Estou a reler, quase quinze anos depois, o Quarteto de Alexandria de Lawrence Durrell. Dos quatro livros prefiro, de longe, Justine e Clea. Neste "entretanto" muitas coisas, boas e péssimas, pessoas, lugares, um cão, uma casa, trabalhos e desastres de diversa natureza aconteceram. O perfume de Justine tem esta extraordinária designação em francês - jamais de la vie. Quando publicar um livro de memórias (mais brevemente do que suponho) - com índice onomástico para assegurar cinco segundos de fama a determinadas criaturas e sem poupar nada nem ninguém a começar pelo autor - dar-lhe-ei esse título, Jamais de la vie. Fixem.
5 comentários:
O "Quarteto de Alexandria" sempre. E a própria Alexandria - hoje muito diferente - também. Embora já não seja, já não o era no tempo de Durrell, como vem narrada no Quarteto. Mas a imagem permanece.
Também pode usar "nunca na vida".
Mas faz bem em preferir a expressão francesa. Não foi certamente conspurcada por um desses palermas portugueses.
Hum... que nome é que tenho de lhe chamar para ter cinco segundos só?...
:)
Aguardo com ansiedade o aparecimento das suas memórias, para ver se há muitos pontos de coincidência com as minhas.
J.G.:
...Ah, o Quarteto de Alexandria do Durrell, o da Serpente Emplumada.
Lembra-me um par de amorosos que repetidamente via pela piscina de Coimbra, era por estas alturas de pico de Verão, e que palavra não diziam e, ele, a Cléa do meu assombro sempre lia, em tradução francesa... Aí havia por vezes também do bom jazz... E revia numa cumplicidade de assombro esses «distantes» dois enigmáticos, um par, que Cléa, Justine, Mountolive e Baltazar liam ou tresliam.
O Justine, perdio-o de edição mexeruca, os 3 outros estão ao lado do Henderson, o rei da chuva, de Bellow, a cinco metros de mim, daqui, fossilizado, 'choa
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