26.2.11

ELIOT


Nos canais noticiosos do Portugalório tagarelavam sem som. Pouco passa da meia-noite e Eliot "lê-me" o seu poema. Não é preciso mais nada.

4 comentários:

blanche disse...

«And indeed there will be time
To wonder, “Do I dare?” and, “Do I dare?”»

m.a.g. disse...

Quintessência! E então lido por ele...
he mastered it.

Anónimo disse...

"In the room, the women come and go,talking of Michelangelo". Estes verso,metidos no poema porque sim,ou talvez pelo som e pela evocação,têm um poder qualquer incantatório que me persegue desde que li o Prufrock há vastos anos. Quando é que um realizador literário (e ainda há alguns muito bons) se lembra de, a despropósito do seu guião, nos apresentar uma sala qualquer,escusa de ser viscontiana,em que algumas mulheres,que escusam de ser esplendorosas belezas,passeiam e falam de Miguel Ângelo,porque não em especial do Moisés de San Pietro in Vincoli,que tanto intrigou o Freud? O Godard,com a sua "loucura" era homem paras isso,mas noutros tempos. Talvez algum portugês original se lembre dessa fantasia,e mereça assim o reconhecimento e medalhas dos Elliotianos

Anónimo disse...

"come and go talking of michelangelo"

uma bacanal de orgasmos e desmaios debaixo dos frescos da Capela Sistina. É certo que Schnitzler, nem com a ajuda de K., chegava(m) (')a imaginação de Elliot...