não só, que poderiam ter sido compradas com os 200 000 contos que um patarata destinou para a fundação que a sua caca ambicionava mas a ser paga pelo povo, porque no que é seu não se mexe. E teve o topete de falar da crise financeira iniciada pelo governo do correligionário que lhe fez a benesse de tal importância. E sabe-se que é com imbecilidades de tal jaez e muitas outras que o povo, por culpa do jornalismo que temos, nem chega a conhecer, que as crises começam.
E não pensou no que poderia ter sido feito, a favor dos que dormem na rua, com o edificio que a Câmara de Lisboa, da presidência de outro que tal, que, por coincidência é seu filho, deu, conforme informou igualmente a comunicação social, para a dita fundação?
A dado ponto o “professor”, que aprecia muito falar às massas, disse: Refiro-me sim, a reformas sociais a sério que assegurem a sustentabilidade e o desenvolvimento do modelo social europeu, para libertar as pessoas – todos os nossos concidadãos – da angústia do dia de amanhã…E não surgiu na altura um raio que o partisse. Então não querem lá ver que este “bacharel do ensino” tem a ousadia de dizer agora que deve ser feito aquilo que foi incapaz de fazer quando foi primeiro-ministro e que também não o incentivou quando infelizmente passou a ocupar o palácio de Belém.
Quando se refere ao modelo social europeu está praticamente a pôr de lado o socialismo cristão, o socialismo puro, o único que interessa fundamentalmente ao povo faminto, que muito sofre por não ter qualquer tipo de protecção eficaz. Mas este socialismo não lhe interessa, como é demais evidente, porque iria pôr os seus filhos e os seus netos a trabalhar no duro.
Como primeiro-ministro, preocupou-se mais com os banquetes em que podia discursar, como é do seu gosto, e comer de borla.
Por certo já se esqueceu do banquete que deu no Brasil, que alargou ainda mais o fosso que separa os que comem bem e de graça daqueles que passam fome, muitas vezes por causa de certa aselhice fruto da incompetência de muitos políticos, como é o seu caso. Defendeu-se na altura, para justificar o seu comportamento absurdo, com a patacoada da dignidade da Pátria, Pátria que ele e outros como ele já tinham posto quase na banca rota no curto período de 2/3 anos.
Em “lição” tão magistral não podia faltar uma referência ao terrorismo para poder, uma vez mais, “escoicinhar” a América.
O “professor”, que se julga um luminar da política, entende que o terrorismo se elimina pela via diplomática, através do diálogo. Não creio que seja essa a via como não acredito também no uso da força. Astúcia, astúcia e astúcia, esperteza, esperteza e esperteza é o que é preciso para o eliminar.
Que cada país crie um serviço de informações eficaz, que possibilite o conhecimento, em tempo útil, daquilo que cada cidadão, sem excepção alguma, faz. Quando for possível saber, com toda a certeza, a actividade a que cada cidadão se dedica, o que compra e o que vende, as deslocações que faz e para onde as faz, e as relações de amizade que mantém, quem visita e quem recebe em sua casa, o terrorismo sofre um rude golpe. E não só o terrorismo mas também a droga, a pedofilia, o tráfico de seres humanos e todas as actividades ilegais. Será um sistema perigoso, mas é, na minha opinião, o mais seguro.
Para ele a América só é boa quando o ajuda a chegar a primeiro-ministro e a saltar para o poleiro da Presidência da República e quando manda os seus filhos combater na Europa para a libertar das bestas apocalípticas que as políticas interesseiras e frouxas de políticos sem arcaboiço e com falta da indispensável visão fazem surgir de tempos a tempos.
Considerou um erro as guerras no Afeganistão, no Iraque e no Líbano. Mas o erro não está na América, a quem num ápice eliminaram perto de 3000 vidas, é bom não esquecer. O erro fundamental está na forma como foi constituída a ONU. Se se entende que a democracia é o melhor sistema político; se se considera como sagrada a liberdade política de cada cidadão, se se considera que os direitos do homem têm de ser sempre respeitados, então na ONU nunca deveriam ter tido assento Portugal, a Espanha, a União Soviética, a China, a Coreia do Norte e muitos outros países dos continentes americano, africano e asiático.
Deu-se entrada na ONU a alguns países de regime ditatorial e possibilitou-se nela assento também a toda a canalha política do planeta, por causa de interesses inconfessados mas sobejamente conhecidos, e o resultado está à vista: uma organização que consome milhões, mas sem força para impor o cumprimento das decisões que toma.
E se a ONU e a NATO alguma coisa ainda fazem, isso deve-se aos Estados Unidos da América, que o “professor” nunca o esqueça, que sacrificam muitas vezes os seus filhos em causas que só indirectamente lhe dizem respeito e ao dinheiro que nelas injectam, em contraste com os cágados europeus que só sabem proclamar que os USA se querem tornar polícias do mundo, quando são eles que, com a sua incapacidade comprovada, os empurram para tal tarefa.
Atrevo-me a transcrever uma outra grande parte da sua “lição” por considerá-la um mimo: Vivemos uma crise da democracia dos partidos e, também, crise do socialismo democrático bem como das democracias cristãs europeias, as duas famílias políticas que mais contribuíram para o sucesso da União Europeia. Como sair desta situação tão perigosa? Tentando (note-se: apenas tentativa) corresponder às expectativas das pessoas, a começar pelos mais humildes e necessitados (é preciso ter muita lata para discorrer assim) e, quando no poder, procurando resolver os seus problemas. É isso o que hoje nos deve interessar (disse muito bem hoje, porque já está fora do poder, porque quando o teve assobiou para o lado). Os cidadãos estão fartos de promessas não cumpridas (ele tem muita autoridade para o afirmar). Desconfiam dos políticos e dos partidos democráticos (esta afirmação é uma perfeita e completa auto crítica), independentemente das suas promessas que, aliás, no plano ideológico pouco se diferenciam. Importa, por isso, que os políticos tenham consciência dos riscos que correm (atenção a esta afirmação, porque disto ele percebe; não foi por causa do risco que corria que meteu o socialismo na gaveta?). Procurem não ser demagogos (olha quem fala; se tivesse tido o cuidado de consultar o dicionário da Porto Editora veria que a palavra demagogo lhe assenta como uma luva) e não fazer promessas que não possam cumprir. Tentem não ser autoritários ou arrogantes. Porque a cidadania, nas nossas sociedades democráticas, existe, bem como o espírito crítico. Não o esqueçamos. Quer isto dizer, que é indispensável que os partidos revejam a sua prática com sentido de responsabilidade e que os políticos o façam igualmente. O mundo de hoje é extremamente cruel. Os políticos precisam de ter consciência dos seus deveres, a todos os níveis, para com a Comunidade. E os socialistas devem procurar demonstrar que as suas vidas são a prova dos seus ideais e de que estiveram sempre do lado dos mais pobres, dos oprimidos e dos mais desfavorecidos. Desinteressadamente. Política e negocismo (esta do negocismo deve estar no mesmo nível dos acordos (ór)) , do meu ponto de vista, continuo a pensar, são incompatíveis.
Há crise na democracia dos partidos, no socialismo democrático e nas democracias cristãs? Sem dúvida que sim. Mas tal crise existe por causa dos bandalhos de toda a espécie que neles se introduziram unicamente para a satisfação dos seus interesses pessoais.
Ele bem tentou corresponder às expectativas das pessoas. Mas não conseguiu. E não conseguiu porque a sua vaidade, a sua ambição, o seu gosto por discursatas (rodeado sempre de uns tantos pataratas que até aplaudem as suas sandices), jantaradas e passeatas, o prazer em cavalgar tartarugas e de ser protagonista em “façanhas” quejandas a isso se opuseram.
Sem dúvida que os socialistas para não serem socialistas de merda como realmente são, têm de demonstrar que - desinteressadamente, mas de verdade e não a fazer de conta -, as suas vidas servem para provar os seus ideais e de que estão sempre do lado dos mais pobres, dos mais oprimidos e dos mais desfavorecidos.
Acontece, porém, que actuam precisamente ao contrário, porque em primeiro lugar está a satisfação dos seus interesses. O governador do Banco de Portugal ganha mais que o seu homólogo dos USA. O ministro das finanças, que badala a necessidade de sacrifícios para se poder sair da crise, não prescinde do subsídio de residência, o mesmo acontecendo com outro ministro que tem o domicílio na Madeira. E muitos outros casos se poderiam citar.
A dado passo da sua lição, que a sua vaidade naturalmente lhe segreda ter sido magistral, afirma: Sócrates exerce o poder há cerca de dois anos, em condições de extrema dificuldade. Temos de ter consciência disso e perceber que não se pode fazer omeletas sem partir ovos…
Mas as condições de extrema dificuldade não foram criadas pelo seu correligionário, autor do pântano, que deu grossa maquia, que nos saiu do bolso, para a concretização do seu desejo ignaro de ter uma fundação com o seu nome? E as tais condições de extrema dificuldade não se apresentaram também a Durão Barroso e a Santana Lopes? E não lhes era lícito também partir alguns ovos?
Como não podia passar sem o fazer, aproveitou a oportunidade para lembrar, embora de forma indirecta, aquele grande estadista que o mandou passar umas férias para S. Tomé e Príncipe: Com o 25 de Abril as pessoas deixaram de se considerar súbditos e passaram à categoria de cidadãos.
A “lição” destinou-se apenas a menores de 30 anos? É que para estes é fácil impingir a aldrabice. Mas para mim e pessoas da minha idade, que sejam amigas da verdade, não pega. Não pega porque nem eu, nem os meus familiares, amigos ou simplesmente conhecidos fomos súbditos fosse lá de quem fosse, fizemos sempre o que nos apeteceu, desde que permitido por lei. Não podíamos entrar no campo da política? Pois não. Mas isso foi o preço que tivemos de pagar por causa da canalhice, da imbecilidade de muitos republicanos, democratas, socialistas e não só, e laicos; por causa das tentativas de assassinato do homem que procurava tirar o país do lodaçal republicano; por causa do perigo soviético.
O vocábulo súbdito que o “professor” utilizou destinou-se a produzir o mesmo efeito que a palavra fascista que depois do 25 de Abril não lhe tem saído da boca para cativar as massas, embora utilizada impropriamente. Para não persistir no erro devia consultar o trabalho de Maurice Duverger com o título: Institutions Politiques et Droit Constitutionnel, edição de Presses Universitaires de France. Verá que nunca mais se engana. Estão lá explicados todos os “ismos”.
A terminar a “lição”expressou a sua certeza de que o socialismo e a liberdade continuam a ser o futuro do mundo.
Este “professor”, grande demagogo, gosta de fazer afirmações para agradar às massas. Como pode ele ter tal certeza se os futuros simpatizantes do socialismo forem como ele, que, por conveniência, meteu o socialismo na gaveta? Não estão outros, actualmente, a fazer o mesmo e até muito pior, seguindo as lições de Salazar?
O partido designado socialista alcançou o poder absoluto. Porque é que o “professor”não exige já a instauração do socialismo cristão, do socialismo puro, do verdadeiro socialismo, do socialismo livre de toda a merda que ele e os seus correligionários lhe introduziram?