22.4.06

LER OS OUTROS

Vale a pena, por ser insuspeito, seguir as sugestões de Vital Moreira sobre "medidas para reduzir o défice das contas públicas" no Causa Nossa. A primeira - estabelecer um limite máximo para as pensões de reforma - é de elementar equidade. Algumas das reformas mais ou menos milionárias que foram recentemente divulgadas pelos media resultaram não exactamente dos "descontos" efectuados ao longo da vida profissional pelos respectivos beneficiários e ex-funcionários, mas antes da circunstância de terem terminado a carreira em determinados lugares que lhes trouxeram automaticamente um acréscimo salarial repercutido na pensão de reforma (p.ex. um técnico superior de 1ª ou de 2ª classe da carreira normal que se aposente como sudirector geral ou director geral, ou alguém de uma carreira especial que se reforme num cargo público para que foi nomeado em comissão de serviço e que lhe conferia determinado suplemento remuneratório sobre o vencimento-base). São os impostos dos "activos" que pagam este "excesso", como bem lembra V. Moreira.

2 comentários:

Anónimo disse...

Agradeço-lhe a transcrição do post do dr. vital Moreira cujo site não costumo ler.Foi com agrado que fiquei a conhecer as suas opiniões sobre as reformas milionárias e faço mea culpa por ter imaginado que VM recebia uma subvenção mensal vitalícia, pelos anos passados na Assembleia e no Tribunal Constitucional.Pelos vistos enganei-me.

Anónimo disse...

O problema está como se pode ver em www.cga.pt nas reformas acima de 4000 euros que são aos montes...
Por outro lado a classe política não dá exemplo de si própria e dos que nomeia e que se pagam como querem vendo-se em geral depois que até nem mereciam tanto por andarem distraídos no seu exercício... como no BP