O adorável Joãozinho Soares estava em directo do Algarve quando cheguei a casa. Ainda o ouvi balbuciar que certos magistrados (procuradores, porventura) têm o ego "sobredimensionado". Ora se alguém em Portugal sabe de egos sobredimensionados é o Joãozinho. Foi criado no meio deles.
8 comentários:
Também disse qualquer coisa sobre a escatologia no jornalismo. Onde é que ele foi desenterrar tal palavra que quer dizer duas coisas completamente distintas mas fantasticamente complementares?!
Concordo totalmente com o autor do post, se existe pessoa em Portugal que, por meio de influência familiar e partidária, se pode considerar possuidor de um egocentrismo exagerado é a personalidade citada, como alguém referiu no passado "há um tipo de orgulho/presunção que é uma opinião excessivamente boa que concebemos do nosso valor. É uma afeição irreflectida, pela qual nos encarecemos, que nos representa a nós mesmos diferentes do que somos..." aplica-se perfeitamente ao político em causa.
O "problema" dos soares foi sempre o excesso de tempo e de dinheiro que tinham em mãos, sem muitas vezes saber o que fazer com ele. O "complexo de riqueza", que Manuel Pessanha tão bem referiu, e que levou soares e Cunhal a entregarem-se a "abraçar a causa dos pobres" levou-os também, a estes beneméritos sociais, a uma arrogância desmedida - como se toda a minha gentinha tivesse de se vergar à sua passagem, e agradecer eternamente. É com isso que eles contam. Depois há toda a história Padre-João-Soares, jacobinismo, republicanismo, aventalismo e toda a espécie de atributos"ismos" de que estas famílias especiais rebentam. Joãozinho é filho de um diletante que fez o curso de direito como voluntário entre uma estadia na grelha e uma ida para o exílio, mas também entre conversas sobre arte e pintores e campanhas presidenciais-1958, excitantes atractivos para estes meninos-bem do progressismo. Nunca tiveram de trabalhar a sério, ou de cumprir horário, ou de apresentar resultados - quais resultados! Recentemente, nunca foram contraditos; e se foram, os autores da afronta certamente pagaram. Toda a gente sempre os deixou fazer tudo. Na verdade, a necessidade de obedecer rafeiramente (seja a uma nobreza, seja a uma linhagem de aventaleiros) está entranhada num certo povo. São esses que lhes fazem a moldura e que lhes incham os seus egos até ao estoiro.
A família soares-barroso deve ser a mais honesta do país, pois em 40 anos nunca viram o seu nome envolvido em casos investigados na PGR.
Ass.: Besta Imunda
Ainda bem que não consegui ouvir. Mas concordo com a sua opinião acerca do JS.
Características de quem é João ??
Bom dia
a troco de quê,a soldo de quem?
junte os trapinhos e faça algo util para a sociedade que tanto precisa
proseletismo ja´nao se usa.ele e você estao gastos
O sr.Soares denominado, não sei se de maneira honrada se de forma jocosa, "O Pai da Pátria" é, na verdade, o maior bacoco que a cretinice portuguesa alguma vez arregimentou; não passa, no entanto, de um chico-esperto vendedor de banha da cobra, dum oportunista que o que sempre quis e procurou foi protagonismo e bajulação. Em concreto, é o típico soba prepotente que apenas deseja e impõe a todos a sua veneração e seguimento, tal como se se tratasse de um rebanho amorfo. Só podia medrar e vingar no meio de um povo imbecil e cretino. Num povo a sério e com horizontes normais, pelas acções e desmandos que perpetrou contra esse mesmo Povo teria, no mínimo, sido deixado a apodrecer numa prisão perpétua. Assim ainda lhe é permitido debitar impunemente axiomas e baboseiras.
Gostava de escrever assim.
Meia dúzia de linhas e está feito o retrato de Portugal.
Uma interrogação, porque é que continuam a entrevistar estes?
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